Filósofo Platão

Platão foi um filósofo, matemático e escritor da Grécia clássica, nascido em 428 a.C. Estava entre os que tiveram de deixar Atenas após a morte de seu tutor Sócrates, aos vinte e sete anos de idade e possivelmente era um dos que culpavam a democracia ateniense como causa da guerra do Peloponeso. Ele via a democracia como um dos fatores que contribuiu para a derrota ateniense na guerra e desejava um governo melhor.

Assim como Sócrates, Platão acreditava em melhorar o mundo ao seu redor, mas ao invés de se concentrar em indivíduos como seu tutor, acreditava no poder das instituições. “Até o dia em que os filósofos forem reis ou no dia em que os reis forem filósofos, o mundo não se livrará do mal” é uma de suas frases. Considerava-se filósofo, e definia ser filósofo como ser alguém com mais do que apenas uma curiosidade ou amor por conhecimento, mas uma pessoa que ama e busca a “visão da verdade”

A República e conceitos políticos

Filósofo Platão

Filósofo Platão

Ele conceituou uma sociedade ideal, governada por uma elite de filósofos. Em seu trabalho “A República” ele descreve tal sociedade em que um governante não assumiria o cargo se fosse determinado incapaz por seus semelhantes, podendo até mesmo ser substituído por um mais capaz, mas de origens humildes. Ele acreditava na justiça como característica divina e em uma sociedade livre de mercantilismo exacerbado, individualismo e das partes negativas do poder hereditário.

Ainda assim a sociedade vista por Platão era autoritária. A crença em Zeus deveria ser obrigatória, com cultos que pregavam a salvação eterna da alma sendo banidos. A literatura e música seriam censuradas para evitar mensagens corruptoras. Dissidentes seriam reformados, ou em casos que não fosse possível, executados.

Visão da verdade, perfeição e harmonia

Sobre

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Assim como seu discípulo Pitágoras, acreditava na perfeição e a via na matemática. Via essa ciência mais do que regras e relações entre números, mais do que abstrações imaginárias. Ele acreditava na existência de abstrações criadas pelo homem e via os números e as palavras como uma essência divina.

Acreditava na razão perfeita e que a mente estava localizada na cabeça, pela forma arredondada da mesma (a forma redonda seria a perfeita). Especulava sobre astronomia e que os astros e corpos celestes estavam dispostos em círculos e esferas perfeitos. Acreditava que a realidade percebida através dos sentidos era uma ilusão, de maneira similar a algumas doutrinas Hindus, conceito que se popularizou na famosa “alegoria da caverna”.

Alma e religião

Escritor

Escritor

De acordo com Platão, a pessoa como ser material se desenvolve e morre, enquanto sua alma permanece eterna. Acreditava que a alma tinha um lado racional e outro irracional, sendo um lado mente e outro impulso e instinto e que somente a mente existiria após a morte do corpo. Acreditava na negação de prazeres materiais para o benefício da alma. Mesclava filosofia e religião, acreditando que a mais elevada atividade de um indivíduo era contemplar a beleza de Deus e a imortalidade da alma.

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Categoria(s) do artigo:
Cultura

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