Plutarco

Origens

Plutarco

Plutarco

Plutarco viveu entre os anos 46 e 120 – o início do Cristianismo. Ele era grego enquanto a Grécia era parte do Império Romano. Foi um historiador, biógrafo e ensaísta e admirava os trabalhos de Platão. Plutarco escreveu o mais ambicioso projeto biográfico do mundo antigo, intitulado “Vidas”, uma extensa série de biografias que foi bem recebida no Império Romano, lhe dando grande prestígio durante a vida.

Como outros homens letrados de sucesso na antiguidade, Plutarco tinha origens ricas recebendo uma educação privilegiada. Ele ampliou ainda mais seus conhecimentos com viagens, era amigável, altamente sociável e versado em conversação. Era descrito como um homem prático, um bom filho que se tornou um bom marido, pai e amigo, que tinha gosto pelas coisas simples.

Influência e frases

Biografia

Biografia

Como ele próprio explica no primeiro parágrafo sobre Alexandre o Grande(Plutarco descreveu Alexandre como tendo disposição violenta e uma natureza bruta e impulsiva, além de fraqueza em relação ao álcool), ele explorava a influência do caráter no destino dos homens famosos. Suas biografias tornaram-se populares até mesmo durante a era Elizabetana na Inglaterra e foram também lidas em lições durante o estudo de George Washington. Algumas de suas frases célebres são:

“Não há fera mais selvagem do que o homem que tem poder para executar sua ira”
“Não conte de sua felicidade àquele mais infeliz que você”
“Saiba como ouvir e ganhará mesmo ouvindo aqueles que maldizem”
“O descanso é o doce tempero do trabalho”
“A mente não é um frasco a ser preenchido, mas um fogo a ser alimentado”

Plutarco e a religião

Tradições

Tradições

Plutarco acreditava que a verdade religiosa residia nas tradições greco-romanas e que tudo fora destas era apenas superstição, produto da falta de inteligência em relação aos deuses. Porém acreditava que também era superstição atribuir aos deuses um poder que tomava do homem a vontade e a responsabilidade e o comportamento caprichoso dos deuses gregos. As pessoas supersticiosas, segundo Plutarco, acreditavam em deuses porque tinham medo de não fazê-lo.

A crença de Plutarco nas tradições tolerava a escravidão e aceitava a monarquia como melhor forma de governo. Filosoficamente, estava ao lado dos estóicos, mas prevendo desenvolvimentos filosóficos com o cristianismo, ele perdoava mais facilmente a fragilidade humana do que os estóicos. E assim como fariam muitos cristãos, ele condenava o Epicurianismo como pernicioso.

Plutarco nunca mencionou o cristianismo em seus trabalhos, sendo que a religião era uma seita pouco conhecida em seu tempo. Porém em vários aspectos os valores cristãos diferiam pouco daqueles expressados por Plutarco. Alguns trechos do Novo Testamento escrito por Pedro e Paulo dando conselhos aos maridos e mulheres lembram o que é encontrado nos trabalhos de Plutarco. E há também uma certa suspeita sobre a influência das obras de Plutarco nos trechos de Lucas.

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Categoria(s) do artigo:
História

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