https://live.staticflickr.com/65535/50548227918_73b0223bb1_b.jpg
Sabemos que o universo dos games é um dos mais vastos no que diz respeito à diversidade de fãs. Muitos deles ajudam a construir uma comunidade muito forte em torno de seus jogos preferidos.
Em jogos competitivos, por exemplo, os fãs costumam até fazer palpites em um site de apostas esportivas sobre quem serão os vencedores das partidas. Dessa forma, com uma quantidade tão grande de pessoas transmitindo opiniões que consideram certas sobre o empenho de um produto ou jogador, é praticamente impossível que uma premiação não cometa certas “injustiças”.
Desde 2014, o The Game Awards é um prêmio que tem reconhecido os melhores jogos em diversas categorias, sendo considerado o equivalente ao Oscar na indústria dos games. Contudo, como em qualquer premiação, algumas controvérsias podem ocorrer. E assim como a crítica especializada pode escolher jogos que não agradam todos os usuários, nesse artigo, nós destacamos alguns desses casos sobre o The Game Awards, onde a internet fez barulho em “protesto”.
Uncharted 4 (2016)
Uncharted 4 encerrou de forma magistral a saga de Nathan Drake, proporcionando um desfecho digno para os personagens de uma das franquias mais emblemáticas da última geração. O jogo esteve na disputa em várias categorias, conquistando o prêmio em duas delas: Melhor Narrativa e Melhor Performance, com Nolan North no papel de Nathan Drake. No entanto, houve também categorias em que não saiu vitorioso, o que para alguns foi considerado uma grande injustiça.
Stardew Valley (2016)
No ano de 2016, entre os nomeados na categoria de jogos independentes, encontrava-se Stardew Valley, um título desenvolvido por uma única pessoa, do início ao fim. Desde a arte, trilha sonora, jogabilidade até a programação – tudo, sem exceção, foi criado por Eric Barone.
Após anos de dedicação na produção, a persistência finalmente deu frutos: no momento da premiação, o jogo já havia vendido milhões de unidades e recebido elogios tanto da crítica quanto do público. No entanto, isso não foi o bastante para conquistar o prêmio de melhor jogo independente, que acabou nas mãos do game Inside.
Red Dead Redemption 2 (2018)
Red Dead Redemption 2 nos conduz de forma imersiva aos Estados Unidos de 1899, elevando a jogabilidade do seu antecessor a um nível ainda mais alto. Oferece uma ampla gama de opções de customização para armas e montarias, além de proporcionar uma experiência de exploração fascinante. Destacam-se também os detalhes únicos do cotidiano: durante o jogo, a ferrovia é construída, os NPCs possuem rotinas próprias e constroem suas próprias casas, e até mesmo os pelos da sua barba crescem em tempo real! São inúmeros detalhes que enriquecem a experiência do jogo.
God of War possui inúmeros méritos: uma jogabilidade completamente distinta dos outros títulos da série, um sistema de aprimoramento de personagens fluido e uma comovente história de pai e filho que certamente emocionou muitos jogadores. No entanto, não alcança o patamar de Red Dead Redemption 2. Por isso, o prêmio de melhor game do ano poderia muito bem ter ido para o jogo da Rockstar.
Hades (2020)
https://www.trustedreviews.com/wp-content/uploads/sites/54/2020/06/maxresdefault.jpg
Em 2020, Hades acabou não vencendo o prêmio de melhor game do ano, que ficou com The Last of Us 2, outro ótimo jogo. Dessa forma, apesar de não ter sido uma grande injustiça, muitos acharam que Hades merecia ter levado o prêmio para casa.
Um dos argumentos de quem pensa assim é o fato da trama de The Last of Us 2 não ter trazido nada de inovador, já que o tema da vingança é recorrente em várias obras cinematográficas. O jogo apenas aprimorou algumas mecânicas do título de 2013, sem trazer grandes inovações. Em contrapartida, Hades elevou o gênero roguelike, tornando-o mais acessível a diversos públicos. Seu gameplay desafiador, porém fluído, e seu excepcional design de níveis são dignos de admiração, graças ao seu acesso antecipado, que permitiu melhorias antes do lançamento oficial.