Hanseníase Dimorfa

Hanseniase Dimorfa

São de tempos remotos as referências da lepra entre a humanidade. Sempre relacionada a fatores sanitários, de pobreza, de promiscuidade esta doença vem sendo atacada desde que foi encontrado tratamento para a doença. A lepra está registrada em livros antigos e as referências são as mais cruéis possíveis. Os indivíduos que eram infectados por esta doença eram isolados e jogados a própria sorte visto que não havia qualquer possibilidade de vacinação ou tratamento para acura.

Hanseníase Dimorfa

Hanseníase Dimorfa

Na Bíblia são referidas pessoas leprosas tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, mas se sabe que outros livros também descrevem esta doença. Hoje na América do Sul o Brasil tem o maior número de pessoas com hanseníase. Políticas públicas da área de saúde vem sendo implantadas nas últimas décadas buscando erradicar esta chaga que ainda assola uma parcela da população. Países populosos como o Brasil onde há grandes concentrações de pobreza ainda vivem com a realidade da lepra rondando especialmente crianças que são mais suscetíveis ao contágio.

Tratamento

Tratamento

Forma de contágio

A disseminação da doença pode ser através de gotículas de saliva que se instalam na mucosa do nariz ou da boca de quem está próximo de pessoa infectada pelo bacilo ou das próprias lesões da pele pelo contato direto de pessoas que convivem com o doente. O teste de Mitsuda mostra se a pessoa é positiva ou negativa à hanseníase, mas não identifica o tipo do bacilo que a infectou. As diferenças estão nos sintomas. No caso da hanseníase dimorfa podemos dizer que é uma das formas intermediária, nem a pior nem a mais amena. Ela é conhecida também por hanseníase bonderline e forma manchas em grandes áreas da pele acometendo os nervos de uma forma mais intensa.

Sintomas

Sintomas

Diagnóstico

Nas unidades de saúde do SUS encontramos o diagnóstico bem como toda a medicação para o tratamento gratuitamente com agentes de saúde altamente capacitados. Muito embora todas estas facilidades, grande parte da população atingida sequer identificou o seu problema de saúde devido às dificuldades de acesso as informações sobre a doença bem como o deslocamento a um destes postos de atendimento especialmente nas áreas rurais das regiões mais pobres do país. Se o Brasil é o país com maior número de pessoas infectadas pela lepra no continente americano e o segundo no mundo, cabe a Índia o primeiro lugar no mundo em população de leprosos.

SUS

SUS

Triste realidade que ainda é enfrentada em tempos que todas as mais avançadas teorias, políticas e tecnologias descobertas pelo homem não são capazes de resolver um problema vital para a sobrevivência da humanidade e do próprio planeta: o desenvolvimento sustentável. Paradoxal realidade é encarar os dados que mostram o maior celeiro do mundo com a maior parte de sua população vivendo sem as condições mínimas de garantia dos direitos como segurança alimentar, saúde e saneamento, preconizados em sua Constituição convivendo com doenças como a hanseníase.

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Categoria(s) do artigo:
Doenças

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