O Cortiço

O Cortiço é considerada a obra prima do escritor Aluísio Azevedo, publicado ainda em 1890, o livro fez muito sucesso e teve boa aceitação da crítica e das escolas. Trata-se de um romance naturalista, por assim entendidos aqueles em que o autor vai ao longo da trama explicando o comportamento dos personagens tendo como base a influencia do meio, do momento histórico e da raça. O livro é dividido em 23 capítulos e tem como cenário um cortiço da cidade do Rio de Janeiro, e vai relatando a vida dos moradores dessa  “habitação coletiva para pessoas pobres”.  O cortiço seria o percussor das favelas atuais, onde moravam pessoas excluídas e humildes, viviam longe da burguesia, e possuíam problemas e vícios, na maioria decorrentes do meio em que viviam. O cortiço não é um documento histórico, mas tornou-se célebre por representar muito bem o contexto histórico e social daquela época.

O Cortiço

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O autor

Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo, nasceu em São Luís do Maranhão, em 14 de abril de 1857 e morreu em Bueno Aires em 1913. Exerceu várias atividades ao longo da sua vida, foi jornalista e diplomata, mas era um escritor por natureza, produziu várias obras como novelista, cronista, contista e caricaturista. Seu pai era português e sua mãe separada do marido, o que na época era um escândalo. Desde cedo desenhava caricaturas e em 1876 vai para o Rio de Janeiro estudar belas Artes, e desde então já se sustenta com sua arte, faz caricaturas para os jornais da época. Em 1879 com a morte do pai volta para o Maranhão e começa a escrever. Seu primeiro livro é “O mulato” que choca a sociedade da época por sua forma crua de descrever a questão racial. Aluisio era abolicionista. O livro faz sucesso e ele volta ao Rio de Janeiro onde segue escrevendo muitas obras, entre crônicas, romances, contos e até peças para o teatro. Seu estilo de escrever era muito próprio, produziu romances açucarados para o grande público e  outras obras fortes e elaboradas em que seu estilo naturalista se sobrepunha.

Resumo

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A história do Cortiço

O Cortiço conta a hstória das pessoas que viviam naquele lugar, eram todos pobres e tinham problemas e vicios decorrente daquele meio. Com seu estilo naturalista, Aluizio descreve o meio em que os personagens vivem, as promiscuidades, desejos e instintos que movem todos. Fala do capitalismo selvagem, da desigualdade social, da ambição, de relacionamentos sexuais e homossexuais chocantes para a época. A história se concentra em torno de João Romão um portugues ganancioso e avarento que constrói o cortiço e engana a escrava Bertoleza. Mas ao mesmo tempo relata muitas outras histórias que tem amor verdadeiro, sexo e violencia, todos com elementos da vida real. O cortiço pega fogo, João Romão então constrói um prédio melhorado para a classe média e não mais para a ralé. Se interessa pela filha de Miranda, o vizinho rico de quem morre de inveja, mas tem um problema, o que fazer com Bertoleza? Esta parte do livro é incrivelmente chocante, talvez porque retrate muitas realidades. João Romão denuncia o paradeiro da escrava Bertoleza a seu verdadeiro dono, que vem buscá-la, e ela que pensava estar alforriada, pois João Romão havia forjado uma carta de alforria para que ela trabalhasse e lhe servisse de graça, se mata com a faca da cozinha, que usava para fazer os filés de peixe que vendia na feira para João Romão.

Livro

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E João Romão?

João Romão é agraciado com o título de sócio benemérito de uma importante comissão abolicionista. Romance ou realidade?

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