Veja o legado que grandes exposições de arte nos deixaram
As exposições de arte não são apenas um monte de objetos artísticos reunidos para visitação pública. As exposições podem revelar tendências, a cultura de um povo ou até movimentos populares.
A China realizou este ano uma exposição universal com objetos de todos os lugares do mundo, e terá objetos de 192 países, e mais 48 organizações do mundo também terão objetos expostos.
A Expo Xangai é a maior exposição internacional, e exibirá inovações tecnológicas, industriais e urbanas.
Os chineses esperam aproximadamente 70 milhões de visitantes durante o período de seis meses da exposição.
A China está investindo alto no evento e gastou cerca de US$4 bilhões para organizar o evento, e US$54 bilhões para estruturar a cidade para receber os visitantes.
Os pavilhões da exposição chamam tanta atenção quanto a exposição em si.
Participação brasileira
O Brasil vai participar da exposição, e gastou R$50 milhões para fazer parte da exposição. O pavilhão brasileiro foi inspirado no conceito “Cadeira Favela” dos Irmãos Campana.
O tema é “Cidades Pulsantes: Sinta a vida das cidades brasileiras”, e os expositores brasileiros afirmam que a exposição vai mostrar a realidade brasileira, com toda a sua criatividade e irreverência.
Alguns projetos que serão apresentados no setor de urbanismo pelo Brasil são o Cidade Limpa (medida contra a poluição visual em São Paulo) e o projeto de Porto Alegre em que as necessidades municipais são debatidas com os habitantes da cidade.
O impacto das exposições
Esse conjunto de idéias que serão discutidas pode ajudar a moldar como as cidades serão no futuro. Casos semelhantes já aconteceram em outras exposições, onde o impacto e significado delas permaneceu mesmo após o término do evento.
Conheça alguns exemplos
Torre Eiffel, na França
A torre mais famosa e um dos monumentos mais importantes do mundo foi concebida para ser marco de uma exposição, a entrada que dava acesso aos pavilhões.
A exposição foi a Expo Paris, acontecida em 1889.
A Torre foi idealizada por Gustavo Eiffel, o engenheiro que ainda teve a honra de emprestar seu nome à torre.
O sucesso da torre foi tanto que mesmo depois da exposição ela não foi desmontada, permanecendo como um dos símbolos da França.
Telefone, na Filadélfia
O telefone foi a atração principal da feira que ocorreu em 1876, no Estado da Filadélfia nos Estados Unidos.
O aparelho foi inventado por Alexander Graham Bell, e a invenção do escocês encantou a feira daquele ano e é utilizada até hoje.
Cúpula Geodésica, Canadá
A Expo de Montreal, ocorrida em 1967, deixou como legado um trunfo arquitetônico, a Cúpula Geodésica, que utiliza elementos triangulares para conferir resistência e leveza à construção.
O responsável pela obra foi Richard Buckminster.