Emprego No Varejo Tem Leve Alta

Emprego No Varejo Tem Leve Alta: Índice Pode Aumentar No Final Do Ano

No último mês de agosto, o nível de emprego no varejo teve leve alta, com um percentual de 0,6% em relação ao mês de julho na região da Grande São Paulo, o que obteve um número total de 954.717 pessoas contratadas com carteira assinada. O resultado foi apurado e divulgado no dia 21 de setembro pela Fecomércio SP- Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo.

Emprego

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Se for comparado com os mesmos meses de 2010, constata-se um aumento de 5,7%. Porém, mesmo com a oferta de emprego em alta, o número de contratados no mês de julho diminuiu um percentual de 4,4% do que se comparado ao mês anterior, junho de 2011.

De acordo com a Fecomércio, o saldo foi positivo devido a um número menor de demissões no estado de São Paulo, obtendo um percentual de 7,75% a menos do que o ocorrido no mês de junho. Foram demitidos 44.799 funcionários no mês de junho, enquanto no mês seguinte, foram registradas 41.239 demissões.

Em nota divulgada à imprensa, a Fecomércio observa que os empresários do setor do comércio varejista mantêm a cautela em relação aos negócios para o segundo semestre deste ano, e dessa forma, pretendem manter o mesmo número de funcionários ao invés de aumentar o número de contratações.

Emprego No Varejo

Emprego No Varejo

Isso ocorre, segundo a Federação, por causa da redução de 1,3% do real faturamento do setor varejista se for comparado com o período de julho deste ano com o mesmo mês no ano passado, conforme estudo feito pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista, pertencente ao Fecomércio.

A entidade também aponta na nota que isso é resultante da instabilidade da economia, tanto no Brasil como nos demais países, bem como somado a pressão nos preços, ao aumento no crédito às empresas, perda de confiança dos consumidores quanto à compra de bens e suas dívidas.

Varejo

Varejo

A Fecomércio nota que existe uma diminuição na renda do consumidor brasileiro, e isso faz com que o comércio varejista passe por uma época de taxas mais modestas, influenciando no faturamento, e tendo como resultado uma convergência de vendas.

Além disso, o comércio reduziu sua rotatividade de funcionários, passando de 5% de junho para 4,6% no mês seguinte. Dentre os setores que registraram os maiores índices foram: calçados, tecidos, vestuário, alimentos, materiais de construção, bebidas, perfumes, decorações e móveis.

Porém, parece que o mês de setembro será mais favorável ao comércio, já que segundo estudos do pelo IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), estima-se que o mês de setembro encerrará com uma alta de 4,8% nas vendas do varejo.

Com a proximidade do Dia das Crianças e as festas de Natal e Ano Novo, o setor do comércio varejista que engloba produtos semiduráveis, como roupas, calçados, brinquedos e livros, espera ter um aumento de 4% a 11% nas vendas de fim de ano, e naturalmente, a oferta de empregos costuma aumentar sazonalmente neste período.

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Categoria(s) do artigo:
Brasil

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