Síndrome de Miller

Esta síndrome é um subtipo de outra síndrome denominada de Guillain-Barré, doença auto-imune que se desencadeia através de uma grande infecção, que poderá ser tanto de origem viral quanto de origem bacteriana, sendo assim qualquer pessoa pode ser acometida por esta doença. Outros fatores que podem desencadear o processo da doença são vacinações, especialmente a vacina contra a Poliomielite, anestesia epidural, cirurgia, transplantes de medula óssea ou de órgãos, sarcoidose, linfomas e uso concomitante de penicilina.

Dieker

Dieker

Histórico da doença

Existe na história da medicina e da ciência muitos estudos referentes a Síndromes Genéticas. A síndrome de Miller, sendo um subtipo da síndrome de Guillain-Barré, foi descrita pela primeira vez em meados de 1859 por um médico de origem francesa, chamava-se Jean B. O. Landry, cujos registros a descrevem como uma doença que provoca um distúrbio, especialmente nos nervos periféricos causando a paralisia dos membros, dos músculos respiratórios e da região do pescoço.

Fisher

Fisher

Epidemiologia

Não esqueça que trata-se de uma doença bastante rara que poderá acometer pessoas de qualquer faixa etária, mas os estudos demonstram certo aumento na incidência de casos entre a fase da adolescência e a fase adulta jovem ainda, sendo possível esta incidência em função de uma maior probabilidade de infecções nestas duas fases da vida. Existe também a probabilidade de que os homens sejam mais suscetíveis a esta doença, provavelmente porque a gravidez bem como o uso do anticoncepcional oral ofereça relativa proteção. Pessoas portadoras de Doenças Sexualmente Transmitidas como o HIV estão no grupo de risco da síndrome.

Síndrome de Miller

Síndrome de Miller

Caracterização

Tendo em vista que se trata de um subtipo da síndrome de Guillain-Barré, cabe esclarecer alguns aspectos específicos. Entende-se por Síndrome de Miller uma condição clínica que leva o paciente a uma perda sensorial, uma espécie de fraqueza facial, as extremidades do tronco perdem a sua força bem como o seu reflexo mais intenso e profundo, também a estes aspectos dá-se a nomenclatura de tríade arreflexiva. Os primeiros sintomas são uma disfunção oculomotora súbita seguida pela perda dos reflexos e ataxia. Esta síndrome não costuma ser de alto risco como é o caso da síndrome de Guillain-Barré, mas o tratamento imediato é muito importante para que os avanços da doença possam ser evitados, ou ao menos minimizados. Ela pode surgir em questão de algumas horas e a sua evolução se dá muito rapidamente, em alguns casos a evolução da síndrome de Miller leva uma ou duas semanas. Sua duração é indeterminada, existem registros de pacientes que ficaram acometidos da doença por anos enquanto outros respondem ao tratamento em pouco tempo. De modo geral a síndrome de Miller tem um prognóstico de cura que pode ser considerado como muito bom, embora o diagnóstico não seja fácil, pois são muitos os aspectos que podem dissimular esta síndrome, e sendo rara costuma ser confundida com outras doenças mais corriqueiras.

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Categoria(s) do artigo:
Doenças

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