Formação dos Redemoinhos: Características Gerais

As marés produzem correntes circulares quando sobem ou descem – fenômeno meteorológico conhecido como “redemoinhos”. Alguns são capazes de provocar determinada pressão para baixo e por consequência causar a pressão para baixo, fato denominado “turbilhão”.

Especialistas indicam que podem acontecer em locais distintos: Na costa, em mar aberto, isto é, não há regra específica que determina a ação. A tecnologia da atualidade permite prever locais nos quais podem acontecer. Em geral surge em áreas tropicais por causa dos efeitos de calor intenso que interferem na variação de temperatura do oceano.

Especialistas apontam como causa dos redemoinhos o encontro de porções de água aquecida junto com circunvizinhas com temperaturas frias. De fato, o H2O possui temperatura amena, ou seja, menos quente, por causa da presença de sombras de nuvens, por exemplo. Para acontecer redemoinho são necessários conjuntos de fatores:

  1. A média da temperatura a água deve estar em cerca de 26º C. O nível de evaporação se eleva e a água se torna mais leve em determinada temperatura.
  2. As áreas de baixa pressão passam a existir em razão de o ar ser diferente nas superfícies.
  3. O vento sopra de modo circular por causa da ação do vento. Pronto! Está formado o redemoinho, evento que podem trazer prejuízos de infraestrutura em níveis irreparáveis.

Costa do Japão, Estados Unidos, Escócia e Noruega são locais nos quais existe maior incidência de redemoinhos. Na região de Old Sow, nos Estados Unidos, foi registrado redemoinho com diâmetro de oitenta metros. Vale ressaltar que os tipos marítimos não possuem poder de virar grandes embarcações, ao contrário do turbilhão, capaz de afogar pessoas que estão no mar.

Exemplo com popularidade no mundo está no redemoinho de Naruto, no Japão. Ocorre dentro do ponto que liga de modo direto ao mar. Possui a terceira rápida corrente dentro do mundo, capaz de se movimentar a vinte quilômetros por hora. O evento meteorológico acontece quatro vezes ao dia, capaz de atrair a atração de turistas que seguem à região no sentido de observar a ação poderosa do vento.

Rios e Lagos também são locais nos quais acontecem redemoinhos, porém em proporções diferentes das circunstâncias marítimas. No caso o fato que interfere na forma do fenômeno é o conteúdo que existe ao fundo dos rios, em principal naqueles repletos de depressões, buracos, pedras e areia.

Por exemplo, para acontecer redemoinho no rio é necessário existir o “sumidouro” – local onde um ponto absorve alta quantidade de água. A região está no fundo e funciona como se fosse um ralo de banheira na qual o H2O e sugado ao interior.

Em termos históricos foi o que acontece com o barco do comandante Sales, fato que matou quarenta pessoas em maio de 2008. A embarcação foi sugada nas águas do rio Solimões, na região amazônica.

Redemoinho em Futebol no Japão

No vídeo acima é possível ver o susto que as pessoas recebem quando o redemoinho se forma de modo rápido. Em um jogo de futebol amador entre crianças a disputa está acirrada e animada. Jogadores de linha correm atrás da bola como se nada de anormal existisse no ar!

De repente a bola sai para a linha de fundo. A câmera que filmava o jogo mudou o foco. Atrás de um dos gols o vento começou a fazer movimento diferente, o público local sabe qual o significado do índice e dispersa do lado contrário.

De fato a altura do fenômeno assusta, em principal entre as pessoas que nunca observaram a formação de redemoinhos. O jogo que estava lotado e atraiu parte da cidade acabou em menos de um minuto, tempo estimado do vídeo. O campo que estava cheio ficou também vazio, inclusive sem cadeiras do banco de reservas.

Um dos adultos tenta acalmar as crianças e diz para todos abaixar os corpos e proteger a cabeça, medida de segurança ensinada de modo teórico e prático nos países em que acontece maior incidência de redemoinhos.

As barracas de vendas de artesanatos e comidas começaram a voar para o alto, representando risco significativo para todas as pessoas que estão ao redor. Quando o evento terminou todos puderam levantar aliviados, menos os donos das barracas.

Ciclone Tropical

Ciclone tropical consiste no sistema de tempestades caracterizado por baixa pressão central e arranjo espiral de tempestades que produz fortes ventos e chuvas. Eles reforçam a evaporação de água a partir de quando o oceano fica libertado à medida que aumenta o ar saturado, resultando na condensação do vapor contido no ar úmido.

Eles são alimentados por mecanismo de calor diferente do vendaval ciclônico, vendavais de Europa e baixos polares. A característica que separa os ciclones tropicais a partir desses e outros sistemas é que o centro do evento será mais quente do que nos arredores, conforme aponta grande parte dos especialistas.

O termo “tropical” se refere tanto à origem geográfica dos sistemas como para a formação em massas de ar tropical marítimo. Existe referência com a natureza ciclônica no sentido anti-horário ao fluxo de vento no hemisfério norte e de forma horária para o hemisfério sul.

Embora ciclones tropicais possam produzir ventos poderosos e chuvas torrenciais, também são capazes de gerar ondas altas, prejudicando os tornados. Eles se desenvolvem ao longo de grandes massas de água morna e perdem a força quando se movem sobre a terra por causa do atrito que existe na superfície e perda do oceano quente como fonte de energia.

É por isso que as regiões costeiras podem sofrer danos significativos a partir de um ciclone tropical, enquanto que as zonas do interior são seguras mesmo se recebem ventos fortes.

Por outro lado as fortes chuvas podem causar inundações significativas para o interior. Tempestades inundam até quarenta quilômetros (25 milhas) da costa. Apesar dos efeitos sobre as populações humanas por vezes serem devastadores, os ciclones tropicais aliviam as condições da seca.

Eles também carregam a energia de calor para longe dos trópicos e transportam às latitudes temperadas. Os ciclones ajudam a manter as temperaturas estáveis e o equilíbrio na troposfera da Terra.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Natureza

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