Com a proximidade dos Jogos Olímpicos no Brasil em 2016, surgiu a necessidade da construção de circuitos de golfe, compatíveis com as regras e necessidade de público e manutenção que os jogos mundiais exigem, e com essa necessidade, surge a dúvida de quem seria o arquiteto ou projetista de campos de golfe que terá a honra de projetar o circuito Olímpico.
As especulações já começaram, dentro e fora do Brasil, e opções internacionais não faltam – até mesmo o projetista mais conhecido dentro do Brasil é, na verdade, americano: Dan Blankenship, um projetista e arquiteto americano que viu potencial no Brasil e, hoje em dia, mora na Bahia. Sendo natural da Dakota do Sul, Blankenship começou sua carreira como parte da companhia de Perry Dye, projetando circuitos na Ásia.
Quanto aos arquitetos de campos de golfe brasileiros, o próprio Dan Blankenship já trabalhou em diversos projetos com o brasileiro Cláudio Ivantes. Infelizmente, o projetista do campo para as Olimpíadas provavelmente virá de algum país estrangeiro, com mais tradição na construção de campos, e também no jogo em si.
Dentre os grandes nomes internacionais, destacam-se Robert Trent Jones Jr, que projetou os cursos do Moscow Country Club, na Rússia, Rainbow Hills Country Club, na Coréia do Sul, Princeville Resort, no Hawai e The Links, na California, além de ter participado em diversas renovações de cursos já existentes. Outro nome conhecido é Jack Nicklaus, que começou a carreira como jogador, e então tornou-se um dos papas da projeção de circuitos, projetou os cursos de Shoal Crook, no Alabama, Desert Highlands Golf Club, no Arizona, além de diversos outros projetos.
Outros nomes muito conhecidos são Arnold Palmer, Gary Player, Nick Faldo, Seve Ballesteros, Greg Norman – todos candidatos a projetista do circuito oficial das Olimpíadas no Brasil.
Apesar disso, algumas fontes indicam que o projetista escolhido será alguém de renome, mas não um americano, pelos estilos diferentes de circuito dos dois países.
Em uma prova do potencial, onde profissionais da área acreditam que o Brasil tenha, não apenas em jogadores nacionais, mas como turismo internacional, arquitetos e projetistas de renome internacional, começam a investir no Brasil: Perry Dye, filho do grande projetista Pete Dye, irá reformar o campo de Búzios para 2016. Gary Player, o famoso jogador de golfe sul-africano, vai ter um campo em Cabo Frio. Nick Faldo, projetista e jogador inglês, irá investir em um campo na Serra.
Como em todo mercado, os grandes nomes começam a surgir conforme o público exige – o golfe no Brasil ainda está crescendo. Em mais alguns anos, com toda a certeza, mais nomes irão surgir no cenário nacional para suprir a demanda que está crescendo.