A crise em Honduras que teve seu auge com o golpe que depôs Manuel Zelaya da presidencia do país há uma semana. O ex-presidente agora exilado recebe apoio de governantes de outros países, inclusive do Brasil. O exército de Honduras tirou o Sr. Presidente do cargo e empossou o presidente do legislativo, Roberto Micheletti que deve responder pelo governo do país até 2010, quando deveria terminar o mandato do presidente Zelaya. O Golpe de Estado tem seu fundamento em uma crise que o país vinha atravessando, desde que Manuel Zelaya passou a anfrentar alguns dos mais importantes poderes constituidos no país, o Exército, o Congresso Nacional e o Poder Judiciário.
Crise em Honduras com Golpe Militar
Honduras deveria ter eleições em 29 de novembro próximo para eleger o novo presidente, o congresso nacional e os líderes municipais, entretanto manuel Zalaya queria fazer uma consulta popular para com aval do povo nomear uma Assembléia Constituinte e assim mudar a Constituição do país antes das eleições. Segundo seus opositores na política, o objetivo do presidente deposto era ser reeleito e pretendia mexer na Constituição para que esta autorizase a reeleição, vedada pela atual Carta Magna. Entretanto o Congresso aprovou uma lei que proibe qualquer referendo 180 dias antes e depois das eleições e além disso chefe das Forças Armadas de Honduras, general Romeo Vázquez, que também era contra a reeleição e o referendo foi demitido pelo então presidente Zelaya, ao mesmo tempo outros generais e comandantes do exército renunciaram, assim como o Ministro da Defesa Nacional.
Exército
Na sequência a Suprema Corte daquele país acatou dois recursos judiciais contra a decisão do Presidente, revertendo a remoção. O exército de Honduras entendeu que Manuela Zelaya pretendia se perpetuar no poder e então as tres forças de uniram e num Ataque Furtivo, depuseram o presidente. Honduras vivia quase 30 anos de paz e ordem constitucional, depois de um passado cheio de histórias de golpes e rebeliões civis esse novo Golpe de Estado tirou o presidente de dentro de sua própria Casa na noite do dia 28 de junho com escolta militar, conduzindo-o junto com a família para a Costa Rica em um Avião do exército.
Notícias
Diversas autoridades e presidentes de varios países apresentaram manifestações contra o golpe militar que aconteceu em Honduras, e secretário geral da OEA estive no país tentando negociar a volta de Zelaya. Insulza não foi bem sucedido e a os representantes da OEA se reunem neste final de semana para decidir qual a posição vão tomar frente ao acontecido, uma vez que Honduras dá um mau exemplo ao depor um presidente eleito pelo povo, num golpe de natureza militar, atentando contra a democracia. O Golpe que depôs o presidente Manuel Zelays tem sido duramente criticado pela comunidade internacional, e Honduras pode sofrer fortes sanções na sua Economia se não reverter essa situação e entrar em um acordo.
