Em 2005, 22 equipes eram postulantes ao titulo, numa competição onde o equilíbrio foi um das características marcantes. O fato de maior destaque da competição foi negativo e fico à cargo da arbitragem com a manipulação de resultados. O árbitro Edílson Pereira de Carvalho, colocado como personagem central do escândalo, foi o “Judas” de um esquema que envolvia um grupo de investidores que negociava juízes para que houvesse influencia nos placares das partidas em que apostas haviam sido feitas. Com a comprovação do envolvimento do árbitro, 11 jogos foram anulados e novamente disputados: Vasco x Botafogo; Ponte Preta x São Paulo; Paysandu x Cruzeiro; Juventude x Figueirense; Santos x Corinthians; Vasco x Figueirense; Cruzeiro x Botafogo; Juventude x Fluminense; Internacional x Coritiba; São Paulo x Corinthians; Fluminense x Brasiliense.
Com isso a tabela foi significativamente alterada e a equipe do Corinthians recuperou quatro pontos que havia perdido e foi campeão com três pontos a mais que o segundo colocado, o Internacional (que seria campeão sem a anulação dos jogos). Para adicionar mais polemica e suspeitas, ocorreu ainda na antepenúltima rodada, um lance onde o meia Tinga foi claramente derrubado dentro da área pelo goleiro Fábio Costa do Corinthians. O árbitro da partida (O senhor Márcio Rezende de Freitas), na opinião de muitos, “operou” o Internacional, não, não marcando a clara penalidade máxima e expulsando o jogador Colorado por simulação. Com a penalidade não marcada a partida terminou em 1×1. Para o caso de vitória do Inter, apesar dos 4 pontos ganhos com a anulação de partidas o colorado seria o campeão brasileiro.
Os classificados para a Libertadores foram Corinthians, Internacional, Goiás e Palmeiras e os rebaixados foram Coritiba, Atlético-MG, Paysandu e Brasiliense.
