Se você sabe falar um segundo idioma bem o suficiente para manter uma conversa, parabéns: você está entre meros 26% dos adultos americanos, 54% dos europeus e apenas 5% dos brasileiros.
Queremos que você conheça Belina Bubenik, uma menina de 14 anos de Nova Jersey cuja vida é como a de qualquer outra adolescente, mas com uma única exceção: ela já sabe falar sete idiomas. Como isso é possível e quando é que ela tem tempo para assistir ao Netflix ou simplesmente descansar?
“Minha filha Belina estuda chinês, russo, espanhol e francês. Ela também faz aulas de música, está aprendendo piano com o Josh, um tutor online do Preply. O sonho dela é se tornar embaixadora internacional”, diz Bianca, mãe de dois filhos e alemã nativa.
Belina em casa
Foi Bianca quem inspirou Belina a aprender sua primeira língua estrangeira, apesar de ser, na verdade, a quarta depois de aprender inglês, alemão e tcheco de forma nativa dentro de casa. Aos seis anos de idade, Belina começou a ter aulas de mandarim quando a família estava considerando mudar para a China. Embora a família tenha abandonado esses planos, Belina não abandonou as aulas.
“Há três anos, minha vizinha, uma senhora indiana, recomendou que a minha filha fizesse aulas online”, diz Bianca. “Naquela época, o filho dela estava estudando no Preply, por isso decidi experimentar. No site do Preply, encontrei nosso primeiro tutor de francês por Skype”.
Pouco tempo depois, mãe e filha adicionaram aulas semanais de espanhol e russo à rotina de Belina. Belina começou com cada idioma no nível iniciante e agora exibe com orgulho o seu progresso: ela alcançou o nível intermediário na maioria dos idiomas, entende muita coisa e consegue conversar com seus tutores ou falar com amigos russos por Skype.
“Até as aulas de piano são divertidas de fazer online, além de serem muito mais baratas. Se fosse preciso ir a algum lugar perto de casa, poderia custar entre $60 e $70 a hora”, afirma a mãe de Belina. Porém, graças ao Preply, a Bianca paga somente $8 por hora online. “Como poderia dar errado? Não preciso levá-la a lugar nenhum. Ela pode fazer tudo em casa e é muito conveniente. Eu adoro a ideia de a minha filha fazer cursos online”.
Nem todos os adolescentes conseguem permanecer tão motivados e dedicados por tanto tempo. “Mas eu sou a mãe dela, a iniciativa foi minha e eu costumo incentivá-la. Eu sempre digo ‘Ei, vamos! Você consegue!’, fico em cima dela, escrevo todos os e-mails e marco as aulas para que a única coisa que ela precise fazer é ligar o iPad e seguir as aulas. Mas tenho sorte de Belina ter tanto interesse em estudar online”.
Ao redor do mundo
Como um dos 2 milhões de estudantes que viajam para aprender um idioma no mundo atualmente (um número que está previsto crescer para 2,5 milhões até 2020), todos os verões Belina frequenta um acampamento de verão internacional para praticar seus conhecimentos de espanhol, alemão, russo e francês. “Inglês é o idioma global, mas eu gosto de me colocar na posição das outras pessoas e de me comunicar com elas na sua língua nativa, não só na minha”.
“Inglês é o idioma global, mas eu gosto de me colocar na posição das outras pessoas e de me comunicar com elas na sua língua nativa, não só na minha”.
“Eu era uma pessoa muito tímida no início”, diz a adolescente. “Depois de mais de 160 horas de aulas no Preply, a aprendizagem de línguas de alguma forma fez com que eu me sentisse mais confortável comigo mesma”. Ela se sentia um pouco diferente dos seus colegas, mas falar outros idiomas a ajudou a se aproximar de outras pessoas. “Além disso, eu também melhorei na compreensão de uma língua. Eu sei o que procurar e no que me concentrar graças ao que eu aprendi”.
Escolhendo um tutor
Como o Preply oferece uma grande variedade de aulas e tutores com diferentes origens, experiência, idade, sexo e fusos horários, a adolescente nunca para de estudar. Bianca gosta de ter uma ampla seleção de professores disponíveis para ela. “Minha filha está com o mesmo tutor de russo há mais de dois anos, mas já que o professor de francês dela não estava mais disponível, tivemos que encontrar outro. Às vezes é um pouco complicado porque o fuso horário atrapalha. Estamos no horário de Nova Iorque e a maioria dos nossos professores nativos está na Europa ou na América do Sul. Ainda assim, sempre encontramos professores para trabalhar conosco. Se minha filha ou eu não gostar de um deles, sempre posso experimentar outro. O Preply faz com que isso seja muito fácil”.
