Quais São os Malefícios do Cigarro Eletrônico?

Visão Geral Sobre O Cigarro Eletrônico

O cigarro eletrônico é um dispositivo que foi criado com o principal objetivo de prestar um auxilio para as pessoas que tinham o desejo ou a necessidade de parar de fumar. Porém, por melhor que fosse a ideia e a intenção, até os dias de hoje esse dispositivo é relativamente controverso, dividindo opiniões ao longo de todo o mundo, já que ele conta com vários malefícios, sendo inclusive esse o foco do artigo de hoje. Atualmente, alguns países acreditam que o cigarro eletrônico é um item muito eficiente no auxilio aos fumantes que querem largar esse hábito, como é o caso do Reino Unido. Porém, em países como a Espanha, e também no próprio Brasil, o uso do cigarro eletrônico é visto com muitas ressalvas.

Falando generalizadamente, o cigarro eletrônico tem seu funcionamento básico como se fosse um simples aparelho de ar, que é onde a nicotina consegue ser associada. É por esse motivo que esse dispositivo pode continuar sendo viciante e acabar não ajudando no tratamento de pessoas que querem parar de fumar, já que é essa a substância que mais contribui para o vicio do cigarro normal. É também por esse motivo que não existe ainda uma conclusão definitiva a respeito dos benefícios e da efetividade do cigarro eletrônico.

A ideia de se desenvolver um dispositivo nesse estilo do cigarro eletrônico não é nenhum pouco recente, tendo sido criada inicialmente em meados dos anos sessenta nos Estados Unidos, por Herbert Gilbert, porém, apesar do esforço, esse dispositivo não foi possível de ser comercializado, já que as tecnologias necessárias não foram completamente suficientes para o que se esperava do cigarro eletrônico. Assim sendo, a ideia dessa invenção ficou parada por bastante tempo, quando quarenta anos depois um chinês chamado Hon Link decidiu investir novamente nesse projeto, e criou uma versão muito mais confiável desse dispositivo, que foi se aprimorando com o passar dos anos e aí sim começou a ser vendido ao redor do mundo.

Antes de falar mais especificamente a respeito do funcionamento do cigarro eletrônico, é interessante saber um pouco sobre o funcionamento básico do cigarro tradicional. De maneira geral, o cigarro tradicional é um produto que utiliza do fogo para realizar a combustão do tabaco juntamente com outras substâncias, e o resultado dessa queima são outras substâncias, mas nesse caso com alto nível de toxicidade, como é o caso do monóxido de carbono e dos alcaloides do alcatrão, substâncias essas que são muito maléficas e até mesmo com características cancerígenas e que podem desenvolver e aumentar a chance do surgimento de outras enfermidades, como o infarto, por exemplo, já que a fumaça que contêm todas essas substâncias é inalada diretamente pelo fumante.

Já falando a respeito do cigarro eletrônico, que muitas vezes também é chamado de dispositivo eletrônico para fumar, ou simplesmente DEF, esse item conta com um formato cilíndrico na maioria das vezes e apresenta ainda uma piteira e um espaço interno que funciona como uma espécie de tanque que abriga o liquido utilizado no cigarro eletrônico. A composição desse líquido é basicamente de uma certa quantidade de nicotina, juntamente com substâncias aromáticas e para dar sabor ao mesmo. A concentração de cada uma dessas substâncias varia conforme cada fabricante, então é por isso que é fundamental que se tenha uma orientação de qual a concentração indicada para cada etapa que a pessoa se encontrar no trabalho de parar de fumar.

O principal diferencial entre o cigarro tradicional e o eletrônico é que o segundo não realiza a queima do tabaco, e por isso não é gerada uma fumaça, mas sim a vaporização do líquido aquecido, o que faz com que esse dispositivo seja menos maléfico a saúde, pois sem essa queima direta dos materiais, as substâncias tóxicas que foram apresentadas anteriormente não são inaladas. O calor que faz com que o líquido do cigarro eletrônico aqueça é obtido através de uma resistência que é ligada com uma corrente elétrica gerada por uma bateria que se encontra no interior do cigarro, sendo esses os itens mais tecnológicos do objeto.

Ainda que alguns benefícios do cigarro eletrônico tenham sido apresentados e os pontos que fazem com que eles sejam menos prejudiciais e até mesmo auxiliadores em alguns momentos para pessoas que querem largar esse vício do cigarro tradicional. Porém, o problema é que nem só com vantagens esse cigarro conta, e é exatamente a respeito dos seus pontos negativos que será falado logo abaixo.  

Principais Malefícios Do Cigarro Eletrônico

Malefícios Do Cigarro Eletrônico

Malefícios Do Cigarro Eletrônico

Um dos primeiros argumentos que pontuam que o cigarro eletrônico pode acabar sendo maléfico a ponto de não compensar seu uso em um tratamento de uma pessoa que deseja parar de fumar é o fato de ser somente uma substituição de hábito, mas ainda assim mantendo a ação de tragar, o que faz com que a dependência comportamental seja mantida completamente, o que é contrário ao que se espera de uma pessoa que realmente queira parar com o vício. Além disso, como a nicotina – que é a substância viciante – é mantida no cigarro eletrônico e pode ter suas dosagens facilmente controladas pelo usuário, isso pode se tornar perigoso e acabar fazendo com que exageros sejam cometidos, além de também fazer com que os usuários se sintam a vontade para colocar outros aditivos ruins no cigarro, o que perde todo o efeito.

Outro ponto complicado do cigarro eletrônico é que atualmente existem estudos que apontam que problemas mais sérios podem acabar sendo desenvolvidos com o seu uso recorrente, tendo inclusive muitas mortes e internações registradas nos Estados Unidos de pessoas que faziam o uso desse artigo, onde existe a suposição de que a causa da morte estaria provavelmente relacionada com esse hábito, pois os sintomas eram parecidos e estavam ligados a problemas nos pulmões. Dessa forma, atualmente o uso desse cigarro tem sido visto com muito mais atenção e receio, e essa também é uma das motivações para o cigarro eletrônico ser proibido no Brasil desde o ano de 2009, pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

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Categoria(s) do artigo:
Saúde

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