Mulheres Na Política

Mesmo estando no topo de importância da carreira política brasileira, a Presidência da República, a participação do contingente feminino em cargos eletivos ainda é considerada baixa, se for comparada com a participação feminina em outros países.

Esses dados são reforçados, de acordo com dados levantados pela União Interparlamentar com informações relativas a 146 países em todo o mundo, onde o nosso fica numa modesta 110ª posição, atrás de Serra Leoa, por exemplo.

Pequena Fatia De Participação No Parlamento

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No mínimo é curioso os dados demográficos comparativos para as mulheres, quando o assunto é a participação política, pois elas fazem parte da maior fatia de eleitores, com 51,7% dos votos, mas quando o assunto é a elegibilidade das mulheres, os números caem vertiginosamente: 9% da bancada na Câmara dos Deputados e a quase mesma participação no Senado, com 10% de mulheres eleitas senadoras.

Diversas tentativas foram feitas para que a participação feminina nos cargos elegíveis aumentasse, inclusive com emendas nas Leis Eleitorais, como em 1995, que rezava que a participação feminina teria que ser no mínimo de 20% do total dos postos a serem ocupados. Dois anos mais tarde essa participação foi aumentada para 30%, mas como vimos logo acima, isso de nada adiantou.

O Que Acontece?

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Segundo os historiadores políticos, o grande fator que causa a baixa participação das mulheres na política nacional é a forma como foi formada a cultura política brasileira através dos tempos, de como os partidos políticos são constituídos, com domínio maciço de homens nas suas estruturas de comando, o que naturalmente inibe uma melhor arregimentação das candidatas femininas em suas campanhas.

O processo eleitoral brasileiro foi criado com base em uma sociedade paternalista, o que fragiliza a entrada, o apoio e o desenvolvimento maior das candidatas, o que realmente explica o número de 4,9% de mulheres eleitas na última eleição nas assembleias. O maior índice registrado foi de 17%, em 1994.

As Pioneiras

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A primeira participação registrada de uma mulher em uma eleição no Brasil data de 1880, quando a dentista Isabel Dillon fez o uso de seus direitos através da Lei Saraiva, que garantia a votação a todos os que possuíam títulos científicos, e assim ela fez o seu direito.
Já a primeira mulher eleita em uma eleição federal no Brasil foi a médica paulista Carlota de Queiroz, que conseguiu se eleger Deputada Federal. No seu discurso de posse foi ovacionada ao mencionar que estava escrevendo a primeira linha de um importante capítulo da história do Brasil, no dia 13 de março de 1934.

A primeira mulher a ser eleita numa eleição foi Alzira de Souza, que em 1928, se elegeu prefeita da cidade de Lages, no interior potiguar, antes mesmo do voto se tornar um direito constitucional, fato ocorrido em 1932.

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