Como eram os Haréns?

Muita coisa do que era dita sobre eles não passa de lenda!

A imagem popularizada dos haréns é a de um lugar cheio de belas mulheres, que estão lá esperando a visita do Sultão ou dono do harém.

Na verdade, as coisas não eram tão simples assim. Existiam várias regras e protocolos a serem seguidos, e até a mãe do Sultão participava ativamente das atividades do harém.
A organização também era muito importante. Afinal, eram utilizadas até escalas para saber quem seria a mulher que passaria a noite com o dono do harém – ele não podia escolher não!
Para manter toda essa organização, a hierarquia dos haréns era muito rígida: existiam as escravas, amantes e esposas oficiais.

A origem das mulheres não era nada nobre: a maioria estava lá obrigada, eram prisioneiras de guerra, moças pobres do povoado e até “presentes” de outros líderes políticos para o dono do harém.

Ainda existem haréns em regiões mais conservadores dos países árabes, mesmo com toda a discussão sobre o tema e a condenação dos países Ocidentais.
O harém mais famoso que já existiu foi o situado no palácio Topkapi, durante os séculos 16 e 17. Este palácio ficava onde hoje se situa a cidade de Istambul, na Turquia, e chegou a contar com até mil mulheres.
O dono do harém era o sultão do poderoso Império Otomano, e hoje em dia as portas do palácio estão abertas a visitação popular.

Como Funcionavam os Haréns

Hierarquia das mulheres: a mulher mais poderosa do harém não nenhuma das odaliscas, por mais que fosse favorita – era a mãe do sultão! Ela era responsável por aprovar ou não as mulheres, antes delas entrarem no harém – a mãe também escolhia a odalisca que passaria a noite na suíte imperial, com o sultão.

Depois da mãe, a mais importante era a esposa favorita. No total, eram quatro mulheres que podiam ser esposas do sultão. Isso lhes garantia regalias: possuíam quartos e eunucos particulares.

As próximas da fila eram as amantes oficiais. Eram escravas muito belas e educadas, e sua função era cantar e dançar para o sultão.
Geralmente tinham direito a apenas uma noite com o sultão – se tivessem a “sorte” de engravidar, passavam a ser amantes oficiais, pois supostamente seriam mais férteis, aumentando a chance de gerar descendentes.
Por último vinham as odaliscas. Elas eram responsáveis pelo serviço doméstico, mas se destacassem podiam chegar a ser amantes.
Exclusividade: para garantir a exclusividade do sultão, os funcionários do harém eram castrados (os famosos eunucos). Assim, ficava garantido que todos os filhos gerados no harém seriam mesmo do Sultão.
Até mesmo os irmãos do sultão não podiam desfrutar do harém: eles moravam em aposentos que davam de frente para o harém, mas não tinham acesso a ele.

Sultão

Andressa Silva.

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Curiosidades

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