Imortalidade: Uma Crença que Podem Achar Difícil de Acreditar

É uma tendência natural de todos os mortais temerem a morte e desejarem a vida eterna. O conceito da não-existência é difícil para a mente humana conseguir aceitar. Os estudos psicológicos têm mostrado que é difícil para nós aceitarmos a ideia da nossa existência transitória na terra.

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Imortalidade

Os seres humanos têm tentado afastar o pensamento que pode assombrar a mente por meios diferentes. Eles buscam consolo em crenças religiosas, em sua descendência, para atingir a fama ou deixar um patrimônio humano para fazer o seu nome memorável por anos.

Uma Crença Natural

A crença na vida após a morte é a nossa tendência inata natural. Não é um mecanismo mental que usamos para escapar da realidade da total falta de existência após a nossa vida terminar.

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Uma Crença Natural

No século 20, Sigmund Freud, o fundador da psicanálise, discutiu o tema da vontade de morrer para garantir a imortalidade. Em um ensaio provocado pela I Guerra Mundial, Freud alertou ser um fato preocupante e disse que os homens não estão dispostos a ir à guerra porque estão convencidos de sua própria imortalidade.
A crença na existência ou inexistência eterna é apenas no campo cerebral.

Algumas pessoas com distúrbios psiquiátricos podem acreditar que não existe. Na depressão psicótica grave, alguns pacientes podem acreditar que estão mortos e que o seu corpo está em decomposição e desintegração ou que os órgãos internos são inexistentes. Tal crença fixa na não existência é chamada de delírio niilista ou delírio de negação.

Outro distúrbio semelhante neuropsiquiátrico é conhecido como Síndrome de Cotard, em que as pessoas que têm uma lesão ao lobo parietal do cérebro possuem uma crença ilusória de que eles estão mortos e não existem. Em casos raros, podem incluir delírios de imortalidade.

Religião e Imortalidade

A ideia da imortalidade é essencial para muitas religiões. De fato, uma das questões centrais que as religiões procuram responder é sobre o que acontece conosco quando morremos. O Egito foi a fonte da verdadeira religião monoteísta. A crença de que Osíris vai ressuscitar dentre os mortos como a enchente do Nilo volta a cada ano, e subir novamente a partir da vegetação do solo morto, assim também o homem pode fazer após a morte e viver para sempre.

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Religião e Imortalidade

A preservação surpreendente do corpo no solo seco do Egito emprestou algum incentivo a essa crença, que iria dominar a fé egípcia durante milhares de anos, e passar com ele, pela sua própria ressurreição, no Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Os antigos egípcios acreditavam que o corpo era habitado por uma pequena réplica de si mesmo chamado de Ka, e também por uma alma que habitava o corpo. A alma sobreviveu a aparência de morte e escapou de mortalidade. A preservação do corpo por meio da mumificação foi um passo essencial para manter o corpo intacto a espera de que a alma retornasse para ele.

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Curiosidades

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