Greve dos Professores

Greve Definição

Greve dos Professores

Greve dos Professores

A palavra greve em sentido geral, pode ser traduzida como a paralisação coletiva e voluntária do trabalho, para reivindicações salariais, reconhecimento ou manutenção das vantagens já adquiridas, ou direitos dos trabalhadores.

Com o passar dos anos esses conceitos se estenderam e passaram a englobar uma maneira dos empregados demonstrar sua força junto ao patrão e, nesses casos às vezes, pode ocorrer uma greve política, que vai além de simples pedidos de aumento de salários.

Em contrapartida, o que pode ocorrer é a paralisação da empresa por iniciativa dos proprietários, para dispensa ou redução salarial, geralmente após férias coletivas, que sem nenhuma explicação são dadas aos empregados. De acordo com alguns autores, há ainda vários tipos de greve assim descritas, entre outras : Greve branca, que se caracteriza pela ausência de represálias, greve de braços cruzados ,em que há paralisação das atividades somente nos estados e, a greve geral, com o interrompimento das atividades trabalhistas em todo o país.

O objetivo desse evento seria os trabalhadores conseguir o que pleitearam, porém nem sempre isso acontece, e na maioria dos casos, eles retornam ao trabalho na mesma posição que iniciaram a greve, sempre havendo discrepância entre o que diz o governo e os sindicatos.

Enquanto o primeiro, sempre prega que a adesão não foi significativa, o segundo informa que todos aderiram ao movimento. No entanto existem algumas categorias profissionais em que o advento da greve pode acarretar sérias consequências e uma das principais é o setor da Educação, portanto, quando há, greve dos professores, esse segmento merece um estudo mais especifico.

Greve dos Professores

Noticias

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As condições do magistério, nunca foram uma das melhores como todos sabem. Salas de aulas, lotadas dificultando a aprendizagem dos alunos, além de pouco apoio pedagógico, onde todo material se resume a giz e quadro, mecanisno utilizado, segundo alguns professores, imposto pelo sistema acadêmico, sem um planejamento mais dinâmico por parte dos professores.

Tomando-se por base a última greve, ocorrida nesse ano de 2010 na rede oficial de ensino do estado de São Paulo, segundo os docentes participantes do movimento, os veículos de comunicação tiveram um papel bastante tendencioso, a favor do governo,o que trouxe alguns efeitos negativos, pela omissão das informações verídicas, tornando-se uma estratégia para manipulação da opinião pública.

Os jornais, representantes da mídia escrita, noticiaram o fato de maneira rápida, com um breve resumo do conflito, que segundo eles, era proveniente da insatisfação dos professores temporários, que estariam revoltados por terem de se submeterem a uma avaliação para verificar suas qualificações profissionais.

Segundo ainda os professores, o desempenho deles foi insuficiente, em virtude de um boicote de alguns que apesar de comparecerem ao local da prova, se recusaram a responder as perguntas do teste. Esse fato foi omitido pela mídia, ainda de acordo com eles, numa tentativa de desmerecer o nível educacional dos professores, o que certamente enfraqueceria o movimento.

Eventos da Greve dos Professores

Continua

Continua

Apesar de uma passeata realizada na Avenida Paulista no ultimo dia 12 de março do corrente ano,segundo os manifestantes, a imprensa paulista não deu a devida cobertura ao fato, apesar da grande multidão que aderiu ao movimento, com repercussão até na internet, não ressaltando o motivo da greve e sim, os transtornos causados no trânsito, e as consequências negativas para o ensino dos alunos e a preocupação dos seus responsáveis.

Segundo os professores uma boa cobertura jornalística seria aquela que informasse os motivos da greve e as causas que a provocaram, de maneira séria e realista, no entanto o que se viu foi uma tentativa de desqualificá-la, questionando suas origens e de seus participantes. De acordo com os docentes que participaram do movimento, por trás dessa manipulação das mídias, há um componente eleitoral e político para com o governo do Estado.

Isso acarretou uma nova greve no dia 19 de março, depois de 15 dias, não havendo nenhuma negociação durante esse periodo por parte do governo. As leis criadas pelo governo do estado de São Paulo, criando novas regras para contratação dos docentes (LC1093) e para aumento de salários (LC1097), não foram bem aceitas pela classe acadêmica que tem algumas criticas em relação e elas, pois declaram que essas medidas tornam o trabalho da categoria cada vez mais precário.

Segundo ainda os professores,eles são sempre apontados,pelo governo e mídia, como causadores da crise que se estabelece na escola. Eles ressaltam que o modelo de educação dividida e padronizada, onde há a competição por maiores salários e cobranças de provas,que supostamente avaliam a educação,são pautadas nos interesses políticos.

Cabe aqui, uma análise mais profunda da questão não especificamente dessa greve em São Paulo, mas as que acontecem de modo geral, no setor educacional em todo pais, onde de um lado estão os professores e políticos, e do outro, alunos e seus estudos que já são precários e negligenciados e responsáveis aflitos sobre o rumo das negociações feitas para o fim da greve. A População deve estar consciente de todos os caminhos que levam a uma determinada categoria profissional a optar pela realização da paralisação de suas atividades, para isso deve sempre se manter informada, além das mídias, tentando por conta própria obter fontes fidedignas, pois o que leva ao desenvolvimento de um país é uma população consciente e bem informada, segura de suas posições políticas e sociais.

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Categoria(s) do artigo:
Curiosidades

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