Turismo em Mianmar e Problemas Políticos

Turismo na Myanmar consiste em setor que se desenvolve de forma lenta. Embora tenha grande potencial e atrações em diversas áreas, grande parte da indústria continua a evoluir. Especialistas indicam que o número de visitantes possui faixa pequena ao comparar com os vizinhos, o que também acontece por causa de problemas na estabilidade política. De forma principal o governo representa órgão que investe no setor. Não há empresas privadas em número elevado para atender ampla gama da demanda turística.

Desde 1992, o governo incentiva o turismo no país de forma explícita. Em 2010, 791.505 estrangeiros visitaram Mianmar, com 295.174 pessoas que entraram no país via Aeroporto Internacional de Yangon. Em 2012, faixa além do que um milhão de turistas estrangeiros dez a visita. O número deve subir para cerca de 1,5 milhões até o final de 2013. A promoção do setor acontece por grupos de defesa como método de fornecer de benefícios econômicos para birmaneses civis e a evitar isolar o país do resto do mundo.

Dependência Econômica: Estatísticas do Turismo em Mianmar

“Vozes para a Birmânia”, um grupo defensor pró-democracia, afirma: “Acreditamos que o turismo responsável em pequena escala pode criar benefícios além do que danos. Enquanto turistas estão plenamente conscientes da situação e tomam medidas para maximizar o impacto positivo e minimizar os negativos, sentimos que as visitas são benéficas. Turistas responsáveis podem ajudar a Birmânia, em principal por trazer dinheiro para as comunidades locais e pequenas empresas ao se sensibilizar para a situação local”.

A maioria dos grupos de defesa desencoraja o turismo. Programas de trabalho forçados se concentraram em torno de destinos turísticos que recebem fortes críticas por causa da queda ao respeito aos direitos humanos. O Ministério do Turismo estima que 12% das receitas do governo surgem do setor, com a indústria contribuindo em US$ 182 milhões (2007) ao orçamento anual.

No ano fiscal entre 2010 e 2011 a principal entrada no país aconteceu via aérea – o que representa quase setenta por cento das chegadas, seguido por terra e mar, representando 30% e 0,77% das chegadas, respectivamente. Foram 111 mil visitantes que chegaram através de outros tipos de vistos e trouxeram adicional de 26% do total arrecadado. No ano de 2012 as receitas saltaram para valor além do que US$ 534 milhões.

O corpo das estatísticas governamentais, a Organização Central de Estatística, informou que mais de um milhão os viajantes se reuniu para Mianmar, em 2012, ao comparar com cerca de 800 mil visitantes no ano de 2011. Foram 593.391 chegadas de turistas (excluindo visitantes com vistos de entrada especiais, tais como social ou de negócio, por exemplo) via Aeroporto Internacional de Yangon.

Líder pró-democracia de Mianmar, Aung San Suu Kyi, pedia de forma constante para o turismo ser boicotado. Porém, por causa dos resultados positivos o líder não se manifesta de forma dura como no passado. Em termos práticos a maioria dos defensores da democracia exige um boicote. Porém, em maio de 2011, ele expressou a opinião de que a prática turística responsável deveria ser incentivada. Os turistas são bem-vindos, desde que sejam “empenhados em promover o bem-estar das pessoas comuns, à preservação do meio ambiente e para adquirir visão sobre a vida cultural, política e social do país, enquanto desfruta de feriado feliz e gratificante na antiga Birmânia”.

Pesquisa realizada em 2012 adverte contra a suposição de que o turismo estrangeiro, mesmo no âmbito da “Política de Turismo Responsável”, apoiaria de modo automático o povo da Birmânia e levar aos efeitos positivos na economia de forma real. Em vez disso os especialistas concluíram que o setor traz aumento nas violações dos direitos humanos.

Liga Nacional na Birmânia: Mianmar

Consiste em série de protestos em favor da democracia que teve lugar em 1988 e foi encerrada quando os militares tomaram o controle do país ao executar golpe para ficar no poder. Formado sob a liderança de Aung San Suu Kyi, figura central no movimento de independência da Birmânia de 1940. Nos eleições parlamentares 1990 o partido teve 59% dos votos e ganhou 392 dos 492 cadeiras disputadas, em comparação com 10 assentos do Partido da Unidade Nacional.

No entanto, a decisão da junta militar não deixou a forma do partido de um governo. Logo após a eleição, o partido foi reprimido e em 1989, Suu Kyi foi colocado sob a prisão domiciliar. Com a série de altos membros do partido popular escapou à prisão e formou o Governo de Coligação Nacional da União de Mianmar (NCGUB). Em 2001, o governo permitiu ramos de escritório a reabrirem libertou presos político, o que representa forma de caminhar para o caminho da paz e melhorar a situação política do país.

Em maio de 2002, Aung San Suu Kyi foi liberada da prisão domiciliar. Ela e outros membros da LND fizeram inúmeras viagens ao redor do país e recebeu o apoio do público. No entanto, em sua viagem para o município de Depayin, em maio de 2003, dezenas de membros da LND foram baleados e mortos em um massacre patrocinado pelo governo. Suu Kyi e o vice acabaram presos.

A LND boicotou a eleição geral realizada em novembro de 2010 porque parte dos membros proeminentes foram impedidos a participar. As leis foram escritas de tal maneira que o partido teria de expulsar os líderes a fim de ser autorizado a atuar. Um grupo dissidente chamado de Força Nacional Democrático rompeu com a NLD para disputar as eleições, mas obteve menos de três por cento dos votos. A eleição aconteceu em deslizamento de terra por militares, apoiados e descritos por Barack Obama como “roubado”.

As discussões foram realizadas entre Suu Kyi e o governo birmanês durante 2011, o que levou a uma série de gestos oficiais para atender as demandas. Em outubro, cerca de um décimo de presos políticos da Birmânia foram libertados em anistia e os sindicatos foram legalizados.  No dia 18 de novembro de 2011, após uma reunião com os líderes, a LND anunciou a intenção de voltar a se registar como um partido político a fim de lutar por 48 eleições suplementares exigidas pela promoção de parlamentares a nível ministerial. Na sequência da decisão Suu Kyi realizou uma conferência por telefone com Barack Obama na qual foi acordado que Hillary Clinton faria uma visita à Birmânia. A visita ocorreu no dia 30 de novembro.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Internacional

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