A Importância Do Transplante De Órgãos e Tecidos

Não é todo mundo que tem a chance de ter uma nova vida depois que adoece seriamente. Algumas enfermidades ainda não conseguem ser curadas mesmo com toda a tecnologia que temos ao nosso alcance. O transplante de tecidos e de órgãos é um assunto que comumente podemos ver sendo discutido na mídia e mesmo assim, ainda é um grande tabu para a sociedade.

Existe toda uma explicação cultural e religiosa de alguns povos para não permitir a transposição de um órgão ou parte do tecido de um corpo para outro, mas não vamos entrar nesse detalhe aqui. O que precisamos conhecer mais, é sobre a importância desse procedimento e como ele vem ajudando milhares de pacientes ao redor do mundo.

A Importância Do Transplante De Órgãos e Tecidos

A Importância Do Transplante De Órgãos e Tecidos

O Primeiro Transplante De Órgão Do Mundo

Até 1954 o transplante de órgãos não existia. Foi na cidade de Boston, nos Estados Unidos, que aconteceu a primeira cirurgia do tipo quando um rim foi transplantado para um homem que recebeu a doação do seu irmão gêmeo. A cirurgia foi um marco muito grande na medicina e com certeza um divisor de águas porque a partir de então novos testes foram feitos para aperfeiçoar a técnica e avanços foram tomados.

O Primeiro Transplante De Órgão Do Mundo

O Primeiro Transplante De Órgão Do Mundo

Transplantes De Órgãos e Transplantes De Tecidos – O Que é Isso?

Apesar de está bem explicito no nome, estes são dois procedimentos cirúrgicos que visam transplantar órgãos e/ou tecidos de um corpo para outro. Ele pode ser feito após a morte ou ainda em vida, mas nesse segundo caso apenas a doação de órgãos. Pouco se fala em transplante de tecido, mas este procedimento visa criar um banco de dados de tecidos musculoesqueléticos para captação de ossos, meniscos, tendões e outros que podem ser utilizados em cirurgias reparadoras na área de ortopedia e odontologia.

Já o transplante de órgãos é um grande conhecido nosso e visa também a criação de um banco de órgãos para transplantar como coração, rim, fígado, entre outros. Essa doação pode ser feita após a morte encefálica de um indivíduo ou em alguns casos, em vida por doação registrada.

Porque é Importante Ser Um Doador De Órgãos?

Imagine que você tenha sido sentenciado à pena de morte. Do dia da sua sentença até o dia da execução, a sua vida com certeza será um tormento, principalmente no quesito psicológico. Agora imagine também se no meio desse período alguém chegasse com a notícia de que o julgamento tinha sido cancelado e você tinha em mãos, a partir de agora, uma nova chance de viver.

Pode parecer tola a comparação, mas é mais ou menos o que sentem os milhares de pacientes que ocupam uma vaga na fila de espera para transplantes de órgãos. Eles buscam incansavelmente a chance de ter uma nova oportunidade de viver com saúde e por esse motivo, a sua ajuda é indispensável.

Hoje já temos uma grande quantidade de pessoas ao redor do mundo que realizam o registro como doadores de órgãos ainda em vida. Isso pode ser feito facilmente através do próprio site do banco de órgãos ou por carta registrada. Em caso de morte de um não doador registrado, o responsável pelo corpo tem total liberdade de fazer a doação.

Como Funcionam As Filas Para Recebimento De Órgãos

Em uma regra geral, a fila para recebimento de um órgão segue de acordo com uma numeração crescente que é estabelecida sempre que um novo paciente se cadastra. Existem alguns casos de pessoas que “furam a fila” e isso acontece quando o caso é considerado de extrema gravidade e/ou quando o paciente possui menos de 18 anos completos. Ela também pode ser mudada caso um órgão doado não tenha tempo de vida suficiente para percorrer até onde está o doador, nesse caso se faz necessário o transplante naquele próximo da fila mais perto da localidade onde o órgão se encontra.

Quem Pode Ser Doador

Qualquer pessoa pode ser doador de um órgão desde que não apresente nenhuma irregularidade nele. O órgão a ser doado precisa estar em perfeito estado para que não cause nenhum dano na saúde do paciente que irá recebê-lo. Até recentemente, eram abolidos todos os tipos de doença no organismo, mas as normas para doação foram alterada e um doador doente pode ceder qualquer órgão de seu corpo desde que tal enfermidade não atinja-o e também, desde que o paciente que vai receber órgão possua o mesmo tipo de problema de saúde.

Como Se Tornar Um Doador De Órgãos e Tecidos

Como acabamos de citar, qualquer pessoa pode ser um doador de órgãos e tecidos desde que passe por uma bateria de exames e seja comprovado que não existe nenhuma anomalia no órgão ou no tecido a ser doado. A legislação do nosso pais determina que qualquer pessoa é um doador de órgãos após o falecimento, mas para isso é preciso que um familiar ou responsável direto autorize o procedimento.

É exatamente por esse motivo que se criou a opção de qualquer cidadão tornar-se doador ainda em vida.  Acontece que por questões religiosas, educativas, culturais ou de conhecimento, algumas pessoas não realizam esse procedimento para/com seus entes queridos de forma a ajudar a salvar a vida de outra pessoa. Visando então dar a total liberdade de um cidadão ainda em vida decidir o que fazer, em caso de morte, com seus órgão, que a lei também permite que tal registre-se em um banco de doadores ou faça isso através de uma carta escrita ao próprio punho e oficializada em cartório.

Claro que não existe a necessidade de você deixar nenhum tipo de documento caso a sua família possua o mesmo conhecimento e pensamento sobre doação de órgãos, mas se este não for o caso, é importante deixar formalizado esse seu desejo. O cadastro pode ser feito através deste LINK do site da Adote  – Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecido. Você pode fazer o download do cartão de doador e carregar sempre em sua carteira, além de enviar seus dados para o banco nacional de doadores de órgãos.

Vale muito a pena ser um doador e poder salvar milhares de vidas.

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Categoria(s) do artigo:
Saúde

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