Após reunião no Ministério da Fazendo, alguns representantes do setor de bebidas afirmaram que teremos pela frente aumento de preços que devem superar os 10%. A afirmação se deu após o governo rejeitar a proposta de manutenção dos impostos, o que iria levar os representantes do setor a repassar esse aumento ao consumidor.
Segundo Milton Seligman, vice-presidente da AmBev, da SIndicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja) e da Abir (Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas Não-Alcoólicas), o reajuste feito nos preços pelo governo irá basear-se nos preços de referencia do setor aos quais se aplicam as alíquotas de imposto. De acordo com ele: “Bebidas terão os preços ajustados de acordo com a inflação. Os dados da tabela não são conhecidos e o repasse, que é natural não é claro até esse momento”, afirmou Seligman.
Os reajustes que não ocorrem desde 2009, devem ocorrer nos próximos 60 dias e terão como referencia a inflação acumulada no período. A contra proposta dada pelo setor, na voz de Seligman, era de manutenção dos impostos com a contrapartida de o setor se comprometer em investir R$7,7 bilhões, criando mais de 60 mil empregos e conseqüentemente aumentando a arrecadação federal.
