Fotos de Ornitorrincos
Os ornitorrincos têm como nome científico Ornithorhynchus anatinus, em que parte do nome vem do grego, onde, ornitho significa ave e rhynchus significa bico e outra parte vem do latim, onde, anati significa pato e inus significa semelhante. Assim, a junção dos significados representa algo como “com bico de ave, semelhante ao pato”. Esse animal é um mamífero considerado semiaquático que é originário da Austrália e da Tansmânia.
A principal característica desses animais é o fato de que eles são um dos únicos – juntamente com as equidnas apenas – mamíferos ovíparos, ou seja, mamíferos que botam e nascem através de um ovo, não tendo uma ligação direta com o corpo da mãe. Esses animais são de espécie monotípicas, ou seja, não contam com subespécies ou com outro tipo de variedade definida,
O ornitorrinco é um animal com hábito noturno e/ou crepuscular e sua alimentação é majoritariamente carnívora, onde a sua dieta consiste basicamente na ingestão de insetos, vermes, e crustáceos que são encontrados na água doce. Eles possuem algumas adaptações que facilitam a vida nos rios e lagos, sendo uma delas as suas membranas interdigitais que são mais protuberantes nas patas dianteiras.
Como já foi dito, eles são animais ovíparos, e suas fêmeas colocam aproximadamente dois ovos que ficam incubados por cerca de dez dias em um ninho especial e devidamente construído para esse momento. Os animais que acabaram de sair do ovo contam com um dente bem parecido com o das aves, que é utilizado na abertura das cascas, e quando adultos eles não possuem mais dentes. Mesmo que mamíferos, a fêmea não conta com mamas, e os filhotes lambem diretamente o leite pelos poros e pelos sulcos abdominais da mãe. Os ornitorrincos machos contam com um artifício de defesa bem pontural, possuindo esporões – uma espécie de ressalto ósseo revestida, que se parece com um chifre – que são venenosos. Eles auxiliam na defesa territorial e de predadores. Além disso, esses animais também possuem uma cauda parecida com a de um castor.
Por ser um animal bem exótico e com características bastante atípicas, o ornitorrinco foi a primeira espécie a ser empalhada e levada para a Inglaterra para a classificação da comunidade científica, que em primeiro momento concluíram que ele era falso. Nos dias de hoje ele é um ícone representativo da Austrália, servindo como mascote em algumas competições e até mesmo sendo cunhado em uma das faces da moeda australiana.
Os ornitorrincos estão ameaçados de extinção, e no ano de 2008 iniciaram-se estudos a respeito da sequência do genoma dos mesmos. Com isso, descobriu-se que eles compartilham genes com os mais diversos animais, como repteis, aves, ratazanas, cachorros e até mesmo o homem.
Curiosidades Sobre os Ornitorrincos
Já foi possível perceber que os ornitorrincos são animais exóticos, mas ainda é possível obter mais curiosidades sobre esses incríveis animais.
– Eles não possuem estômago:
Esses animais e alguns peixes perderam tanto o estômago físico, quanto os genes que poderiam vir a produzir um estômago com o passar da evolução. Isso quer dizer que muito provavelmente eles nunca irão ter esse órgão novamente. Na verdade, os ornitorrincos têm um esôfago que é diretamente ligado ao intestino.
– O bico deles conta com um sexto sentido:
O bico dos ornitorrincos é constituído com milhares e milhares de células que tornam possível a detecção de campos elétricos gerados por outros seres vivos. Isso torna o bico tão sensível, que os animais acabam podendo caçar confiando plenamente em seu bico, mesmo que estejam com olhos, nariz e orelhas fechados.
– Eles contam com membranas retráteis:
Ainda que eles fiquem muito pouco tempo submersos, os ornitorrincos ficam melhores dentro da água do que fora, já que em terra firme ela gasta cerca de 30% de energia a mais para se mover, devido a seus membros curtos. Assim, quando ele está na água há uma membrana entre suas patas de trás que é muito útil no momento da natação, mas que se retrai quando estão andando.
– Eles têm uma alternativa aos dentes:
Os ornitorrincos não têm dentes dentro dos bicos, e isso dificulta muito sua mastigação e consequentemente a alimentação. Para encontrar uma solução para isso, eles pegam cascalhos junto com seus alimentos – que geralmente são minhocas, mariscos ou insetos – fazendo com que esses cascalhos sirvam como dentes para quebrar alimentos mais duros.
