O mico-leão é um primata (que são tipos de mamíferos nos quais o homem se inclui) cujo grupo é dividido nas espécies: mico-leão-dourado, mico-leão-de-cara-dourada, mico-leão-preto e mico-leão-da-cara-preta.
O mico-leão-da-cara-preta (cujo nome científico é Leontopithecus caissara) é um primata genuinamente brasileiro e só foi descoberto em 1990, no caso, na ilha do Superagüi (no Paraná) pelas biólogas Vanessa Persson e Maria Lúcia Lorini do Museu de História Natural Capão do Imbuia.
Mico Leão da Cara Preta
Geralmente habitam as regiões das florestas atlânticas dos estados de Paraná e São Paulo (atualmente está restrito à região de Guaraqueçaba/PR) e costumam ser monógamos, embora não seja uma regra absoluta.
Territorialistas, estes animais vivem por cerca de 15 anos e em grupos de mais ou menos 10 indivíduos alimentando-se de insetos, ovos, pequenos pássaros e lagartos e frutos (coquinho, semente de embaúba, banana e etc.), mas estima-se que atualmente o número de indivíduos não passe de 300.
Sua raridade os torna um dos animais mais ameaçados da fauna brasileira (com risco potencialmente alto de extinção) e por isso os pesquisadores não têm medido esforços para entender melhor a espécie e poder criar situações mais favoráveis para a procriação e sobrevivência destes animais.
