Balões e aeronaves levantam porque são flutuantes, o que significa que o peso total da aeronave ou do balão é menor do que o peso do ar que ele desloca. O filósofo grego Arquimedes foi primeiro em estabelecer princípio básico de flutuabilidade. Balões de ar quente foram voados pela primeira vez pelos irmãos Joseph e Etienne Montgolfier, na primavera de 1783.
Não se pode ignorar o fato de que os irmãos Montgolfier, nascidos em Annonay, França, foram os inventores do primeiro balão prático. O primeiro voo com tipo de ar quente ocorreu em 04 de junho de 1783.
Os proprietários de fábricas de papel, Joseph e Jacques Montgolfier, estavam tentando flutuar sacos de papel e tecido. Quando os irmãos fizeram chama, perto da abertura, na parte inferior, o saco se expandiu com ar quente e flutuou para cima. Os irmãos Montgolfier construíram um balão maior de seda de papel, demonstrado em 04 de junho de 1783, no mercado de Annonay. O balão levantou 6.562 pés no ar.
História Dos Balões Dirigíveis
Primeiros Passageiros
Em 19 de setembro de 1783, em Versalhes, um balão de ar quente carregou uma ovelha, um galo e um pato por oito minutos na frente de Luís XVI, Maria Antonieta e da corte francesa.
Primeiros Passageiros
Primeiro Vôo Tripulado
Em 15 de outubro de 1783, Pilatre de Rozier e o Marquês D’Arlandes foram os primeiros passageiros humanos em um balão em voo livre, o que significa que não estava preso. No dia 19 de janeiro de 1784, enorme balão de ar quente viajou com sete passageiros à altura de três mil metros acima da cidade de Lyon.
Montgolfier a Gás
Na época os Montgolfiers acreditavam ter descoberto um novo gás (chamado Montgolfier Gás), que era mais leve que o ar e fez com que os balões inflados subissem. Na verdade, o gás se tornou dinâmico uma vez que foi aquecido.
O francês, Jacques Charles inventou o primeiro balão de hidrogênio em 1783. Menos de duas semanas depois do vôo Montgolfier os físicos franceses Jacques Charles (1746-1823) e Nicolas Robert (1758-1820) fizeram a primeira ascensão com gás hidrogênio em 01 de dezembro de 1783.
Balão De Charlière
Com a gôndola de vime, rede, válvula e lastro de sistema se tornou a forma definitiva do balão de hidrogênio para os próximos duzentos anos. O público no Jardim das Tulherias foi relatado em quatrocentos mil, metade da população de Paris.
A limitação da utilização de balões era que o ar quente quando arrefecido no balão força a estrutura em descer. Se um fogo ardia para aquecer o ar de modo constante, faíscas eram suscetíveis de atingir o saco e atearam fogo. De fato o uso do hidrogênio superou o obstáculo.
Fatalidades Nos Primeiros Balões Dirigíveis
Em 15 de junho de 1785, Pierre Romain e Pilatre de Rozier foram primeiras pessoas a morrerem no balão, conforme aponta a história oficial. Rozier usou combinação perigosa de ar quente e hidrogênio que foram fatais para o par. O acidente dramático foi assistido por multidão.
Primeiro Vôo De Balão No Canal Inglês
Jean Blanchard projetou balão de hidrogênio com dispositivos para fazer o controle. Ele se mudou para a Inglaterra, onde reuniu um pequeno grupo de entusiastas, incluindo o médico, John Jeffries, que se ofereceu para pagar o que se tornou primeiro voo sobre o Canal Inglês em 1785.
John Jeffries escreveu mais tarde que afundou além da conta cruzar o Canal Inglês e que jogou tudo ao mar, incluindo a maioria de suas roupas, chegando com segurança em terra quase nu, como as árvores.
Vôo De Balão Nos Estados Unidos
O primeiro vôo de balão real nos Estados Unidos não ocorreu até o Jean Blanchard Jean subir em Washington, em 09 de janeiro de 1793. Naquele dia, o presidente George Washington, o embaixador francês, e uma multidão de curiosos assistiram Blanchard ascender a cerca de 5.800 pés.
As tentativas para melhorar a capacidade de manobra de alongamento incluíram a forma do balão e o parafuso de alimentação para empurrar cm auxílio do ar. Crédito para a construção do primeiro dirigível navegável de tamanho completo foi ao engenheiro francês, Henri Giffard, que, em 1852, anexou pequeno motor movido a vapor para hélice enorme através do ar por dezessete milhas a velocidade máxima de cinco milhas por hora.
Alberto Santos-Dumont: Dirigível Movido a Gasolina
No entanto, não foi até a invenção do motor a gasolina em 1896 que os dirigíveis práticos puderam ser construídos. Em 1898, o brasileiro Alberto Santos-Dumont foi o primeiro a construir e pilotar um dirigível movido a gasolina.
Chegando à Paris, em 1897, Alberto Santos-Dumont fez primeiro número de voos com balões livres e também com triciclo motorizado. Ele pensou em combinar o motor De Dion que impulsionou o triciclo ao balão.
Durante o verão de 1908, o Exército dos EUA testou dirigível. Thomas Baldwin foi nomeado pelo governo dos Estados Unidos para supervisionar a construção de balões dirigíveis.
Inventor americano Thomas Baldwin construiu um dirigível de 53 metros. Ele ganhou corrida de uma milha, em outubro de 1904. Em 1908, Baldwin vendeu o dirigível melhorado que foi alimentado por um motor de 20 cv. Esta máquina, designada por SC-1, foi base no primeiro avião alimentado do Exército.
Balão Zeppelin
Zeppelin era o nome dado para os dirigíveis de alumínio interno inventadas pelo persistente conde Ferdinand Von Zeppelin. O primeiro dirigível rígido moldado voou em 03 de novembro de 1897, projetado por David Schwarz, comerciante de madeira.
O esqueleto e cobertura exterior eram feitos de alumínio. Alimentado por um motor a gasolina 12 cv ficou conectado a três hélices. Levantou com sucesso em um teste de perto de Berlim, Alemanha. No entanto, a aeronave caiu!
O pano coberto do dirigível, que era o protótipo de modelos posteriores, tinha estrutura de alumínio, 17 células de hidrogênio e 15 cavalos de potência nos motores Daimler de combustão interna, cada um transformando em duas hélices. Tinha 420 metros de comprimento e 38 pés de diâmetro. Durante seu primeiro voo atingiu 3,7 quilômetros em dezessete minutos, alcançou altura de 1.300 pés.
Em 1908, Ferdinand Zeppelin estabeleceu a Friederichshafen (Fundação Zeppelin) para o desenvolvimento da navegação aérea e à fabricação de aeronaves.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier
