Quais São os Tipos de Ginástica Olímpica
O que é a Ginástica?
A maioria das pessoas tem contato com a ginástica já na infância. Mas o tipo de ginástica que as crianças tem contato, não é nem de longe o que acontece a nível profissional, no esporte olímpico com o mesmo nome. A ginástica olímpica, é um grupo de modalidades que envolve a ginástica rítmica e a ginástica artística. Esse esporte que pode parecer ter maior identificação feminina do que masculina, só faz jus a essa aparência, na modalidade da ginástica rítmica. Até o momento, a ginástica rítmica só é praticada por mulheres, em competições amadoras e oficiais. No Japão existe um movimento que até possui uma competição entre homens, porém, conseguir popularizar a modalidade entre o sexo masculino, provavelmente demandará tempo.
Aqui abordaremos a ginástica a nível olímpico, o que fica restrito a ginástica rítmica e artística. Porém, a ginástica está presente e deve ser praticada por pessoas comuns, que não tenham envolvimento profissional com o esporte. A ginástica no dicionário é tida como “técnica ou arte, que por meio de exercícios especializados, visa fortificar ou dar maior elasticidade ao corpo”. Essa rotina de exercícios, promove a qualquer individuo, uma qualidade de vida muito maior, produzindo hormônios responsáveis pelo bem estar como a endorfina e a serotonina. Além disso o hormônio do crescimento somatotrofina, também é liberado. Por isso é importante salientar que, desde a infância é importantíssimo praticar exercícios físicos. Nesse contexto, a ginástica, mesmo que não profissionalmente, é uma ótima sugestão de atividade física.
Foto de uma Ginasta
A Ginástica no Contexto Olímpico
Como já dito no tópico anterior, a ginástica olímpica se divide em duas modalidades: a ginástica artística e ginástica rítmica. A primeira, até o momento, tem sido praticada de forma mais democrática, devido ao fato de também ser praticada por homens. Porém, para falarmos da ginástica olímpica, temos que ir um pouco antes, na concepção dos esportes olímpicos e sua história. Tudo começou na Grécia, onde junto ao esporte em geral, a a ginástica começou a ocupar um papel essencial no desenvolvimentos das cidades estados. Com a Idade média e o obscurantismo propicio dessa época, a ginástica perdeu valor e voltou a ter papel de destaque somente no século 18.
Ali, a ginástica olímpica passou a ganhar contornos do que ela realmente é hoje. Movimento acrobáticos, reunidos a elegância. E para somar e dar maior diversidade às apresentações, foram somados os aparelhos. As traves, as barras paralelas, cavalo e alguns outros. Junto a evolução surgiu também a necessidade de regulamentar os movimentos, criando uma equipe regulamentadora, que pudesse avaliar em notas decimais, o grau de perfeição do movimento realizado. O primeiro ano em que a ginástica entrou na grade dos jogos olímpicos, foi 1986. O curioso é que durante os 30 primeiros anos da ginástica nas Olimpíadas, apenas os homens participavam das provas.
Tipo de Ginástica Olímpica
Ginástica Artística
Ginástica Artística
A ginástica artística apresenta uma série de peculiaridades e nuances, que se alteram da prova feminina para a masculina.
Ginástica Olímpica Masculina
Os homens competem em um total de 6 aparelhos. São eles as argolas, o solo, barras fixas e barras paralelas, cavalo com alças e salto sobre o cavalo.
Solo : A prova tem duração média de um minuto, e pode durar até 70 segundos. A prova acontece sobre total silencio, ao contrário da modalidade feminina que obrigatoriamente é acompanhada por música.
Salto sobre o Cavalo: Essa prova conta com um aparelho que se chama cavalo. Ele tem uma altura fixada pela FIG (Federação Internacional de Ginástica), em 1,35 metros. A prova só inicia, quando o ginasta sinaliza à equipe analisadora, o momento em que irá começar o tiro de partida.
Ginástica Olímpica Masculina
Cavalo com Alças: Nesse aparelho que exige altíssima força e técnica, o ginasta deve fazer movimentos, que se aproximem da perfeição formando os famosos círculos e as tesouras. Um fato interessante é que a única parte do corpo do ginasta que pode encostar no aparelho são as mãos. O cavalo está a 1,05 metros do solo, e o comprimento total é de 1,60 metros.
Barras Paralelas: As barras paralelas são mais um aparelho da ginástica artística masculina. A altura estipulada pela FIG, para este aparelho, é de 1,75 metros.
Barras Fixas : A barra fixa tem uma altura fixada em 2,55 metros. Os movimentos realizados durante a prova são de altíssima dificuldade, e devem incluir mortais e saltos característicos da prova.
Ginástica Artística Feminina
Ginástica Artística Feminina
Assim como existe para os homens, a prova para as mulheres também tem uma série de normas e regulamentos, fixados pela FIG, para padronizar os movimentos e as avaliações. Os aparelhos não são exatamente os mesmo que para os homens, e se dividem em: solo, trave de equilíbrio, barras paralelas assimétricas e salto sobre o cavalo.
Solo: Aqui a prova ganha uma nuance muito interessante, que a prova masculina não possui: a música. A prova deve variar entre 70 a 90 segundos para cada participante. São 3 os tipos de música : orquestrada, piano ou instrumento sem canto.
Trave de equilíbrio : O julgamento da prova apenas se inicia, quando houve a impulsão no trampolim, promovendo a saída dos colchões.
Barras Paralelas Assimétricas : A prova também começa com a impulsão do trampolim e saída dos colchões. A execução deve mixar giros como piruetas e mortais, a elementos de voo característicos da ginástica.
Salto sobre o cavalo: Essa prova mixa velocidade, força e precisão. A distância para o inicio do tiro não é estipulada, e fica a critério de cada atleta. Contanto, o range máximo não pode exceder 25 metros. São permitidas 3 tentativas, contudo, nas 2 primeiras, a ginasta não pode ter encostado no trampolim nem no cavalo.
Ginástica Rítmica
Ginástica Rítmica
Esse é considerado por muitos, como o esporte de maior garbo e elegância de toda a história dos jogos olímpicos. As diferenças para a ginástica artísticas são muito grandes. Além de os aparelhos serem completamente diferentes, os movimentos também são, e a prova somente é praticada por mulheres em competições oficiais.
Conhecida também pelo conhecedores do meio como GRD, a ginástica rítmica, também uma variedade incrível de movimentos corporais associados. Ela mistura elementos do balé e da danças teatral, com a ginástica clássica e toda a elasticidade imaginável. Esse esporte entrou na grade olímpica a partir das Olimpíadas de 1984.
Os aparelhos aqui são a corda, o arco, a bola, as maças e as fitas. Apesar de exigir muito treino, e apresentar alto grau de dificuldade na execução dos movimentos, a ginástica rítmica pode começar a ser praticada a partir dos 6 anos de idade.
As execuções das provas devem ser realizada em um tempo estipulado pela FIG, e 75 segundos para competições individuais, e em 150 segundos, para competições em grupo (coletivas). Ambos os tipos de prova, exigem das participantes, muita classe e sincronia entre os movimentos executados, e a harmonia que a música apresenta.
Apesar de cada aparelho ter suas particularidades, os movimentos devem exigir elasticidade, andados, corridas, e muito equilíbrio. Movimentos ondulatórios, acompanhados dos aparelhos, demandam muito ritmo, coordenação e precisão. A atenção a perda de equilíbrio é fundamental.
Corda: Feita de material sintético leve e flexível, com nós nas extremidades. Os movimentos podem ser feitos com a corda dobrada ou esticada.
Arco: Feito de madeira ou plástico. O material não pode quebrar, nem distribuir muito peso sobre a ginasta. Deve ser associado a rotações e saltos.
Bola: Feita de plástico, e com diâmetro estipulado pela FIG, entre 18 e 20 cm.
Maças: Compostas de madeira e plástico, deve ter entre 40 e 50 cm de comprimento, e ao menos 150 mg peça. Devem mixar ritmo, coordenação e precisão.
Fita: Apresenta hastes fixas de plástico ou bambu, e a fita é composta de cetim.
