Se você é uma pessoa que ama estar em meio a natureza, tem espírito aventureiro e possui muita disposição para fazer caminhadas longas, então você é um trilheiro de nascença. Isso porque as trilhas proporcionam todas essas experiências para você, sendo experiente ou não nesse assunto.
Fazer trilhas é algo que renova e cada vez mais tem atraído a atenção das pessoas, que buscam formas de inovar o seu dia a dia. Quem já não está cansado da vida de escritório todos os dias? Com certeza muitas pessoas, principalmente aquelas que querem fugir um pouco da agitação das cidades e centros urbanos.
Entretanto, para que você possa fazer uma boa trilha, é necessário conhecer os tipos de trilhas existentes. São apenas quatro classificações: trilha de acordo com a função, formato da trilha, o grau de dificuldade e o declive do terreno a ser explorado durante a caminhada.
Se quiser conhecer mais sobre cada uma das classificações, é só continuar com a gente nesse post!
Trilha Com Função
O primeiro tipo de trilha que vamos te apresentar são as trilhas com função. O que vem a ser esse tipo de trilha? De um jeito bem resumido, podemos dizer que é o propósito ao se realizar a trilha. Digamos que seria a intenção de fazer o percurso escolhido para a caminhada.
Dentro desse tipo de trilha temos algumas classificações próprias, para diferenciar cada modalidade de percurso a ser feito.
Um deles, que certamente é o mais conhecido entre as pessoas, é realizar uma trilha recreativa. Normalmente, quem opta por esse tipo está em busca de relaxar, curtir o momento, sem preocupações e faz a caminhada como uma espécie de hobbies ou por puro prazer.
As trilhas de cunho educativo e interpretativo estão bastante ligadas, mas lembre-se que não são a mesma coisa. As trilhas educativas são aquelas que possuem um contexto pedagógico, é bastante comum em escolas e universidades. Eles optam por um tema e realizam a caminhada com a intenção de aprender algo.
Já as trilhas interpretativas, também buscam oferecer conhecimento aos participantes, porém está mais relacionado a parte ambiental. Normalmente quem faz essas trilhas quer despertar o desejo em manter a preservação da natureza e dos espaços por onde passa.
Para concluir temos a trilha de vigilância e a de travessia, sendo que a de vigilância tem caráter profissional voltado ao controle e preservação do lugar; e a de travessia é relacionada a passar por um caminho para chegar a um novo destino.
Formato da Trilha
Outro tipo de trilha que temos é com relação ao formato.
Também dividimos esse item em outras classificações, pois existem uma variedade de formatos de trilhas a serem feitas. Nesse item não há muitos mistérios e nem muito a se dizer, pois é só você pensar no formato que o caminho pode ter.
Em outras palavras, podemos dizer que você consegue encontrar trilhas de formato circular, onde o começo e o final da trilha são os mesmos, afinal você só dará uma volta em círculo.
Existem trilhas em formatos lineares, que assim como as circulares, começam e terminam no mesmo ponto de partida, porém a diferença é que você começa a fazer sua caminhada e precisará voltar pelo mesmo percurso para sair da trilha, também conhecida como bate e volta.
Nas trilhas em oito, as pessoas têm duas opções: fazer um caminho mais curto ou uma caminhada mais longa. Isso porque nesse tipo de percurso há um momento da trilha que os caminhos se cruzam e nessa hora a pessoa tem se decidir qual fará, logicamente levando em consideração a sua disposição para caminhar no momento.
Caminhos da Trilha
O último formato que temos é o de atalho. É muito comum ser utilizado por pessoas que desejam encurtar a sua caminhada, por isso, ao invés de seguir a trilha principal, pegam uma trilha secundária a fim de chegar mais rápido ao destino traçado.
Grau de Dificuldade da Trilha Escolhida
Mais um item considerado muito importante para conseguir definir o tipo de trilha que você irá enfrentar é com relação ao grau de dificuldade do lugar. Cada ambiente possui algumas dificuldades, alguns caminhos são mais simples outros possuem certos obstáculos que dificultam a travessia.
Porém é sempre um tema que levanta discussões e opiniões. Isso porque existem documentos que estabelecem o grau de dificuldade das regiões, entretanto, isso não tem relação com a realidade dos lugares. Alguns ambientes são diferentes e por isso não se enquadram no contexto dos sistemas que foram criados.
Além disso, as dificuldades podem ser encaradas de maneira diferentes por cada pessoa. Existem trilheiros experientes que acham uma caminhada simples, porém tem aqueles que ainda estão iniciando nesse “esporte” e acabam tendo uma outra visão acerca da mesma trilha.
Por isso, você pode verificar o sistema que indica o grau de dificuldade de cada percurso, mas sempre considere o nível de experiência que você tem ao realizar uma trilha, pode ser que não seja compatível aos documentos que existem por aí.
E caso queira saber mais sobre as classificações de grau de dificuldade dos terrenos aqui no Brasil você pode ler a norma técnica que foi elaborada justamente para falar desse assunto que é a NBR 15505-2.
Declive do Relevo
O terreno onde você irá trilhar pode apresentar algumas irregularidades, as quais conhecemos como declive ascendente e declive descendente, além, é claro, da união desses dois relevos.
As trilhas onde você encontra um terreno ascendente são os locais de montanha, morros, montes e colinas. São lugares que você precisa subir para chegar ao local desejado. Às vezes a subida é fácil e não traz tantas complicações. Já outras são muito íngremes, as quais podem até precisar de corda para subir.
Percurso de Trilhas Difíceis
Então, se temos a subida, logo temos a descida, que são as trilhas descendentes, onde você fará o percurso para descer todo o caminho que você fez para ir ao local, ou às vezes é necessário realizar essas decidas para chegar ao final da trilha. Seja como for elas também merecem atenção ao serem realizadas.
