Nado Peito: Posição do Corpo, Respiração, Pernada, Benefícios e História

A natação é uma modalidade esportiva realizada dentro da água muito praticada no mundo todo. Além disso, é uma modalidade de esporte de diversas competições grandes no mundo, sendo uma das mais famosas nas Olimpíadas.

Essa atividade física é um esporte que traz diversos benefícios para a saúde física e mental de quem pratica. Ela permite movimentar e fortalecer diversos músculos e articulações do corpo. Pode ser praticada por praticamente qualquer pessoa que não tenha lesão ou restrição médica, seja bebê, criança, adulto, idosos, etc.

A natação traz, não só benefícios para o corpo e a mente como um extra à saúde, mas também trata diversas doenças e problemas. Por isso ela está constantemente sendo indicada para fins terapêuticos.

Esse é um dos esportes mais complexos que existem, mas também um dos mais prazerosos. É quase impossível encontrar alguém que não goste de natação depois de conhecer – a não ser que a pessoa tenha alguma fobia relacionada. Ao levar em conta o posicionamento do corpo e o tipo do movimento, existem quatro modalidades básicas dentro da natação, os tipos de nado. Estes são: peito, costas, livre e borboleta. Neste artigo falaremos tudo sobre o nado peito.

Nado Peito

Como já dito, o nado peito é um dos quatro estilos de nado competitivos. Mas mais do que isso, o nado peito é um nado de sobrevivência, mas por quê? O que explica isso é o fato de que o nadador está de frente e as ações dos membros ficam em simetria, por isso é muito mais eficiente do que os outros nados em questão da menor relação entre a quantidade de energia gasta para o quanto ele se desloca.

História

Esta pode ter sido, de acordo com pesquisadores da área, a primeira forma que o homem encontrou de se locomover na água. Isso porque era uma maneira eficiente de locomoção, apenas imitando o movimento das rãs.

Este nado pode representar mesmo, de acordo com correntes pedagógicas Europeias, a primeira forma de nado para sobrevivência e locomoção. Mas com certeza não foi o nado pioneiro para o esporte. Isso porque não é o mais fácil, já que exige uma função e coordenação respiratória grande. Antigamente a respiração era feita lateralmente.

Na Grécia e na Roma antiga, algumas lendas descrevem que o nado peito era uma maneira usada pelos soldados em treinamento. Nestes, eles tinham que atravessar grandes rios carregando mochilas nas costas ou até mesmo na cabeça.

O primeiro campeonato de natação foi em 1837, na Inglaterra. O nado peito era realizado com a respiração lateral, como já dito. Depois disso, a natação foi dando lugar a outros nados mais eficientes, em questão de respiração, como o crawl.

Até hoje o Crawl é o nado mais popular. Entretanto, por ser complexo, o nado peito sofreu alterações e permanece até hoje nas competições em uma categoria isolada. Até os dias de hoje o nado peito foi sofrendo alterações e ganhando novas regras e subcategorias, que são os nados “Golfinho” e o nado “Borboleta”.

Como é o Nado Peito

Os membros superiores se movimentam em basicamente três direções e intercalando na sequência: para fora, para baixo e para cima retornando. Enquanto isso as pernas se movimentam em chicotadas, intercalando em posição de rã e esticando as pernas, e isso impulsiona o nadador para a frente enquanto os braços estão para a frente. A sincronia entre os braços, a respiração (braço para fora) e as pernas é essencial para que o nado esteja correto e assim o nadador consiga com eficiência se deslocar para a frente.

Ilustração do Nado Peito

Ilustração do Nado Peito

O nado peito, se não for aplicado muita força nele, ele é extremamente relaxante e fácil de realizar. Antigamente na verdade o nado peito era normalmente usado para lazer. Foi depois das competições que ele se tornou um nado tão competitivo e por isso os nadadores sempre estão desenvolvendo habilidades, técnicas e força para avançar na categoria de natação – quase sempre com o objetivo de competir.

Há um tipo de nado peito muito polêmico, o estilo ondulante, ou também conhecido como estilo golfinho. Este estilo demorou em ser aceito e passou por um grande processo até que isso ocorresse. Este estilo consiste também em forte movimento dos braços, mas as pernas ficam em ondulação e por isso ele é ainda mais difícil do que o peito tradicional, já que os braços precisam realizar muito mais força, pois a ajuda da perna na impulsão é bem menor.

Regras do Nado Peito

Saída: A saída do nado de peito é feita a partir do bloco da partida. Diferentemente dos outros nados clássicos, como o Crawl, o mergulho é feito mais profundamente, pois assim o competidor pode aplicar a braçada e a pernada ainda no mergulho e ir subindo, já aplicando velocidade e força. Os joelhos não devem estar muito na frente para evitar falhas, já que assim o quadril subiria, enfraquecendo a potência da pernada e todo o resto.

Braçada: Os braços se alternam em basicamente três movimentos. Com a palma da mão inicialmente para fora, o nadador impulsiona, trazendo-as depois para trás e para dentro/baixo, voltando à posição inicial, estendida. A abertura dos braços deve ser maior e pode ser mais alta que os ombros, o retorno par frente e muito bem estendido.

Pernada: Com as mãos estendidas, as pernas também estarão em sincronia. Depois elas devem flexionar imitando o movimento das rãs. Para o impulso as pernas são estendidas com certa força e violência, empurrando para trás e esticando os membros. As aplicações da força e do movimento devem estar em sintonia com a respiração e com a braçada, ou então o nadador não irá se locomover com eficiência. Basicamente, na flexão o movimento é lento e na extensão é forte e muito rápido.

Virada e respiração: A virada deve ser feita tocando a borda da piscina com as duas mãos ao mesmo tempo e na mesma altura. A respiração ocorre no momento em que o nadador estende as pernas e o corpo sobe, instantes antes dos braços impulsionarem para trás.

Desclassificações em Competições de Nado Peito

  1. Se a pernada estiver na vertical de golfinho após a saída ou após a virada;
  2. Se a pernada estiver na vertical de golfinho no percurso do nado peito;
  3. O toque das mãos na borda não pode ser alternado, durante a virada ou chegada;
  4. A pernada não pode estar alternada ou em forma de tesoura durante o percurso ou depois da virada;
  5. Os pés não podem perder o contato antes da saída.
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Categoria(s) do artigo:
Cultura

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