Maiores Operações Da Polícia Federal

Operação Publicano:

A operação conjunta foi realizada dentro do Convênio de Cooperação firmado entre a Polícia Federal e a Receita Federal, destinado a combater a corrupção e as fraudes fiscais. A denúncia teve origem na própria Receita Federal que encaminhou a informação para a sua Corregedoria-Geral. Durante as apurações preliminares constatou-se a existência de irregularidades nas declarações de IRPF de diversos contribuintes. A partir desse momento, o assunto foi encaminhado à Polícia Federal para a fase de investigação policial. O prejuízo aos cofres públicos pode superar o valor de R$ 100 milhões.

Operação Publicano

Operação Publicano

Ao todo, um universo de até dois mil contribuintes pessoa física beneficiaram-se do esquema, com a entrega de cerca de cinco mil declarações fraudulentas nos exercícios de 2010, 2011 e 2012. Os contribuintes envolvidos na fraude são, em sua maioria, profissionais liberais com altos rendimentos, principalmente médicos, dentistas e advogados. Para pagar imposto a menor ou receber restituições fraudulentas, os contribuintes informavam valores indevidos de deduções e despesas médicas e odontológicas.

A Receita Federal do Brasil irá revisar todas as declarações envolvidas no esquema, bem como adotará todas as medidas fiscais necessárias à recuperação dos valores desviados da União. O esquema consistia na intermediação praticada por escritórios de contabilidade da Grande São Paulo a clientes interessados em pagar menos imposto de renda ou obter restituições de imposto indevidas junto à Receita Federal do Brasil. Depois de acertar o pagamento de valores com os clientes, os contadores entravam em contato com o servidor da Receita Federal que passava então a monitorar as declarações de IRPF nos sistemas informatizados da RFB. Em diversas situações, o próprio servidor elaborava as declarações de forma a evitar que fossem retidas na malha fina e as transmitia de seu computador pessoal. Há indícios de que o patrimônio do servidor seja incompatível com os rendimentos.

Operação Sanguessuga:

Em 2006, a Operação Sanguessuga da Policia Federal desmantelou uma quadrilha que roubou 110 milhões de reais à saúde. Dois anos antes descobriu-se que uma máfia, que ficou conhecida como a dos vampiros, desviava dinheiro destinado pelo Ministério da Saúde à compra de hemoderivados. A diferença é que os vampiros atuavam diretamente no Ministério da Saúde, enquanto os sanguessugas preferiam agir no Congresso Nacional. O roubo ocorreu na compra de mais de 1.000 ambulâncias para prefeituras de seis estados em cinco anos. Os mafiosos aliciavam parlamentares para incluir emendas de compra de ambulâncias no Orçamento, prefeitos para montar licitações dirigidas e funcionários do alto escalão do governo para liberar rapidamente o dinheiro a ser pago pelas ambulâncias. As propinas eram garantidas com o superfaturamento dos veículos, que chegava a 260% do seu valor. Mais de 40 pessoas foram presas durante a operação.

Operação Sanguessuga

Operação Sanguessuga

Operação Navalha:

Deflagrada pela Polícia Federal em 2007, a chamada Operação Navalha revelou que o empreiteiro Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, conquistava obras públicas mediante o suborno de uma ampla rede de colaboradores no mundo político. VEJA teve acesso à íntegra das provas produzidas pela PF. Esses documentos inéditos demonstram que, quando precisava de favores em Brasília, a turma de Zuleido recorria à bancada do PMDB no Senado.

Operação Zaqueu:

Essa operação pôs na mira uma dezena de auditores do trabalho suspeitos de praticar corrupção na linha de recepção e empresários dos ramos de construção e produtos eletrônicos, acusados do mesmo delito, na extremidade oposta. O mesmo ocorreu na Operação Anaconda, que teve inicio em Alagoas com a denúncia de que um delegado aposentado da PF estava envolvido em um esquema para aliviar a situação de acusados em inquéritos policiais.

A investigação durou um ano e meio, chegou a São Paulo, resultou em nove prisões – incluindo a mais fragorosa, do juiz federal João Carlos da Rocha Mattos – e contou com dois diferenciais: o rigor em relação ao sigilo das investigações e o uso de novas tecnologias nos procedimentos. Na Anaconda, foram grampeadas 181 linhas telefônicas, um volume que seria não administrável no tempo em que as salas de parangonagem da PF eram uma profusão de tomadas e fios, cada um conectado a um gravador.

Operação Satiagraha:

Nem sempre, porém, tudo corre como deveria com as investigações. A Operação Satiagraha conduzida pelo delegada Protógenes Queiroz, investigou crimes financeiros que seriam cometidos por um grupo comandado pelo presidente do Banco Opportunity, Daniel Dantas. Mas a operação também ficará marcada para sempre por ter servido de fachada para o funcionamento de uma máquina ilegal de espionagem que, em ousadia e abrangência, também não tem paralelo na história brasileira. Durante um ano e meio, eles vigiaram e grampearam, além do banqueiro, deputados, senadores, juízes, advogados e jornalistas. Na maioria das vezes, de maneira ilegal.

Ao final, o delegado produziu um relatório que se presta a ajustes de contas pessoais, políticas e empresariais. Pelo fato de as autoridades terem usado o aparelho estatal de forma ilegítima e lançado uma série de acusações mal fundamentadas e formuladas, o resultado é que o banqueiro escapou da condenação a dez anos de prisão por corrupção ativa e da multa de 12 milhões de reais. A decisão foi do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que suspendeu todas as ações da Operação Satiagraha.

Operação Bomboniere:

A Polícia Federal em Pernambuco através da DRE-Delegacia de Repressão a Entorpecentes, deflagrou dia 08.05.2013, a OPERAÇÃO BOMBONIERE em virtude do nome popular bala ou doce dado por usuários ao ecstasy e ao LSD) com o objetivo de desarticular uma organização criminosa com base em Recife PE e Goiânia GO responsável pela distribuição de grande parte da substância entorpecente drogas sintéticas: Ecstasy, e LSD bem como maconha e haxixe) consumidas principalmente em festivais de músicas eletrônicas  nos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas.

A operação começou a ser desenvolvida no início de fevereiro 2012 através de investigações realizadas pela DRE-Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal em Pernambuco acerca da estrutura de uma organização criminosa com base em Recife/PE e Goiânia/GO voltada para o comércio de drogas sintéticas (Ecstasy e LSD) com projeções nos estados da Paraíba e Alagoas.

Ao todo foram utilizados 35 Policiais Federais de Recife/PE e de Goiânia/GO, que cumpriram 05 (cinco) Mandados de Prisão Preventiva e 05 (cinco) Mandados de Busca e Apreensão expedidos pelo Juízo da 2ª Vara dos feitos Relativos a Entorpecentes de Recife/PE, sendo que (03) pessoas foram presas em Recife/PE, e (02) em Goiânia/GO.
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Categoria(s) do artigo:
Brasil

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