Desde 1958, a música vem sendo reverenciada como uma arte maior. Como assim? Isso quer dizer que antes dessa data isso não ocorria? Não, é evidente que não, mas foi a partir dessa data que os artistas da música, passaram a ser tratados com um certo glamour conferido pela premiação do Grammy ou Gramophone Awards .
Desde então, por mais de 50 anos, esse prêmio tem agraciado artistas das mais diversas fases da indústria fonográfica. Ao longo desse período, o artista recordista da premiação foi Michael Jackson, que durante uma só edição, em 1984, que das doze nomeações obteve oito. Há também uma das categorias, denominada Bing Crosby, que fazem uma homenagem ao conjunto da obra de um artista e que já premiou diversos artistas, tais como Frank Sinatra, Rolling Stones, David Bowie e The Doors, entre outros.
Em mais uma das diversas edições, a de 2010, o recorde de Michael Jackson foi ameaçado. Nessa edição, a cantora Beyoncé, faturou 6 das 10 categorias.
A cantora faturou os troféus de Melhor Álbum Dance por “The Fame” e melhor gravação Dance pelo hit “Poker Face” . Além disso, teve como agraciados, como melhor álbum “Fearless”, de Taylor Swift, como canção do ano, “Singles Ladies”, de Beyoncé, como gravação do ano “Use Somebody”, Kings Of Leon, artista revelação, Zac Brown Band, como melhor intérprete feminina, Beyoncé, como intérprete masculina, “Make It Mine, Jason Mraz e melhor interpretação pop por duo ou grupo, “I Gotta Feeling”, The Black Eved Peãs, melhor álbum vocal pop, “The END”, The Black Eyed Peãs, melhor álbum de rock, com “21st Century Breakdown”, Green Day, melhor álbum de R&B, com “Blacksummers Night”, Maxwell e melhor álbum de rap, “Relapse” com Eminem.
Mesmo com todas as transformações que a indústria fonográfica passou nas últimas décadas, o fato é que o Grammy, considerado a versão do Oscar da música, continua reconhecendo que independentemente de tudo, a música sobrevive, a despeito de toda a crise, porque simplesmente ela é imortal.