Klebsiella pneumoniae carbapenemase, conhecida apenas como bactéria KPC é uma superbactéria que pode ter sido responsável pela morte de 18 pessoas neste ano só no Distrito Federal. Esta bactéria já existe em hospitais de grande porte, especialmente nas UTIs, desde o ano de 2008.
Situação Preocupante
A preocupação de profissionais da saúde em torno desta bactéria ocorre porque não há antibióticos capazes de combatê-la. Outro fator preocupante se refere a falta de higiene dos hospitais, pois esta bactéria vem se desenvolvendo por encontrar terreno fértil, ou seja, a proliferação ocorre em hospitais por causa da falta de higiene, conforme alertou um dos mais conceituados infectologistas do Brasil, Artur Timerman de 57 anos.
Profissionais
A estimativa é de que as maiores causas das infecções hospitalares ocorrem porque as pessoas não tem o cuidado de lavar suas mãos, em ambientes hospitalares este índice não chega a 40%, ou seja, mais de 60% das pessoas não tem por hábito cuidar da higiene de suas mãos em hospitais de grande porte de São Paulo, tanto no setor público, quanto no privado.
No Brasil
A bactéria KPC surgiu nos Estados Unidos após mutação genética no ano de 2000. Aqui em nosso país os registros são de seu surgimento a partir de 2005 na cidade de São Paulo. Desde o ano de 2006 houve registro de 6 casos, e recentemente ela vem preocupando os profissionais de saúde.
Bactéria
Esta bactéria pode ocasionar infecções do trato intestinal e urinário, além disso, também pode causar pneumonia. Como a KPC é uma bactéria hospitalar, a maioria das pessoas infectadas já possuem alguma doença, por isso se torna ainda mais resistente do que já é.
Sintomas
Não foram encontrados sintomas específicos pela infecção da bactéria KPC. Geralmente apresenta os sintomas comuns de uma infecção bacteriana.
Em caso de infecção urinária pela KPC, os sintomas são dores na bexiga e muita febre, mas se o caso for de infecção pulmonar (respiratória) os sintomas são de tosse e febre.
Transmissão
Esta bactéria é transmitida pelo contato físico dentro de hospitais, ela não voa e não se espalha pelo ar. A maneira mais comum de pegar a KPC é por um simples aperto de mão de um médico que cuidou de alguém infectado e não lavou bem as mãos, outra maneira é o uso de equipamentos hospitalares que não foram bem limpos e higienizados.
Cuidados
As pessoas que trabalham em hospitais devem tomar vários cuidados para prevenir a transmissão da bactéria KPC, sempre usar aventais, higienizar os aparelhos hospitalares, usar álcool gel várias vezes ao dia, lavar bem as mãos.
Prevenir
Os visitantes dos pacientes devem lavar bem as mãos ao entrarem em contato com os pacientes e também evitar andar aleatoriamente pelos corredores do hospital.