Não devemos julgar um livro pela capa, mas a primeira impressão é muito importante. “Eu gosto quando os professores se apresentam com um sorriso no rosto, usam humor para nos ajudar ao longo do percurso e nos permitem avançar a um ritmo mais lento ou acelerado”, diz a adolescente.
A maioria das pessoas vê seus professores como exemplos a serem seguidos, assim como Belina. Ela gosta de pensar que um dia conseguirá falar o idioma fluentemente como o seu professor. É por isso que ela diz que é extremamente importante estudar com os falantes nativos: eles conhecem o ambiente, o país, tudo o que deve e não deve ser feito, truques gramaticais e gírias. Todos os professores que Belina teve no Preply eram falantes nativos. Isso ajuda bastante quem quer dominar um idioma. “Se um professor não é nativo, então é como se ele estivesse aprendendo com você, enquanto um falante nativo sabe exatamente o que está dizendo”, explica Belina.
“Para ser o melhor é preciso se destacar, e para se destacar é preciso estar no seu melhor”.
Uma vez minha avó disse: “Para ser o melhor é preciso se destacar, e para se destacar é preciso estar no seu melhor. Isso foi uma grande inspiração para mim e frequentemente penso nessas palavras dela”.
Bom – Melhor – Ainda melhor
O que ajuda Belina a permanecer motivada e focada no seu objetivo? Na escola, ela aprendeu o seguinte lema: “Bom, melhor, ainda melhor. Nunca descanse. Até o seu bom ser melhor e o seu melhor ser ainda melhor”. Essa adolescente se motiva a sempre dar o seu melhor, a se destacar das outras pessoas e tentar até o limite, mesmo se às vezes não funcionar. “Eu aprendo com os meus erros”, diz Belina. “Sempre que tenho uma aula ou lição e não entendo alguma coisa, então eu procuro entender para que eu possa ficar no topo da classe e meu cérebro funcionar a plena capacidade”.
Mas é claro, nem sempre as coisas correm tão bem. Sentir a pressão de cumprir um horário, digerir enormes quantidades de informação e continuamente definir metas elevadas pode causar o efeito contrário: falta de informação. Belina admite que esses momentos são raros para ela, mas é quando a sua mãe Bianca ajuda muito. “Minha mãe é uma grande parte dos meus estudos, ela me incentiva quando é preciso. Se eu não quero fazer algo, ela me diz: ‘Se você fizer isso, imagine o quanto você vai se sentir melhor’. Por isso, se eu não estiver com vontade de estudar, eu procuro as causas e efeitos da minha preguiça: se eu não fizer isso, o que vai acontecer, e se eu fizer isso então o que vai acontecer?
“Bom, melhor, ainda melhor. Nunca descanse. Até o seu bom ser melhor e o seu melhor ser ainda melhor”.
O futuro da educação
A tecnologia moderna faz com que tudo seja muito mais fácil. Belina e seus colegas usam o Google Classroom diariamente, onde seus professores fazem upload de tarefas, vídeos e documentos que os alunos podem acessar a qualquer momento. A adolescente diz que quanto mais tecnologia for usada na educação, melhor será experiência de aprendizagem. Belina e alguns de seus amigos já estão acompanhando o ritmo das tecnologias de realidade virtual e têm seus próprios aparelhos VR que estão esperando para usar de forma educativa: poder ver diferentes lugares sem ter que viajar para longe, vendo cenários da vida real como se estivesse lá.
De acordo com um relatório mundial do Economist Intelligence Unit, quase metade de todas as empresas que estão contratando dizem que os candidatos precisam ser fluentes em um idioma estrangeiro, e mais 13% dizem que a capacidade multilíngue é um critério essencial para a seleção. Em vez de focar em um idioma particular, o sonho de Belina é transformar as línguas na sua profissão. Atualmente ela está se preparando para o ensino médio e pretende frequentar a High Tech High. Ela ainda tem tempo para escolher sua futura ocupação e está considerando se tornar médica, música ou embaixadora internacional. “Eu gostaria de viajar para diferentes países onde eu possa me comunicar e estar perto de outras pessoas, ajudá-las, ajudar a fazer com que diferentes países se aproximem e se unam. Talvez eu possa até ser professora para ajudar os estudantes a alcançarem seus objetivos com sucesso”.