Tipos de Eclipses Mais Comuns

O eclipse que também pode ser chamado de ocultação é um raro evento astronômico. Ele acontece quando um objeto celeste que está em movimento passa próximo ou atravessa um outro.

A palavra eclipse tem origem no grego antigo e significa “deixar para trás”.

Apesar da palavra eclipse ser usada mais quando estão envolvidos Sol, Terra e a Lua, ele pode acontecer em qualquer sistema planetário, não exatamente e somente no Sistema Solar. Se diz que é formada, nos outros casos, uma “maré de sizígia”, traduzindo, força gravitacional.

Então, como dá para perceber existe mais de um tipo de eclipse, além do Eclipse Solar, que é caracterizado pela ocultação do disco solar pelo disco lunar. Assim, a sombra da Terra pode ser observada na superfície lunar.

As ocultações que acontecem durante um eclipse podem ser calculadas levando em consideração alguns fatores, como por exemplo, quando a lua entra no cone da sombra feita pelo planeta que está na orbita, o risco que o planeta pode fazer de uma das suas luas, levando em consideração a distância e o volume estimado, quando a estrela em trânsito tem o seu raio de luz ocultado e ainda, quando se consegue observar os anéis dos grandes planetas.

O que é uma Sizígia?

Quando três ou mais corpos celestes que fazem parte do mesmo sistema gravitacional se alinham em linha reta chamamos de uma sizígia. Normalmente, o termo é mais usado quando isso acontece com a Terra, o Sol e a Lua ou qualquer outro planeta em oposição ou conjunção.

Os chamados eclipses lunares ou solares acontecem quando está em curso uma sizígia. A sombra é que traz o efeito fazendo  com que a luminosidade chega na sua superfície e se vê criar uma umbra. Com isso a radiação da fotosfera é bloqueada ao cem por cento e se cria uma penumbra.

Somente quando o objeto ocultante está completamente dentro da sombra é que temos um eclipse total.

O Eclipse Solar

O eclipse solar é do Sol pela Lua e para acontecer depende da distância entre Terra e Lua durante o acontecimento. Ele é chamado de total quando a Terra não permite que parte da sombra da Lua chegue.

Já quando a umbra não chega até a superfície da Terra e com isso, o Sol fica com somente uma parte oculta, chamamos de eclipse anular.

Existe uma série de “contas” que são levadas em consideração para dizer se um eclipse é total ou não, como por exemplo, a fração do diâmetro do Sol.

Os eclipses do Sol são breves e não podem ser vistos completamente somente uma parte e para isso é necessário que as “condições” sejam perfeitas. Normalmente, o eclipse do Sol durante 7 minutos e 31 segundos e a extensão onde ele pode ser visto é de 250 km. Já o eclipse parcial pode ser visto em uma região maior.

Pode acontecer num eclipse solar da Lua cobrir completamente o Sol. Até parece que o tamanho de cada um dos dois é o mesmo quando olhamos da Terra.

Para encerrar os detalhes sobre o que nós chamamos de eclipse solar, esse não é o nome correto, se usa uma outra descrição. Se diz que é quando o Sol é oculto pela Lua ou a Lua pela Terra.

O Eclipse Lunar

Em resumo, todas as vezes que a Lua passa pela sombra da Terra estamos diante de um eclipse lunar.  Porém, isso só pode acontecer quando a Lua está o quanto “pode” o mais longe da Terra, considerando a partir do Sol. E mais, o eclipse lunar só acontece quando a lua é cheia.

Enquanto eclipse solar é difícil de ver e não pode ser observado na sua plenitude, o eclipse lunar pode praticamente ser visto por um hemisfério inteiro.

Outra diferença entre o eclipse lunar e solar é que o primeiro, dura muito mais tempo, enquanto o outro termina em poucos minutos, o lunar demora várias horas para completar. Em média, um eclipse lunar dura cerca de uma hora e meia.

Os eclipses lunares podem ser divididos em três tipos:

  • Penumbral: neste caso somente uma penumbra da Terra é atravessada pela Lua.
  • Parcial: neste caso, a Lua passa por uma parte da umbra da Terra.
  • Total: quando a Lua tem a sua face dentro e completamente da umbra da Terra.

Vale ressaltar que quando se trata de um eclipse lunar total ele passa pelas outras duas fases, parcia e total. Porém, nem no caso de um eclipse total a Lua não fica por completo escura.

Registro Histórico dos Eclipses

Há muitos e muitos anos, nos tempos antigos, foram feitos registros de eclipses solares. . O disco do Sol por ter o mesmo tamanh na aparência da Lua, o que  faz disso um acontecimento considerado conscidência.

Quando levarmos em consideração as distâncias envolvidas em relação a tudo o que envolv o evento, veremos que: pode obter informações através dos habitantes que também passar a ser monitoradores, o tamanho do planeta é comparado com as extensões das suas fronteiras, em solo terreno as sombras penumbra e umbra têm a sua perspectiva geométrica projeta no cone das mesmas. Tudo muito complexo para quem não faz estudos relativos ao tema, mas o que interessa é saber que esses eventos, os eclipses, são usados no calendário histórico. Exemplos:

  • Você pode ver que no dia 5 de março de 1223 a.C. aconteceu um eclipse solar porque o mesmo foi registrado em um tablete de argila sírio.
  • Para Paul Griffi outro registro pode ser observado na Irlanda com a data de 30 de novembro de 3340 a.C. Cravado em uma pedra.
  • Já os chineses fazem esse registro a mais de 4 mil anos e eles usam a marcação para fazer a medição das alterações na taxa de rotação da Terra.
  • No osso da Dinastia Shang, uma inscrição oracular, faz o registro de um eclipse solar, que parece datar de 26 de maio de 1217 a.C.
  • Ainda é possível ver o registro em cascos de tartarua e ossos oraculares datados dos séculos XIII e XIV.

Os registros dos eventos lunares são mais antigos do que os registros dos eclipses solares.

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