No Rio Grande do Sul a Policia Federal está fazendo uma investigação referente a fraudes no seguro-desemprego, que aconteceram na Agencia do Sistema Nacional do Emprego (SINE) mais especificamente na Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social em Canoas.
As Fraudes
De acordo com a Polícia Federal as fraudes eram feitas inserindo dados falsos no que se refere à dispensa de empregados que muitas vezes nem mesmo se desligavam efetivamente das empresas onde trabalhavam, sendo que também faziam a majoração dos valores de salários com o objetivo de terem o beneficio social aumentado quando fossem receber o seguro-desemprego.
Acordo entre Patrão e Empregado
Essa noticia de que a Policia Federal investiga fraudes no seguro-desemprego no Rio Grande do Sul, causa surpresa não pelo fato em si, mas sim por somente agora isto ter vindo à tona quando há muito se houve pessoas contando vantagens sobre o fato do que não é corriqueiro, mas comum, que patrões e empregados muitas vezes combinem a simulação da dispensa com o objetivo de fraudarem o sistema e o trabalhador receber como se estivesse desempregado quando na realidade continua na empresa e terminado o período de recebimento do beneficio ele é oficialmente readmitido na firma. Isso acontece em muitos casos embora isolados quando os empregados precisam de dinheiro e os patrões são “bonzinhos”.
Mandado de Busca
A responsável principal pelas fraudes, que é uma mulher contratada pela Agencia do SINE, a Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social (FGTAS) em Canoas, recebeu em sua casa o Mandado de Busca e Apreensão e depois disso já foi interrogada pela policia Federal e então indiciada e vai responder pelo crime de “Concussão” que é exigência de vantagens indevidas. Ainda falta interrogar aqueles que se beneficiaram deste esquema de fraudes e estas pessoas deverão ser indiciadas par Corrupção Ativa.
Método usado não prevê Checagem
De acordo com parecer da Policia Federal o número de fraudes cometidas pode ser maior do que se possa imaginar uma vez que o método usado não prevê que os dados sejam checados e nem mesmo há integração desse sistema público com outros como do FGTS ou da Previdência. Também não era comum revisar informações, tanto que possibilitou a inserção de dados sem o menor critério ou prova de que seriam verdadeiros e isso pode ser feito por uma pessoa contratada da agência.
Auditoria
Diz um ditado que depois da porta arrombada não adianta colocar tranca de ferro, mas é o que acontece agora, pois o Ministério do Trabalho e Emprego mandou de Brasília auditores para a agência do SINE em Canoas. Depois de terminada a auditoria em Canoas, esse procedimento deverá ser estendido a outras agencias e por certo vão encontrar muita coisa errada.