O Brasil é um dos maiores países desse planeta: sua dimensão coloca a nação como um país continental, assim como países como Estados Unidos e Rússia. Além de sua grande extensão territorial, o país concentra uma grande gama de recursos naturais entre eles hídricos, metais e pedras preciosas, além de ele resguardar, juntamente com outros países da América do Sul, a maior floresta tropical do planeta: a Amazônia, que, por muitos anos, foi-se acreditado que seria o “pulmão do mundo”, por conta da sua densa flora. No entanto, isso já foi descartado, já que a grande parte dos gases que compõem a nossa atmosfera são provenientes dos oceanos, mais especificamente, das algas.
Voltando ao país, embora ele tenha uma grande grandeza cultural, territorial e econômico, um dos grandes problemas que assolam o país é, justamente, a corrupção: e ela não está enraizada somente entre a classe política do país, mas, também, aos brasileiros em geral. No entanto, muitos não aceitam tal alcunha, redirecionando-a somente para os políticos. Muitos especialistas dizem que isso é o que fortalece tal sistema, e, enquanto os brasileiros não tomarem noção disso, infelizmente o país não sairá tão facilmente dessa enorme “ruína” que ele se encontra.
Apesar dos problemas enfrentados pela política brasileira, que se encontra hoje em sua pior crise, o país tem um solidificado sistema político, que começou a ser construído com a chegada da família real portuguesa ao Brasil (ainda colônia), em 1808, sua posterior independência (em 1822) e a derrubada do sistema monárquico e a implementação do sistema de república, em 1889. E, anos mais tarde, mais especificamente, em 1960, foi dada a ideia de erguer uma cidade administrativa altamente planejada, que se localizasse no centro do país como forma de integrar todas as regiões do planeta. E, assim, no meio do cerrado brasileiro, nasceu a capital do país até hoje: Brasília, incrustada no Distrito Federal. A cidade é reconhecida no mundo todo pelo seu planejamento e arquitetura, que teve a mão do arquiteto brasileiro mais renomado no planeta: Oscar Niemeyer. Os prédios administrativos, inclusive a residência oficial da Presidência da República (e vice-presidência) foram totalmente planejados, sendo que o prédio administrativo mais conhecido é o Palácio do Planalto, que será mais explorado nesse artigo. Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre esse local, bem como quais os órgãos governamentais que fazem uso dessa instalação. Vamos lá?
A História Do Palácio Do Planalto
O Palácio do Planalto é o nome oficial de onde a presidência da república, o cargo político máximo do país, despacha, assinando leis e decretos, fazendo parcerias com outros países, entre muitas outras funções. Basicamente, o destino de ações relacionadas com a economia e a sociedade como um todo do Brasil sai diretamente de lá. Como já dito, está localizado lá o gabinete da presidência da república, onde o presidente passa o seu dia de trabalho com despachos, recepção de parceiros, entrevistas, entre muitos outros trabalhos. Atualmente, esse é o posto de trabalho do presidente Michel Temer, que assumiu o poder em 2016, depois da derrubada da presidente Dilma Rousseff, cassada por meio de um processo de impeachment. O prédio está localizado na Praça dos Três Poderes, onde também está a Câmara dos Deputados e a sede do Superior Tribunal Federal (STF), local este que, ultimamente, está sendo palco de diversas decisões que têm movimento bastante tanto o cenário político quanto o cenário econômico brasileiro.
O Palácio do Planalto começou a ser construído em Brasília dois anos antes da inauguração da nova capital federal do Brasil, em 1958, tendo grande parte da obra arquitetônica assinada por Oscar Niemeyer, tendo sido executada, também, por uma grande e competente equipe de engenheiros, que trabalham incansavelmente por dois anos, sendo que o Palácio, inclusive, serviu para hospedar as festividades por conta da fundação da nova capital federativa.
Assim como o Palácio do Alvorada, o Palácio do Planalto acumula para si vários aspectos bastante modernos quando do seu projeto, como, por exemplo, as icônicas colunas em formato de vela. Tamanha é a contemporaneidade de tal arquitetura que, mesmo tendo quase 60 anos, ainda desafia muitos a tentarem descrever tamanha beleza que é resumida em curvas simples, mas incríveis. Notoriamente que Niemeyer é um dos arquitetos mais importantes dos últimos tempos e, embora tenha nos deixado aos 104 anos (próximo de completar 105), em 2012, a sua obra e a sua vida ainda permanecerá acesa no mundo da arquitetura por muitos anos.
Quando se fala em Palácio do Planalto, todo mundo somente pensa no local onde o presidente ou presidenta realiza os seus despachos, acordos, assinaturas diversas ou encontros diplomáticos. No entanto, o suntuoso edifício também abriga outros órgãos importantes do governo, como:
A Casa Civil
A Casa Civil também pode ser designada como uma secretaria de governo, especialmente, por ajudar nas articulações de decisões tomadas pelo executivo, isso é, pela presidência. Ou seja, a Casa Civil tem como atribuição mais importante, justamente, ajudar a presidência a articular seus projetos e outros trabalhos que estejam a ele outorgados. Por conta disso, que a presença do órgão dentro do edifício é necessária.
Secretaria – Geral Da Presidência Da República
Essa secretaria, que poderia facilmente ser confundida com a da Casa Civil tem como principal objetivo auxiliar a presidência em seus eventos oficiais, atualizando e criando uma agenda institucional para que o presidente possa realizar suas atividades. Além disso, é uma ponte direta entre o governo e a sociedade civil, sempre estando disposta a lançar consultas públicas que podem entender os anseios da sociedade perante o governo. Essa secretaria foi criada em 1990 e extinta em 2015, ainda com o país sob o comando da presidenta Dilma Rousseff. Em 2017, foi recriada, pelo presidente Michel Temer, sendo Moreira Franco o titular da pasta.
Gabinete De Segurança Institucional Da Presidência da República
Criada em 2016, no mesmo dia em que Temer tomou posse do governo, como forma de auxiliá-lo em assuntos militares e de segurança, além de prestar apoio à segurança presidencial, fazendo uma dobradinha com a Secretaria Geral da Presidência. Passou a cuidar da segurança das atividades do presidente, incluindo vistoria sobre a sua agenda oficial.
