Os livros são itens muito antigos na história das civilizações humanas, eles foram alguns dos primeiros instrumentos e métodos de passagem das histórias e dos conhecimentos de uma geração para a outra. Os livros são extremamente importantes para que se conheça uma boa parte das histórias e de muitas culturas do nosso mundo, tanto das culturas que existem até os dias atuais e continuam existindo, quanto as culturas que foram sendo dissolvidas pelos diversos motivos que forem.
A questão é que na atualidade muitas vezes o valor de um livro poderia até mesmo passar despercebido, uma vez que cada vez mais se vive e se adentra em um mundo quase que totalmente digital, inclusive muitas publicações são até mesmo disponíveis nos canais digitais, mas por muito tempo, as histórias, a medicina, o conhecimento, a educação e tantas outras coisas foram possíveis de serem passadas de uma geração à outra por meio do conhecimento presente e registrado nos livros impressos.
Os Livros Através da História do Mundo
Talvez em um ponto de comparação ainda que não muito justo, os livros de antigamente, na verdade as bibliotecas de antigamente, sejam o equivalente a um Google dos dias de hoje, já que é um local de armazenamento de informações e histórias. As bibliotecas foram locais de muita glória no passado, porque os livros eram itens valiosíssimos, tanto que quando se analisa os caminhos que cada civilização foi tomando ao longo do tempo, se percebe que quando alguém (algum líder ou governante) queria que a sua população se desenvolvesse, que ela evoluísse de uma forma mais intelectual e através dos conhecimentos.
O acesso aos livros eram alguns dos primeiros a serem facilitados, afinal conhecimento é ferramenta, é instrumento, é poder em muitas situações, principalmente quando usado com sabedoria e em doses mais certeiras, ao contrário disso, quando os líderes de um povo tentaram no passado privar o acesso desse povo aos livros, entre outras ferramentas de aprendizado, é porque isso foi feito principalmente como uma tentativa de controle de pensamentos, de controle das populações, tal como as táticas usadas em geral durante a Idade média, que na história ficou conhecida como idade das trevas.
Esse nome idade das trevas pode até soar estranho em uma primeira vez que o escutamos, normalmente a primeira menção que se tem à ele acontece ainda na escola básica quando os professores vão contanto a história do mundo sob o ponto de vista dos acontecimentos europeus, as aulas vão passando por diversas fases, quando de repente se está em um período onde parecia que iriam acontecer muitos desenvolvimentos humanos no mundo, muito desenvolvimento para as sociedades, até que começa o período de controle de massas, onde a grande parte dos livros existentes foram queimados.
Pessoas com conhecimentos mais abrangentes foram condenadas a terríveis penas apenas por seu conhecimento, os incríveis conhecimentos em diversas áreas como matemática, ciências, medicina foram negligenciados e muito do que já se sabia foi perdido, porque havia uma prevalência pela palavra da igreja cristã, onde o que os sacerdotes dizia eram lei e eram verdade, mesmo quando não fossem, inclusive muitas epidemias, pandemias e desgraças do passado foram alastradas por esse motivo, a palavra dos padres era mais valiosa que a dos cientistas e estudiosos.
A questão é que a importância de um livro é muito maior do que se imagina, porque ainda que sejam livros de ficção, eles contam histórias e costumes de uma época que não havia registros digitais e online, registros acessados em tempo real pela internet, os livros guardaram informações de tempos que só podem ser acessados e que só puderam ser entendidos pelos conhecimentos transmitidos pelas suas páginas. Nesse ponto muitas pessoas poderiam pensar sobre os livros que foram destruídos, queimados, eliminados, perdidos, sobre os conhecimentos, histórias e até verdades que eles continham, eles foram perdidos?
Provavelmente, muito do conhecimento perdido pode até os dias de hoje não ter sido recuperado, tudo isso por motivo de muita ignorância do ser humano, que passou por períodos de verdadeiros surtos de desinformação, de ignorância e de negação das verdades e ciências da vida. Apesar de tudo isso, todo o acervo que ainda temos foi o que nos ajudou a construir todas as informações que hoje existem, inclusive nos canais online de informação e comunicação.
O que é a Ficha Catalográfica de um Livro?
Os livros são formados de diversas partes as quais são consideradas o padrão desse tipo de publicação, é claro que hoje na modernidade existem as pessoas que constroem as suas próprias publicações nos moldes que bem entendem e que consideram mais adequados para o seu trabalho, mas isso não quer dizer que não existam padrões e parâmetros que são seguidos há muito tempo e que estão presentes em boa parte dos livros até os dias de hoje.
Como exemplo sobre essas partes podemos citar os sumários, as dedicatórias dos livros (o que é muito comum também, apesar de não ser um item obrigatório para se constar no conteúdo de um livro), os resumos, as páginas de capa e contra capa, as fichas catalográficas, os anexos, entre outros. Sobre as fichas catalográficas o que se observa é que ainda existe muita dúvida sobre elas e que muita gente sequer entende muito bem como ela funciona e qual a sua função dentro de uma publicação escrita ou em modelo digital, então vamos esclarecer de uma forma resumida essa questão.
As fichas catalográficas tem a sua origem atrelada as bibliotecas, que foi onde esse item surgiu, elas normalmente no passado não faziam parte do conteúdo de um livro, pelo menos não necessariamente, mas estas são fundamentais para facilitar a sua localização, principalmente em bibliotecas de grande porte. No Brasil nos dias atuais, a lei do nosso país já obriga que os livros possuam sim em suas paginas de forma fixa o conteúdo que seria equivalente à uma ficha catalográfica de uma biblioteca, o mais comum que se observa é que esse conteúdo fique disposto já nas primeiras páginas de um livro, por volta da página 4 ou da página 5.
O conteúdo que precisa constar em uma ficha catalográfica é o título do livro, o nome dos seus autores, o número da edição, o local da publicação, a data da publicação, a editora, o número de páginas, a cidade original da publicação, o número da ficha catalográfica, que inclusive é única, cada ficha possui um número exclusivo que não pode ser replicado para outros livros e publicações, entre outras informações que são necessárias e ou obrigatórias nesse caso.
Quando o livro é digital, o que está cada vez mais comum na atualidade, muitos dos livros que antes eram lançados apenas em modelo impresso, nos dias de hoje já são lançados imediatamente também nas formas digitais, a qual inclusive muitas vezes é vendida até mesmo em preços mais baixos do que na versão impressa, no caso dessas publicações a ficha catalográfica precisa ter além das informações contidas no livro tradicional, também ter outras informações adicionais que são obrigatórias, são elas o seu formato, o seu recurso digital, a requisição do sistema que foi gerado e o modo de acesso do livro.
Em locais físicos como as bibliotecas ou até mesmo em livrarias, esse tipo de ficha facilita muito que se encontre a publicação em tempo mais ágil, assim facilitando o trabalho dos funcionários do local, assim como também das pessoas que procuram a publicação.
Essa ficha é obrigatória em alguns países, em outros não, porém ela é usada no mundo todo como um dos métodos de maior facilidade dentro desse setor de livrarias e outros negócios desse tipo, inclusive quando se fala sobre produtos e lojas online, essa ficha acaba sendo fundamental para que se encontre o item pesquisado ainda mais rápido.