O teste de impulsão horizontal é cobrado em Testes de Aptidão Física (TAF) de concursos como os da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Consiste numa espécie de impulso parado e embora seja bastante negligenciado por muitos concurseiros é uma modalidade que demanda treinamento e tem peso para a aprovação.
Geralmente essa prova é cobrada de duas formas distintas nos concursos: Teste de Impulsão Horizontal Parado e Teste de Impulsão Horizontal em Movimento. Continue lendo para saber mais sobre esse teste e como se preparar para realiza-lo com sucesso.
Teste de Impulsão Horizontal Parado
Preparação Para o Salto
Nessa modalidade o candidato deve se posicionar com os pés paralelos atrás de uma linha de medição inicial. O salto deve ser dado para frente através de um movimento simultâneo de ambos os pés. A distância do salto será aferida a partir da linha de medição inicial até o ponto em que qualquer parte do corpo do candidato tiver tocado o chão. Caso o candidato tenha um desequilíbrio para trás terá a sua distância marcada no local em que a mão ou os glúteos tenham tocado.
Teste de Impulsão Horizontal em Movimento
Nesse teste o candidato deve ter muito cuidado para não queimar o salto, isso acontece quando o indivíduo inicia a prova erradamente e ultrapassa a parte permitida da tábua de impulsão. Os editais geralmente preveem somente duas chances para que o candidato cumpra essa prova. Cometer pequenos erros na execução da prova podem comprometer o candidato e resultar em sua eliminação.
Também é comum que os candidatos cometam um erro oposto ao mencionado acima, como precaução se posicionam muito antes da tábua de impulsão. Isso faz com que percam bastante espaço para a distância total que deverá ser saltada. Ao fazer isso o candidato acaba não alcançando a marca mínima.
Marcação
Marcação do Salto
É importante fazer algumas considerações a respeito da marcação do salto, a largura da linha de saída faz parte do valor que será medido. A marcação será feita no local em que a parte do corpo mais próxima a linha de saída tocar o solo. No momento da aterrisagem do salto o calcanhar do pé mais próximo da linha de saída será a referência para a marcação. Após assumir a posição inicial o candidato não pode receber nenhuma ajuda física.
Segunda Chance
Tente Outra Vez
A segunda chance geralmente é concedida para candidatos que queimam o salto ou não conseguem obter o resultado mínimo exigido. Essa tentativa deverá ser utilizada em no máximo cinco minutos depois da primeira. Caso não consiga realizar o salto na segunda tentativa o candidato é então eliminado.
Mas, Então O Que Fazer?
Com algumas técnicas é possível evitar esses erros mencionados, lembre-se que a marca tem como objetivo ajudar o candidato a atingir a tábua com exatidão com o seu pé de impulsão. Uma das técnicas para ajustar a corrida de aproximação é chamada de corrida inversa, é bastante simples e eficiente.
O ajuste pode ser feito com o auxílio de um amigo, o candidato deve se posicionar sobre a tábua de impulsão de costas para a caixa de areia estando de frente para a pista de corrida. Posicionando-se sobre a tábua de impulsão deixa alguns centímetros, entre 3 e 4 cm, entre o calcanhar e o limite final da tábua (margem de segurança).
O amigo deverá se posicionar na pista de corrida a cerca de 20 a 25 metros da posição do candidato (este está em cima da tábua de impulsão). O candidato deve sair então em sua velocidade máxima partir em direção ao seu amigo usando a perna contrária a perna de impulsão. No caso de quem é destro a primeira passada será com o pé direito no chão.
Chegando ao amigo o candidato deverá passar por ele na sua velocidade máxima. No momento em que isso acontecer o amigo deverá estar agachado para marcar a pisada do pé esquerdo no chão. O ponto deve ser marcado com giz. Canhotos devem fazer o procedimento ao contrário. O candidato deverá sempre sair com a perna contrária a sua perna de impulsão.
Dicas Importantes Para o Treino
Dicas
O ponto de marcação não é fixo, deverá ser refeito toda vez que um novo treinamento for feito. A cada novo treinamento o candidato vai alterar sua velocidade, ou seja, o seu ganho de potência e dessa forma o seu ponto de marcação não será o mesmo. Cada tipo de teste (parado ou em movimento) demanda um tipo específico de treinamento. Os dois testes são executados de formas distintas.
O candidato deve se dedicar a treinos que permitam desenvolver a potência muscular dos seus membros inferiores e a execução da técnica em si. O treino deverá ser dividido nesses dois focos. Um dos treinamentos que melhor desenvolve a capacidade física para esse teste é o treino de Pliometria.
Treino de Pliometria
Saltando
Basicamente pliometria é uma série de exercícios que usam o reflexo de alongamento seguido de uma contração para obter uma reação explosiva. Para fazer esse treinamento você poderá usar uma combinação do peso corporal e um banco de altura variável. Dando o salto e chegando ao solo a força da gravidade gera uma sobrecarga excêntrica.
O ciclo de alongamento-encurtamento contribui para obter ótimos resultados no tocante a potência muscular e em consequência melhora o desempenho nos saltos de impulsão. O candidato em treinamento deve trabalhar com um sistema de periodização, pois quando a pliometria é realizada em excesso pode causar lesões. É necessário ainda fazer um trabalho de fortalecimento das articulações.
Ajuda Especializada
Para ter certeza de que está treinando corretamente para o TAF é importante contar com ajuda especializada. Você pode se matricular num curso focado nesse teste físico ou mesmo contratar um personal trainer. Há academias que estão se especializando em oferecer treinamentos com esse foco, essa pode ser uma boa solução para quem está se preparando para tentar uma vaga num concurso. Estar preparado para o momento da prova é essencial para ter um bom desempenho.
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