O Que é Criptografia?

A palavra criptografia vem de duas palavras gregas, que significam “escondido” e “escrita”. Com a definição da origem da palavra dá para se ter uma ideia do que criptografia significa.

Criptografia é um estudo, não simples assim, porque é feito através de técnicas e princípios determinados, que são capazes de transformar algo que todos poderiam ler em algo que poucas pessoas entendam. Somente pessoas que entendem dessas técnicas passam a ser capaz de “decifrar” aquilo que está escrito.

Seria como num filme de mistério que uma pessoa quer mandar uma mensagem para outra sem que no meio outros a entendam. Com a criptografia isso é possível, sendo o destinatário o “detentor” da “chave secreta” e sendo capaz de ler o que nem uma outra pessoa seria habilitada.

Porém, falamos em filmes de mistério, mas a Criptografia é real e faz parte de um dos ramos da Matemática. Sendo dividida no que é chamado de duas chaves criptográficas: chaves assimétricas e chaves simétricas.

Quando falamos de criptografia dizemos também que quando uma mensagem vai de uma pessoa a outra sem ser cifrada, isto é, aberta, ela é chamada de “texto claro”. Significa que o texto não passou por uma “cifragem”.

Se cifragem é o ato de codificar, decodificá-lo é decifragem, porque é o ato ao contrário. Porém, quando falamos do estudo da criptografia não podemos resumi-lo a decifrar e decifrar, vai além e contribui para outros estudos dentro da matemática.

Atualmente, o que é chamado de criptografia moderna volta os estudos para os algoritmos criptográficos, que são usados em programas de computadores.

A Terminologia do Termo Criptografia

A criptografia é usada para definir o estudo dos códigos e não só, também está relacionada a esteganografia, a criptoanálise, a códigos e a esteganálise. Também já foi usado por alguns autores fazendo referência a vírus que entravam em o que eles chamam de “chaves públicas”.

Quando a ideia é tentar ler uma mensagem cujo a pessoa não é o destinatário se denomina de criptoanálise. Todas as pessoas que estão envolvidas nesse processo de “descobertas” são chamados de cripto analistas, criptólogos ou criptógrafos. A mudança de um nome para o outro depende de que exatamente cada um deles faz.

E além da criptografia encontramos a esteganografia que são técnicas que graças a elas é possível esconder uma mensagem dentro de uma outra. Bem diferente da criptografia que é a mensagem original que só pode ser lida pelo seu destinatário.

Porém, a esteganografia não faz parte da criptografia apesar de algumas semelhanças, no fato de esconder uma mensagem, por exemplo. Porém, os estudos são normalmente feitos pelas mesmas pessoas tanto de uma quanto de outra.

Criptografia e História

As cifragem é usada há muitos anos e especialmente durante as guerras, para que as mensagens chegassem aos aliados sem que os inimigos conseguissem compreendê-las.

Alguns membros de famílias antigas e tradicionais também usam a cifragem para que as mensagens de amor não fosse descobertas. E os diplomatas para que os acordos entre as nações não fossem descobertos e prejudicados por terceiros também há muito tempo atrás usavam a cifragem.

Segundo registros históricos, o primeiro uso da criptografia aconteceu no Egito em 1900 a.c. , foi usado hieróglifos, que não era o padrão de escrita por um escrivão. Também antes de Cristo entre 600 e 500, a cifragem foi usada pelos hebreus.

Lá atrás na história temos o “Codificador de Júlio César” e esse é considerado uma das técnicas mais clássicas e mais simples, cada letra do alfabeto foi substituída por aquela que estava “3 casas” a frente. E apesar da simplicidade, garante os historiadores, muitos inimigos foram enganados no Império Romano. Até que foi descoberto como as mensagens eram decodificadas e perdeu o seu valor.

Outro método usado e que foi registrado ao longo da história é datado de 1586. Falamos dos estudos de Blaise de Vigenère. A técnica de criptografia neste caso também é de substituição de letras. Do mesmo jeito que César usou, também era feito o deslocamento de letras do alfabeto porém com valores numéricos.

Foi desse período em diante, que a criptografia não só continuou sendo usada como passou a fazer parte de estudos. Várias técnicas foram descobertas e estudadas. E códigos que eram usados de forma monoalfabéticos foram trocados pelos polialfabéticos.

Outras Técnicas de Criptografia da História Mundial

Quando mais se estudava, mais se observava outras técnicas de criptografia. Na Idade Moderna, por exemplo, o destaque foi daquela usada pelo alemão Kasiski e pelo holandês Kerckhoff.

Foi em 1918, que surgiu a primeira máquina de criptografia. A peça que se chamava “Enigma” foi inventada por Arthur Scherbius. Esse aparelho foi usado na guerra pela marinha da Alemanha, em 1926, como principal maneira de comunicação.

Dois anos depois, em 1928, a Alemanha tinha uma nova máquina de comunicação, que foi chamada de “Enigma G”. Criada pelo exército daquele país era usada para troca de mensagens seguras. A diferença da máquina de Arthur, o aparelho alemão era elétrico-mecânico e se parecia muito com a antiga máquina de escrever.

Enquanto uns codificam outros queriam descodificar e foi assim que nasceu a “colossus” com o objetivo de entender as mensagens trocadas pelos alemães. Porém, não demorou muito para que ela não só fosse capaz da decriptação como também fizesse criptagem.

As máquinas não pararam de surgir, os modelos sempre muito parecidos com aquela primeira que tinha sido inventada, a “Enigma”. E cada vez que se fazia uma nova peça, essa era mais moderna e era aperfeiçoada.

Era a guerra que fazia com que a criptografia se tornasse cada vez mais importante. Sendo assim, Claude Shannon, em 1948, desenvolveu a Teoria Matemática da Comunicação. E graças aos seus estudos aconteceu uma grande evolução na criptografia.

Como já falamos, nas guerras a criptografia sempre se fez presente, outro exemplo, foi no combate entre União Soviética e Estados Unidos, na “Guerra Fria”. Várias maneiras de correspondência através de códigos foram desenvolvidas nesta época.

Porém, a grande revolução no assunto aconteceu em 1976, pelas mãos de Hellman e Diffie, que criaram o “sistema de criptografia de chave pública” e dele que foi aperfeiçoado até chegar ao algoritmo “RSA”.

Atualmente, o processo de criptografia é feito pelo que conhecemos com o nome de algoritmo e o seu uso está basicamente e em grandes proporções sendo usado na internet. É com a criptografia que é possível garantir a segurança dos usuários.

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Categoria(s) do artigo:
Informática

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