Princípios Da Agricultura Orgânica

Agricultura Orgânica

Conhecida também como agricultura biológica, a agricultura orgânica é o termo usado frequentemente para designar a produção de alimentos e também de outros produtos vegetais, os quais não fazem uso de produtos químicos sintéticos, como pesticidas  fertilizantes, nem mesmo de organismos geneticamente modificados, e adere geralmente, os princípios de agricultura sustentável.

Agricultura Orgânica

Agricultura Orgânica

A sua base é holística e coloca ênfase no solo. Os seus proponentes, defensores, acreditam que os alimentos tenham qualidade superior a de alimentos convencionais, quando são plantados em um solo saudável, mantidos sem o uso de pesticidas e fertilizantes feitos pelo homem. Diversos países já adotaram padrões e programas para o desenvolvimento e a regulação desta atividade, incluindo o Japão (JAS – Japan Agricultural Standard), a União Europeia (CEE 2092/91), Estados Unidos (NOP – National Organic Program), a Austrália (AOS – Australian Organic Standard/ ACO – Australia Certified Organic), Suíça (BioSuisse) e o Brasil (ProOrgânico –Programa de Desenvolvimento da Agricultura).

Esse sistema de produção, o qual exclui o uso de agrotóxicos, fertilizantes e produtos reguladores de crescimento, possui como base o uso de adubação verde, controle biológico de doenças e pragas, estercos animais, compostagem, rotação de culturas. Ainda pressupõe a manutenção da profundidade e manutenção do solo, sem que suas propriedades sejam alteradas por mio de produtos sintéticos e químicos.

Agricultura Orgânica e o Desenvolvimento Sustentável.

“A agricultura orgânica está diretamente relacionada ao desenvolvimento sustentável”. O mundo está se desenvolvendo cada vez mais rápido, e o homem acompanha a rapidez do desenvolvimento em sua vida, por necessidade. O homem, nesse processo, é desvirtuado do processo produtivo particular de produção de comina, tornando-se um produtor ou consumidor capitalista de gêneros alimentares. Não existe espaço, ou justificativa econômica de mercado, nessa nova ordem econômica, para o produtos da própria comida ou do pequeno produtor. Para se opor a esse sistema vigente, nasce o movimento orgânico.

Agricultura Orgânica e o Desenvolvimento Sustentável.

Agricultura Orgânica e o Desenvolvimento Sustentável.

Qualidade de Vida – um mundo cada vez mais dependente e automatizado da tecnologia, para os adeptos do movimento orgânico, não exclui a viabilidade de uma produção sustentável, que respeite as matrizes energéticas, o ar, o solo e principalmente o ser humano.

De fato, as pessoas que se alimentam de sua produção agrícola, mesmo com a viabilidade de uma produção ecológica, são vistas na sociedade como radicais, já que um retrocesso, o qual alcançou um patamar bastante elevado desde os primeiros fertilizantes, é visto como um retrocesso da própria sociedade, pelos olhos de muitos.

A produção orgânica age contra as ideias de seus defensores, econômicos, conceitos religiosos, práticos, ecológicos e ideológicos.

Motivos Para Consumir Produtos Orgânicos

  • Proteger as futuras gerações;
  • Proteger a qualidade da água;
  • Prevenir a erosão do solo;
  • Prevenir gastos futuros;
  • Promover a biodiversidade;
  • Melhorar a saúde dos agricultores;
  • Rejeitar alimentos com agrotóxicos;
  • Apoiar os pequenos agricultores;
  • Aumentar a renda dos pequenos agricultores (comércio justo, agricultura familiar);
  • Descobrir sabores naturais;
  • Ajuda a preservar pequenas propriedades;
  • Você contribuir para acabar com envenenamento por pesticidas de milhares de agricultores.
  • Ajuda a saúde.

Princípios Da Agricultura Orgânica

  • Uso de adubos orgânicos de baixa solubilidade;
  • O solo é considerado um organismo vivo, e deve ser retirado dele, o mínimo possível;
  • Faz parte do sistema o mato (ervas daninhas). Pode ser usado como abrigo de insetos e como cobertura de solo;
  • Controle feito com produtos naturais e com medidas preventivas.

Características

O estabelecimento do equilíbrio da natureza usando métodos naturais de controle de pragas e de adubação, é o princípio da produção orgânica.

O conceito de alimentos orgânicos não limita-se somente à produção agrícola, estende também à pecuária (caso em que o gado é criado sem hormônios ou remédios), bem como ao processamento de todos os seus produtos, os alimentos orgânicos também devem ser produzidos sem produtos químicos artificiais como aromatizantes e corantes.  A sua essência filosófica pode ser resumida em desprezo absoluto por tudo que seja de origem da indústria química. Desde não muito salientes, são admissíveis, todas as industrias como energética, mecânica, logística.

Não se limita a cultura de produtos orgânicas, a alimentos. Existe uma tendência de crescimento no mercado de produtos orgânicos não-alimentares, como fibras orgânicas de algodão.

Controvérsia

O alimento orgânico é considerado como muito superior a outros alimentos comercias, por muitas pessoas, devido a sua opinião esses alimentos são mais puros, ou seja, esses alimentos possuiriam uma quantidade de resíduos de substâncias químicas menor que os demais alimentos comerciais.

Existem estudos que revelam que os produtos orgânicos, na média, apresentam uma quantidade menor de produtos químicos sintéticos. Porém são também inúmeros os casos de produtos no mercado orgânico com altos níveis de substâncias químicas agrícolas, o que coloca os alimentos comerciais em dúvida vendidos sob essa grife. Esses casos acontecem devido à fraudes e devido à contaminação involuntária. Existe um número grande de certificadores orgânicos, para evitar estes casos, atuando a nível internacional e nacional, alguns deles respaldados por movimentos teoricamente idôneos e antigos, e respaldados por instituições. Existe pessoas que digam que os produtos orgânicos genuinamente, não contém mais riscos à saúde humana, do que os produtos de agricultura convencional.

São objeto de debate também, os benefícios ambientais da agricultura orgânica, tanto por produtores agrícolas por parte da academia, autoridades ambientais e por parte das três grandes empresas mundiais que praticam monopolizam a produção de pesticidas, a Syngenta, a Monsanto e a Bayer.

As pessoas que defendem a agricultura tradicional, relatam que as práticas da agricultura orgânica causas mais danos ao ambiente, que as práticas convencionais. Eles dizem, por exemplo, que preparar a terra para plantar reduz a erosão da terram em comparação com o uso de um arado, quando é usado herbicida glifosato. Os defensores da agricultura convencional argumentam também que as fazendas orgânicas são menos produtivas, elas requerem que uma quantidade maior de terra seja usada para produzir a mesma quantidade de alimento, e provocam uma perda de solo maior. Por sua vez, os defensores da agricultura orgânica explicam que as fazendas orgânicas não liberam herbicidas e pesticidas químicos, e nem causam para o ambiente, drenagem de fertilizantes sintéticos.

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Categoria(s) do artigo:
Meio Ambiente

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