O império babilônico originou-se do antigo império Sumério, que ocupou o que hoje é o sul do Iraque. O império era formado por cerca de doze cidades estado e seu nome vem da capital, Babilônia. Originalmente uma região desorganizada, tornou-se um centro de cultura, comércio e religião sob o comando de Hammurabi em 1728 a.C. Localização de um das sete maravilhas do mundo antigo – Os jardins suspensos da babilônia – o império foi um dos maiores do mundo antigo.
Leis Babilônicas

A Antiga Babilônia
Hammurabi foi o primeiro soberano da Babilônia unificada e também seu maior criador de leis. O Código de Hammurabi regulava a vida no império de tal forma que tornava as conseqüências de quaisquer atos criminosos publicamente conhecidas. Os cidadãos podiam então estruturas suas vidas de acordo com o código, promovendo uma sociedade organizada. Tão eficiente era o código babilônico que em 1,200 anos nunca foi alterado em sua totalidade, e as cidades até mesmo do mediterrâneo imitaram-no por séculos.
Tecnologia babilônica

Mudanças
Apesar de várias mudanças de regência, a educação alcançou níveis excepcionais entre os babilônios. Avanços técnicos, como a criação de um sistema matemático sexagesimal, são usados até hoje: Sessenta segundos por minuto, sessenta minutos por hora. O tempo moderno é definido pela matemática babilônica.
Muito semelhante ao império Sumério que o sucedeu, o Babilônico também era fanático por criação de registros escritos. Iniciando-se com Hammurabi e continuando até a dissolução do império nas mãos de Ciro e os grandes imperadores da Pérsia, toda transação financeira, veredito da corte, contrato e quase tudo que podia ser escrito, o foi – em tábuas de argila.
Com leis que se aplicavam a quase todo aspecto até da vida diária, isso significa que uma grande quantidade de informação foi registrada e muita dela foi recuperada em escavações modernas. Pesquisadores encontraram também dispositivos óticos semelhantes a lentes de aumento, que eram usados para permitir aos responsáveis pelos registros escrever em caracteres cuneiformes menores, aproveitando melhor o espaço das tábuas.
A astronomia também foi uma ciência amplamente desenvolvida no império, que foi a primeira civilização a ter uma teoria científica funcional sobre os planetas. Vênus, Mercúrio, Marte, Júpiter e Saturno já haviam sido identificados por seus astrólogos.
Religião

História
Na Babilônia antiga eram cultuados diversos deuses:
An ou Anu – Deus dos céus e esferas celestiais
Enlil – Deus do ar e das tempestades
Enki – Deus da água e da fertilidade da terra.
Ki – Deusa mãe que representava o planeta
Ashur – Principal deus da Assíria, deus dos céus
Ninlil ou Nillina – Deusa do ar, esposa de Enlil
Inanna – Deusa do amor e da guerra
Ea – Deus da sabedoria
Marduk – Deus maior da Babilônia, deus da luz e filho de Ea. Responsável por enviar os reis da Babilônia.
Nanna – Deus da lua
Utu ou Shamash – Deus do sol e da justiça
Ninurta – Deusa do sol
Legado
A babilônia teve um papel importante no desenvolvimento das sociedades organizadas, da ciência e principalmente dos sistemas legais. A babilônia é ainda citada na bíblia cristã e também no judaísmo e islamismo, como um ícone de poder excessivo e arrogância. A famosa Torre de Babel, construída na Babilônia também é ponto central de uma famosa história bíblica.