História Dos Cristais Swarovisk

Toda mulher adora se arrumar para sair para uma festa, não é mesmo? Usar roupas da moda, brincos, colares, anéis e outras joias. Claro, além de realçar a beleza, se arrumar da maneira certa deixa as mulheres com um bom estado de espírito.

Algumas mulheres têm verdadeiras paixões por joias. Isso pode ser até brincos de pedras preciosas, mas discretas, até grandes pedras de diamantes, por exemplo. E não podemos negar: as joias, especialmente as pedras preciosas, deixam qualquer mulher mais bonita e elegante.

Uma das joias mais conhecidas no mundo da moda são os cristais Swarovisk. Neste artigo, iremos contar um pouco mais da história da joia, quando ela começou a ser produzida, enfim. Vamos lá?

História Dos Cristais Swarovisk

História Dos Cristais Swarovisk

Definição De Cristal Swarovisk

Um cristal swarovisk é aquele onde a precisão, aparência e é claro, a elegância estão unidos em um só produto. Os cristais são todos de procedência da Swarovisk AG, o grupo que é detentor do nome ‘’swarovisk’’. É sediada na Áustria, em Wattens.

Não pense que o grupo Swarovisk está somente ligado na extração e lapidação dos cristais. Ele também é ligado com outras áreas econômicas, tais como: produção de sinais e outros para estradas e rodovias; pedras preciosas que são sintéticas; produção de instrumentos usados oticamente, produção de máquinas especializadas em cortar, produzindo também abrasivos, enfim.

Definição De Cristal Swarovisk

Definição De Cristal Swarovisk

História

Os cristais Swarovisk tem início quando da criação de uma máquina que era revolucionária: seu corte era totalmente automatizado. O criador, Daniel Swarovisk (daí o nome dos cristais). Devemos dizer que Daniel era totalmente fascinado por cristais, e tinha em mente criar uma máquina que pudesse cortar cristais com uma precisão absurda. Foi aí que a máquina citada acima surgiu, sendo mais rápida e precisa que qualquer equipamento da época.

Mais tarde, quando se mudou com sua família para Wattens, em meados de 1895, Daniel, em conjunto com mais dois sócios, fundou a Daniel Swarovisk & Co, sendo a pequena fábrica especializada em cortes de cristais.

Mas Daniel tinha uma preocupação: O local onde ele residia era uma rota comercial que girava em torno dos cristais. Por esse motivo, Daniel escondia sua tecnologia dos tchecos, seus principais concorrentes no ramo.

A máquina que saiu das mãos de Daniel se mostrou bastante poderosa. Ela tinha o poder de criar várias faces em um cristal, todos precisos e com bastante brilho, o que encanta várias pessoas no mundo. E acredite se quiser, o processo onde uma pedra é lapidada usando essa tecnologia é segredo absoluto.  Hoje, o número de pessoas que sabem sobre o processo é inferior a 160 – sendo que essas 158 pessoas (no total) fazem parte da família de Daniel, algumas participando de forma direta e outras de forma indireta. Mesmo assim, apenas 6 pessoas da família trabalham na área de conselhos administrativos.  É tão rígido quanto ao segredo de produção que nem mesmo visitas ás fábricas são autorizadas.

Foi em 1908 que Daniel, juntamente com seus filhos, encontrou um jeito de produzir cristais em massa, e assim fizeram a construção de fornos de fundição.

Mas só em 1932 é que a companhia de Swarovisk começou, de fato, a despontar para o mercado mundial.  Nessa época, a empresa começou a fabricar cristais próprios, sendo essas joias brilhantes e bem feitas, o que cativou e se transformou em febre em todo o canto do planeta.

Aos anos que se sucedeu, a Swarovisk viu seu crescimento econômico, tanto é que fez com que sua linha de produtos fosse aumentada, trazendo variedades de objetos feitos com os cristais. Desde lustres até aparelhos óticos com precisão inigualável.

A Entrada No Mundo Da Moda

A Swarovisk só começou a ingressar no mundo da moda quando Daniel resolveu fazer parceria com estilistas consagrados e renomados na época como a Chanel, por exemplo. Mas foi com Christian Dior (O fundador da Dior) que o trabalho de cristais com a moda teve uma relação mais íntima. Juntamente com a companhia, Dior queria novos meios de se usar os cristais em suas criações.  Queria uma pedra diferente, mas que fosse bonita e elegante. E assim, juntamente com um joalheiro, que nasceu os cristais que tinham efeito de arco íris. Mas esse efeito se assemelha muito mais com a Aurora Boreal, evento atmosférico que acontece nas regiões polares no planeta. Por causa disso, as pedras com esses efeitos também eram comparados com luzes da aurora que apareciam na Escandinávia.

Um Novo Seguimento: Animais Lapidados

A Swarovisk chegou a abandonar a área de produção de cristais para vestuário, em 1965, passando a somente lapidar gemas com alta precisão.  Mas um dos maiores sucessos da companhia ainda estava por vir: Em 1976, um lustre foi quebrado acidentalmente na empresa, deixando um pingente solto. Por brincadeira, um funcionário pegou e o lapidou, na forma de um rato. Apesar de ser uma brincadeira sem interesses, foi um verdadeiro sucesso, e a Swarovisk lançou, então, várias joias lapidadas em formas animais: cães, patos, golfinhos, camelos, enfim, e até mesmo personagens da Walt Disney, maior conglomerado de entretenimento dos EUA e do mundo. Um exemplo é o ursinho Pooh, que também foi usado como modelo para lapidação das joias.

A Volta Para o Setor De Vestuário

Até meados do ano de 1995 o carro chefe, isto é, o produto que era a ‘’veia de ouro’’ da empresa era justamente a lapidação de animais. Mas isso estava prestes a mudar quando Nadja Swarovisk, que é tataraneta do fundador da companhia, assumiu a presidência do grupo. Ela estava decidida a voltar sua atenção para a linha de vestuário. Para que isso pudesse ocorrer, Nadja arquitetou um plano simples: Chamou os principais estilistas da época, para uma visita á fábrica da empresa. Mostrou a eles o quanto os cristais poderia dar um charme a mais em suas criações, e frisou que a empresa poderia ceder pedras sem nenhum custo, desde que fosse dita que as pedras usadas nos modelos eram Swarovisk. A iniciativa deu certo.

Curiosidade: O nome strass, que atualmente é um sinônimo para brilho, é uma patente da swarovisk, que nomeiam as pedras presentes em seus suntuosos lustres.

Por Francisco Prado

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Categoria(s) do artigo:
História

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