A Descoberta Da Penicilina: Prêmio Nobel Para Fleming Em 1928

Em 1928, Alexander Fleming descobriu a penicilina. Antes do período quase qualquer bactéria era considerada maneira com potencial grave ao organismo. A penicilina e depois toda gama de outros antibióticos entraram em cena, tornando a morte por infecção bacteriana fato raro que resulta em taxa de mortalidade reduzida e longo período de vida. Também prestou flagelos no passado à varíola e febre tifoide para gonorreia e sífilis obsoleta ou, pelo menos, no caso de doenças venéreas.

Penicilina é grupo de antibióticos derivados de fungos penicillium, tais como penicilina G, procaína, benzatina e penicilina V. Antibióticos de penicilina são importantes porque representam as primeiras drogas eficazes contra muitas doenças graves, como sífilis e infecções causadas por estafilococos e estreptococos. Penicilinas ainda são utilizadas na atualidade, embora muitos tipos de bactérias estejam resistentes. Todas as penicilinas são β-lactâmicos e utilizadas no tratamento das infecções bacterianas.

A Descoberta Da Penicilina: Prêmio Nobel Para Fleming Em 1928

Descoberta: Prêmio Nobel

A descoberta da penicilina é atribuída ao escocês cientista e Prêmio Nobel Alexander Fleming em 1928. Ele demostrou substrato adequado com propriedades antibióticas apelidadas de penicilina. A observação começou na era moderna da descoberta de antibióticos. O desenvolvimento da penicilina para uso como medicamento é atribuído ao australiano ganhador do prêmio Nobel Howard Walter Florey, em conjunto com o Prêmio Nobel ao alemão Ernst Chain e do inglês bioquímico Norman Heatley.

Descoberta: Prêmio Nobel

Antecedência Da Descoberta

A primeira referência publicada aparece na publicação da Royal Society , em 1875, por John Tyndall. Joaquim Monteiro, professor de Botânica e Zoologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Brasil, também reconheceu a atividade antibiótica de penicilina e outros fungos em 1877. Em seu livro, “Elementos de Botânica Geral e Médica”. Na seção intitulada “fungos úteis, nocivos e curiosos” ele declarou: “O molde é útil porque se alimenta de matéria orgânica em decomposição e destrói de modo que, em regra, o odor da infecção não ocorre, ou é produzido em quantidades menores”.

Em 1895, Vincenzo Tibério, médico da Universidade de Nápoles, publicou pesquisa sobre molde singular em poço de água que tinha ação antibacteriana. Ernest Duchesne documentou em um artigo de 1897, que não foi aceite pelo Instituto Pasteur, por causa de sua juventude. Em março de 2000 que os médicos do Hospital San Juan, em San José, Costa Rica, publicaram manuscritos do cientista da Costa Rica e médico de Clodomiro (Clorito), Picado Twight (1887-1944).

Eles relataram observações sobre as ações inibidoras de fungos do gênero Penicillium entre 1915 e 1927. Picado relatou a descoberta à Academia de Ciências de Paris sem patear. Joseph Lister estava experimentando com penicilina em 1871 nas cirurgias assépticas. A descoberta enfraqueceu os micróbios e dispensou os fungos.

Estas investigações iniciais não levaram ao uso de antibióticos para tratar a infecção porque ocorreram em circunstâncias obscuras. A ideia de que as infecções foram causadas por agentes transmissíveis não foi aceita na época de maneira ampla. Medidas de esterilização foram mostradas para limitar o surto e propagação da doença. No entanto, o mecanismo de transmissão de doenças por parasitas, bactérias, vírus e outros agentes foi desconhecida. No final do século XIX, o conhecimento crescente dos mecanismos pelos quais os organismos vivos são infetados ajudou na evolução dos antibióticos.

Relato De Fleming: Descoberta Da Penicilina

Fleming relatou que a data de descoberta da penicilina foi na manhã de sexta-feira do dia 28 de setembro, 1928. Considerado acidente fortuito: em seu laboratório no porão do Hospital St. Mary, em Londres (agora parte do Imperial College), Fleming notou que culturas da placa de Petri Staphylococcus foram deixadas abertas de maneira errada, contaminada por mofo de cor azul-verde. Houve um halo de inibição do crescimento bacteriano em torno do molde. Fleming concluiu que a substância reprimiu o crescimento das bactérias. Charles Thom, especialista norte-americano que trabalhava no Departamento de Agricultura dos EUA, foi o especialista que reconheceu Fleming.

Fleming criou o termo “penicilina” para descrever o filtrado do caldo de cultura do molde. Mesmo nas fases iniciais, a penicilina demonstrada ser eficaz contra bactérias. Ele expressou otimismo inicial de que a penicilina seria útil desinfetante, potente com mínimo de toxicidade em comparação com antissépticos e com valor observado em laboratório. Depois de experiências adicionais, Fleming estava convencido de que a penicilina não poderia durar tempo suficiente no organismo humano para matar as bactérias patogênicas e parou de estudar depois de 1931. Ele reiniciado ensaios clínicos em 1934, e continuou a tentar arranjar alguém para purificar até 1940.

Em 1930, Cecil George Paine, patologista no Royal Infirmary, em Sheffield, tentou usar penicilina para tratar da sicose e erupções nos folículos, mas não teve sucesso, provavelmente porque a droga não penetrou de forma profunda na pele o suficiente. Passando para oftalmia neonatal, infecção gonocócica em recém-nascidos, ele conseguiu a primeira cura gravada com penicilina, em 25 de novembro de 1930.

No ano de 1939 o cientista australiano Howard Florey (mais tarde Barão Florey) e equipe de pesquisadores (Ernst Boris Cadeia, Arthur Duncan Gardner, Norman Heatley, M. Jennings, J. Orr-Ewing e G. Sanders), na Escola de Patologia da Universidade de Oxford, conquistou progresso significativo em demostrar à ação bactericida da penicilina. As tentativas de tratar os seres humanos falharam devido aos volumes insuficientes das fórmulas. Mesmo assim foi provado ser inofensivo e eficaz em ratos.

Alguns dos ensaios pioneiros de penicilina ocorreram na Enfermaria Radcliffe, em Oxford, Inglaterra. Estes estudos continuam a ser citados por algumas fontes como as primeiras curas com o uso de penicilina. Em 14 de março de 1942, Bumstead John e Hess Orvan salvaram a vida de paciente moribundo utilizando penicilina.

Produção Em Massa Da Penicilina

A estrutura química da penicilina foi determinada por Dorothy Crowfoot Hodgkin, em 1945. A penicilina desde então se tornou o antibiótico mais utilizado contra bactérias Gram-positivas e infecções bacterianas. Equipe de cientistas de Oxford liderados pelo australiano Howard Florey, incluindo Ernst Boris Cadeia e Norman Heatley, inventou método de produção em massa da droga. Florey e Chain dividiram em 1945 o Prêmio Nobel de Medicina com Fleming por causa do trabalho. Após a Segunda Guerra Mundial, a Austrália foi o primeiro país a tornar a droga disponível para uso civil. A penicilina foi produzida em massa desde 1944.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier