Ginástica Circense – Novidade nas Academias

Quem já praticou alguma atividade física por muito tempo, principalmente musculação na academia, de repente se depara com certo marasmo na hora de malhar, pois normalmente os treinos são formados pelo trio clássico: esteira – bicicleta ergométrica – aparelhos. Para evitar a monotonia nas academias, não é por acaso que empresários do setor investem constantemente em novidades para seus alunos.

Ginástica Circo

Ginástica Circo

Uma das novidades nas academias do circuito Rio-São Paulo é a ginástica circense, em que atividades de trampolim, acrobacias, trapézio, tecido e malabares são adaptados para serem feitos pelos alunos. Dessa forma, deixam a rotina de malhação menos monótona, além de dar um clima lúdico e divertido na hora de realizar os exercícios.

São chamadas de atividades circenses as desenvolvidas em circos, como também o manuseio de aparelhos. São chamadas de malabaristas as pessoas que se apresentam no circo com esses objetos, que podem ser bastões com ou sem fogo, pratos, chapéus, argolas, bolas e malabares, como forma de demonstrar sua habilidade.

Academia

Academia

Além disso, muitos artistas se apresentam no solo, ou com números de equilíbrio com monociclos (bicicletas de uma roda só), cabos de aço e bolas. Nesses casos, o que os malabaristas fazem, não é somente um esporte, mas sim, proporcionam um espetáculo. Entretanto, para obter uma boa performance, é preciso ter um treinamento rigoroso, assim como os ginastas.

Em busca de um bom resultado com os treinos intensos, é natural que os malabaristas obtenham um corpo bem definido e forma física invejável. Por isso, diversas academias investem na adaptação de exercícios inspirados na ginástica circense para serem realizados pelos alunos.

Apesar de ser aderida recentemente pelas academias, a ginástica circense possui origens mais antigas do que se imagina. Os primeiros registros sobre as artes circenses foram encontrados em pinturas com mais de 5 mil anos, na China. As figuras retratavam equilibristas, contorcionistas e acrobatas. Naquela época, a acrobacia costumava ser uma espécie de treinamento para os guerreiros, pois proporcionava força, flexibilidade e agilidade, essenciais para o desempenho da função.

Novidades na Academia

Novidades na Academia

Além disso, existem raízes de atividades circenses em toda a antiguidade, que vão dos hipódromos da Antiga Grécia e do Antigo Egito. Nesse último, as pirâmides ilustram os primeiros sinais da arte circense em desenhos de contorcionistas, malabaristas, equilibristas e domadores.

Mas foi no continente europeu que o circo se fortaleceu e se desenvolveu. Os espetáculos circenses ganharam força em anfiteatros durante o Império Romano, com apresentações que com o tempo, foram definidas como atividades circenses. Um dos marcos da importância e grandiosidade foi o Circo Máximo de Roma, que surgiu no ano 40 A.C.. No local onde o Circo se instalava, posteriormente foi construído o Coliseu, palco de apresentações de engolidores de fogo, animais exóticos, gladiadores, sendo hoje um dos principais pontos turísticos da Itália.

No final do Império Romano houve um desinteresse pelas artes circenses, devido aos espetáculos do Coliseu ficarem muito sangrentos, com massacre de cristãos jogados aos leões. Dessa forma, os artistas circenses resolveram se apresentar em praças e outros locais públicos, o que se tornou um início para que o circo se tornasse itinerante.

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Curiosidades

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