Por que as Passagens Aéreas Estão tão Caras?

Aqueles que esperaram o fim da pandemia para realizar a sonhada viagem de férias com certeza terão um susto ao se deparar com os preços cobrados pelas passagens aéreas.

A diferença do que é cobrado hoje é tão grande em relação aos preços praticados no início de 2020 que fica difícil entendermos o que está realmente ocorrendo. 

As causas desse problema são bem complexas e explicaremos mais abaixo. Elas acabam por causar outros aborrecimentos aos passageiros como atrasos constantes e principalmente o cancelamento de voo, que se tornou infelizmente uma prática habitual para as companhias aéreas.

O site AirHelp pode te ajudar caso você tenha um estresse causado por uma compra de passagem aérea e que não garantiu um lugar no voo ou a decolagem no momento certo. É preciso conhecer seus direitos de passageiro.

Cenário Difícil

Aeroporto

Aeroporto

A primeira impressão que temos é que as empresas aéreas estão procurando recuperar rapidamente as perdas enormes que tiveram durante a pandemia. Ao que parece isso também pode estar acontecendo, mas o problema é bem mais profundo e de difícil solução.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o preço das passagens aéreas de 2021 a junho de 2022 subiu nada mais do que 88%, muito acima da inflação. 

Para entender essa subida brutal devemos levar em conta que cerca de 35% do preço cobrado nas passagens no Brasil está relacionado ao combustível, ou seja, a querosene de aviação (QAV). 

Essa porcentagem embutida no valor dos bilhetes aéreos está muito acima da média mundial, que fica em média 23%. Uma das causas dessa situação é a prática da política de paridade com preços do petróleo no mercado internacional e a variação cambial.

Segundo a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) apenas em 2021 tivemos uma alta do combustível de aviação de 91,9% em relação ao ano de 2020. Essa subida foi decorrente da elevação dos preços do petróleo no mercado internacional e da valorização do dólar em nosso país. Por isso os aumentos são ainda mais sentidos.

As empresas aéreas foram uma das mais afetadas com a pandemia ficando praticamente 2 anos paradas e agora estão procurando resolver os problemas que estão surgindo com a volta do aquecimento do mercado.

A procura por bilhetes aéreos é grande e as companhias não estão conseguindo atender esse crescimento.

A situação não poderá ser resolvida do dia para a noite, já que durante a parada forçada as empresas tiveram de cortar custos despedindo pessoal, devolvendo aeronaves que estavam sob o sistema de leasing e principalmente incentivando os pilotos e tripulação de bordo com mais idade a se aposentar.

Com isso o número de tripulantes ficou reduzido, a quantidade de aeronaves também e a reposição é naturalmente demorada, principalmente nos casos dos pilotos que exigem meses de treinamento e um considerável investimento antes de assumirem o posto.

Enfim, a situação das empresas aéreas não está fácil neste momento, elas precisam voltar a contratar pessoal, fazer novas operações de leasing de aeronaves, mas ao mesmo tempo se preocupar com horizonte nem um pouco animador que tem sido anunciado. 

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Categoria(s) do artigo:
Economia

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