Depois do vale-transporte e do tiquete-alimentação, o governo pretende lançar o bolsa-cultura. O projeto, que está em processo de estudo, pretende dar aos trabalhadores uma cota de R$50,00 mensais para serem gastos em programas de entretenimento e cultura. O tiquete poderá ser usado em cinemas, teatros, museus, atividades culturais e shows.
Esse novo benefício trabalhista, onde o empregado acará com 20%, o governo 30% e a empresa com o restante, pode ter um grande impacto sobre a indústria do entretenimento, assim como aconteceu quando o tiquete alimentação foi lançado. Se tudo correr como planejato, R$600 milhões serão gastos no setor por cerca de 12 milhões de trabalhadores.
Há um grande abismo entre a cultura e o grosso da população. Por exemplo, menos de 10% dos trabalhadores frequentam teatros ou museus e, mesmo o cinema, não é realidade para mais de 15% da população. O projetor do Ministério da Cultura prevê ainda o surgimento de 5 novos fundos de financiamento para a cultura, cujos recursos serão melhor distribuídos do que ocorre hoje – quando o grosso do dinheiro se perde no eixo Rio-SP.
