Quem Criou o Narguilé? Quando e Onde Ele Foi Inventado?

Quem Criou o Narguilé? Quando e Onde Ele Foi Inventado?

Tudo sobre o Narguilé

Explicando de maneira geral, o narguilé nada mais é do que um cachimbo que tem sua base fundamentada na água e é isso que propicia que várias substâncias sejam fumadas através dele, sendo que a principal (e legalizada) é o tabaco aromatizado, que é a mesma substância que predomina no cigarro, mas também possibilita o fumo de ópio, ou também a maconha, que é ilegal no Brasil.

O funcionamento e o formato da estrutura do narguilé podem variar de região para região do mundo, mas sempre mantendo os seus princípios básicos que não são nada mais do que utilizar todo o narguilé como um cachimbo de água que possibilita que a fumaça que é gerada quando acontece a combustão do produto que está sendo utilizado não chegue direto no fumante, mas sim, que passe pelo líquido antes. Hoje em dia o narguilé é utilizado no mundo todo, mas com maior frequência em países do norte da Africa, do Sul da Ásia, do Oriente Médio, das Américas e da Europa.

O narguilé atual e mais tradicional tem uma composição baseada em algumas partes fundamentais que são a base, o corpo, o fornilho, o abafador e a mangueira. Falando primeiramente a respeito da base (que muitas vezes também é conhecida como jarro ou vaso) é uma das partes mais importantes do narguilé, funcionando como a peça central. É na base que é colocada a água ou qualquer outro líquido desejado, como sucos ou essências naturais. Essa parte do narguilé muitas vezes é bem decorada, e seu material principal de constituição é o vidro, o metal ou a cerâmica.

Já o abafador (também chamado de laminito) é um objeto metálico que geralmente é usado de maneira descartável e que tem o papel de aumentar a durabilidade do carvão, já que possibilita que a brasa não seja atingida pelo vento. A mangueira é a parte que faz com que a fumaça chegue até a boca dos fumantes que torna possível a aspiração da mesma. Uma das pontas da mangueira é fixada no corpo do narguilé (que foi apresentado anteriormente), sempre sendo posicionada acima da água, e a outra ponta é a que está em contato com a boca das pessoas, sendo que na maioria das vezes são utilizadas piteiras.

Na maioria dos narguilés existem mais de uma saída para a fumaça, ou seja, as pessoas conseguem fumar juntas simultaneamente. A única diferença é que nesse tipo de narguilé é necessário que o sistema seja um pouco diferente, contando com a presença de válvulas especiais que fazem com que a fumaça possa ser puxada por duas ou mais pessoas ao mesmo tempo, sem gerar possíveis obstruções.

É muito comum encontrar narguilés sendo utilizados em locais públicos, como bares, festas, praças, etc. E é por isso que muitas pessoas utilizam um item feito de plástico na ponta da piteira, para que dessa forma possa ser feita a higiene ou o descarte dessa pecinha após cada uso. Essa peça é importante porque a mangueira não pode nunca ser lavada, já que existe o risco de oxidação que podem ocasionar o futuro mau funcionamento do narguilé, pois partículas de fuligem podem acabar criando problemas no momento em que se inala a fumaça.

Fumando Narguilé

Fumando Narguilé

O funcionamento do narguilé é bastante simples, sendo que basicamente o processo se inicia no momento em que a pessoa que está fumando “suga” a mangueira, puxando o ar por ela e fazendo com que a pressão dentro da base diminua, possibilitando que o ar já aquecido passe através da substância escolhida, como o tabaco, por exemplo, e assim a fumaça seja produzida.  Essa fumaça passa pela água dentro do corpo do narguilé e é ali que acontece o resfriamento e a filtração da mesma, até que ela atinja finalmente a boca da pessoa que está inalando.

O fumo do narguilé é mais conhecido como essência e esse é o principal diferencial e atrativo, já que conta com vários aromas diferentes, como frutas, flores, mel, ou até mesmo coisas mais surpreendentes como red bull e coca cola. Essa essência nada mais é do que a união de tabaco e melaço.

Origem do Narguilé

Após ter sido apresentado um pouco sobre esse famoso artefato, vamos ao foco do artigo que é: Quando e onde o narguilé foi inventado?

Acredita-se que ele tenha tido origem em alguma parte do oriente do planeta, já que inicialmente ele era mais predominante lá. O nome desse artigo vem da língua persa, onde existem palavras como “nargila” e “narguileh”, mas conforme foi se difundindo para o restante do planeta, outros nomes foram sendo usados como sinônimos para os já existentes, como nos países árabes, onde se chamava de “arguile”, nos países da África, onde a nomenclatura utilizada era “xixa” ou ainda na Índia e nos países com o inglês como idioma oficial, se chamando de “hookah”.

Como já foi brevemente citado, o narguilé deu seus primeiros passos para se tornar o que é hoje no Oriente, sendo que a invenção é atribuída a Hakim Abul Fath, que foi um médico que vivia na Índia no século I. O que é citado é que ele buscou desenvolver o narguilé com o objetivo de remover as impurezas da fumaça que era inalada pelos fumantes. A partir daí, o segundo país a começar a utilizar esse artefato foi a China, e a principal substância fumada na época era o ópio. Esse uso na China persistiu por vários anos (mais ou menos até 1940), que foi quando aconteceu a revolução comunista chinesa.

Retrato Ilustrativo de Hakim Abul Fath

Retrato Ilustrativo de Hakim Abul Fath

O próximo povo que passou a utilizar o narguilé com maior frequência foram os Árabes e foi dali em diante que aconteceram as adaptações para que o narguilé fosse utilizado de forma grupal, servindo inclusive como um tipo de complemento para o que conhecemos como “café com prosa”. Muito possivelmente – de acordo com outras evidências – na Mesopotâmia e na Antiga Pérsia o narguilé também foi muito difundido nessa época, sendo bastante utilizado.

Vale ressaltar que ainda que ideia fosse basicamente a mesma da dos dias atuais, a constituição do narguilé era bem diferente, sendo composto basicamente de coco e de madeira, sendo que o coco funcionava como o corpo tradicional atual.

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Categoria(s) do artigo:
Cultura

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