Todos sabemos que a música está presente na essência do ser humano, desde que os primeiros começaram a aparecer no planeta Terra, há 220 milhões de anos atrás. E, com o tempo, a música reproduzida por eles começou a ganhar novos significados e, com isso, passou por uma constante evolução. Pelos egípcios, povos nativos da américa e pelos europeus, todos contribuíram para que a música chegasse ao que é hoje: uma mistura de vários ritmos e musicalidade.
Um dos itens que contribuem para deixar a música com um ritmo bom de se ouvir são os instrumentos musicais: são eles que dão base para uma música começar e é a partir dele que uma pessoa reconhece uma música. Por exemplo, qual é o baixinho que, durante os anos 1980, não reconhecida a abertura do Xou da Xuxa, somente pelo toque inicial da canção “Doce Mel”? Para muitos, é um toque que dá muita nostalgia e, principalmente, saudade. Naquela época, o arranjo musical que foi colocado na canção da Rainha dos Baixinhos foi composta por meio de uma guitarra e outros equipamentos.
Mas, não podemos nos esquecer que os primeiros instrumentos de música é que são os verdadeiros pioneiros e é por conta deles que hoje possuímos violões, violoncelos, cavaquinhos, sanfonas, entre outras. Um instrumento que é bastante utilizado, sobretudo em músicas calmas, é a flauta, e ela será a puta desse artigo, no qual irá ser retratado um pouco mais sobre a flauta e sua história, além de falar, também, sobre a flauta peruana, que é uma das mais conhecidas e admiradas. Confira.
A História Da Flauta
A flauta pode ser designada como um dos primeiros instrumentos musicais existentes, que pode ser confeccionado utilizando diversos materiais, dentre eles madeira, plástico, bambu, entre outros materiais. Ele se caracteriza como um instrumento de tubo oco, por onde pode entrar ar e, assim, produzir som pelos orifícios presentes na parte superior da flauta. Os sons produzidos pelo instrumento costumam ser doces e amenizam a ansiedade de muitas pessoas, sendo que, muitas delas, estressadas com o caos cotidiano, procuram sempre realizar atividades ao som da flauta, para que, pelo menos, possam ter momentos de descanso ao ouvir sinfonias realizadas pelo instrumento.
Segundo historiadores, as flautas mais antigas encontradas datam de 35 a 40 mil anos atrás, sendo que eram produzidas utilizando madeira ou bambu, que era o material mais comum para a época. Tais flautas foram encontradas nos Alpes Suábios, localizados na Alemanha. O encontro dessas flautas em solo europeu indica que a música tinha presença bastante profunda, na sociedade que se fixou naquela terra, sendo que tais costumes musicais contribuíram para a evolução da música na Europa.
De acordo com especialistas, a flauta é o instrumento musical de sopro com mais versatilidade entre os existentes, por conta dos vários ritmos que podem empregar o uso desse instrumento de música. Por exemplo, o jazz, as músicas folclóricas brasileiras, o samba, o funk, entre muitos outros estilos onde a melodia da flauta se faz presente.
A flauta caiu no gosto até mesmo dos intelectuais e filósofos. Aristóteles, um dos homens mais importantes de todos os tempos, disse uma vez que a flauta tinha uma característica que a colocava à frente da lira, que era a sua combinação perfeita com a voz humana, no qual ele considerava que havia uma “simpatia” entre elas.
As primeiras flautas eram muito semelhantes a um objeto que serve para fazer barulhos de alerta: um apito, que era construído em tíbia de animais mortos e, também, de humanos. A flauta, com o tempo, foi ganhando o apreço das pessoas, o que culminou no surgimento de outros instrumentos musicais de sopro, como os seguintes exemplos: fagote, flauta doce, obodé, entre muitos outros.
Muitos especialistas, ainda, deduziram que as flautas encontradas na Alemanha poderiam ser o indício do primeiro elo entre os homens de Neandertal e os homens modernos, ou seja, a flauta pode ter sido um instrumento que passou dos nossos primeiros ancestrais aos homo sapiens que conhecemos hoje (que, curiosamente, somos nós).
Como podemos também saber, a religião sempre fez parte do cotidiano dos humanos, sendo que isso pôde ser documentado graças ás pinturas e à invenção da escrita. E, como todos sabemos também, a música é uma forma de exprimir a religiosidade, e assim foi. A flauta passou a empregar os corais religiosos e as pessoas aprovavam o uso dela para entoar os cânticos, pois achavam o seu canto muito harmônico, como propunha uma canção religiosa.
No entanto, em alguns locais, era vetado o uso da flauta por algumas pessoas. Por exemplo, algumas culturas, como o Xingu Brasileiro, proíbem o uso das flautas por mulheres ou crianças. Em outros locais do planeta, isso também acontece, e pode ser resultado de uma cultura onde o homem é o centro de tudo, em detrimento de outros setores, como o das mulheres.
A Flauta Peruana
Como já dito anteriormente, existem diversos tipos de flauta, inclusive a peruana. A flauta peruana é considerada uma flauta de pã, que tem por origem da cultura andina, cultura essa que tem como origem o Peru.
Esse instrumento musical é, como já se sabe, um instrumento de sopro, que pode ter um tamanho que varie bastante, de acordo com a finalidade que ele será usado. A versão mais conhecida da flauta peruana conta com seis tubinhos na parte frontal e sete tubinhos na parte dianteira, o que pode conferir à essa flauta vários tons, o que deixa a canção muito mais suave e confortável de se ouvir.
Muita gente acha que, por conta do tamanho mais avantajado e pela presença de vários tubinhos, é mais difícil aprender a tocar uma flauta dessa do que a flauta tradicional, chamada também de flauta transversal. No entanto, a aprendizagem da flauta peruana é praticamente idêntica ao da flauta transversal, então não se precisa preocupar muito com isso. A história peruana indica que esse tipo de flauta era utilizado em rituais do povo inca. A flauta é considerada um dos patrimônios do Peru, por representar de forma majestosa o tipo de música andina.