Faz algumas décadas que Embraer apresentou o Tucano, um modelo de avião que mudou totalmente o modo de treinamento de pilotos do exercito brasileiro. Depois de muitos períodos de problemas na economia mundial e de remoções de elementos na mecânica do avião em decorrência da questão econômica, obrigando o remodelamento do treinamentos dos pilotos, o Tucano da Embraer continua com potencial no mercado.
A partir do começo dos anos dois mil, inúmeras inovações tecnológicas ocorreram no setor da aviação. Toda essa revolução na tecnologia da aviação aconteceu tanto em relação aos sistemas eletrônicos utilizados, quanto nos sensores e nos armamentos gerando forte impacto no setor militar brasileiro e, também, permitiu que uma quantidade significativa de peças em desuso de plataformas de aviões construídos com finalidades diferentes fossem reciclados.
Avião Tucano Embraer
O treinamento dos pilotos foi diretamente impactado por esses fatores citados. Essas condições de tecnologia citadas exigem habilidades mais especificas dos pilotos, sendo que algumas dessas habilidades não eram nem mesmo imaginada antes dos anos dois mil. Anteriormente a esse período, os aviões e os modos de treinamento dos pilotos, ambos, restringiam se a treinar um piloto em função do que havia sido desenvolvido a fim de se adequar aos sistemas operacionais existentes. Durante o período de desenvolvimento tecnológico da aviação nacional, o treinamento desses pilotos visava ser fluido o suficiente para acompanhar as tecnologias coexistentes.
Uma das motivações que levaram a essas inovações foi o final da guerra fria, que veio com ameaças diferentes do início da guerra. Mesmo não atingindo diretamente o Brasil, esse novo quadro geopolítico se mostrou como uma necessidade de tecnologia capaz de proteger fronteiras desprotegidas e regiões pouco habitadas. A Embraer considerou todos esses fatores quando iniciou o planejamento da construção do Tucano, uma aeronave perfeita para responder às demandas das presentes e futuras condições de treinamento de vôo militar. Nomeado como Super Tucano, essa recente aeronave turboélice militar e multifuncional possui tecnologia a qual fazem o mesmo se destacar dentre as demais aeronaves do setor militar, é a mais nova evolução da aeronave que o antecedeu, conhecida como Tucano, outra aeronave popular por diversos forcas militares de todo o mundo.
Qual É O Diferencial do Tucano?
As aeronaves Tucano são de fabricação da Embraer e de posse da Força Aérea Brasileira, conhecida pela sigla FAB. Elas são utilizadas tanto para o treinamento de pilotos militares como para ataque no solo, sendo que normalmente esse último caso acontece em missões aéreas visam interromper o curso de aeronaves que voam em dentro do Brasil sem as devidas permissões. Essa aeronave é a mais usada pela aeronáutica nacional sendo, também, vendida pelo Brasil para outros países, como por exemplo Argentina, França, Inglaterra, Honduras, Egito, Qatar, Iraque, Colômbia entre outros. Um notório comprados dessa aeronave brasileira, desde o ano de 2011, é os Estados Unidos da América.
A versão EMB 312 é uma aeronave turboélice, a qual tem a função de servir tanto para treinamento como para atividades de menor gravidade, e operou pela primeira vez no ano de 1980, com os modelos iniciais, ao todo cento e trinta e três, liberados a partir do ano de 1983. Na Força Aérea Brasileira, o avião recebeu a sigla de T-27 e foi usado pelo primeiro Esquadrão de Instrução Aérea, conhecido como esquadrão Cometa.
Modelo
Cerca de seiscentas aeronaves foram produzidas ao longo dos anos. A evolução do Tucano é o Super Tucano, conhecido pela sigla EMB 314, é também uma aeronave turboélice, desenvolvida para treinamentos e ataque de menor gravidade e complexidade tática, é muito usada na região da floresta amazônica do Brasil, estando relacionada ao projeto SIPAM/SIVAM.
A princípio, a aeronave Super Tucano foi desenvolvida a partir de uma solicitação da Real Força Aérea britânica, acarretando em mudanças no projeto da primeira versão do avião. Essa nossa aeronave deveria estar em condições de voar em baixa altitude para interceptar, inclusive, helicópteros.
Mesmo com alguns fracassos em licitações estrangeiras, a Embraer não parou de melhorar a aeronave Tucano, a qual de início tinha a finalidade única de treinamento como dito no começo do texto. A adesão do modelo Tucano em missões de interceptação de aeronaves não identificadas deu início no projeto SIPAM/SIVAM ainda na década de noventa pelo governo brasileiro. Outras aeronaves, juntamente do Tucano, passaram a patrulhar as fronteiras da floresta amazônica brasileira.
A Força Aérea Brasileira foi a instituição que desenvolveu toda a tecnologia da aeronave. Um famoso caso de interceptação de aeronaves não identificadas pela FAB com o Tucano aconteceu no ano de 2009, quando um pequeno avião doméstico que tentava entrar no país portando drogas foi abatido pela FAB na região do estado de Goiás. Nesse acontecimento a aeronave não identificada se recusou a obedecer as ordens da FAB, obrigando os pilotos do Tucano a dispararem contra esse outro avião, até que essa aeronave tivesse que pousar forçadamente para se identificar e as devidas providencias legais serem tomadas.
A Flexibilidade da Tecnologia Nacional
A aeronave Super Tucano é desenvolvida para poder portar uma quantidade determinada de armas como a de qualquer avião de caça– tanto os modelos convencionais como os inteligentes. Esse mesmo conjunto de armas é completamente integrado a rede de aviônicos.
Armamento Eficiente
O Super Tucano comporta duas metralhadoras, com duzentos tiros cada uma e estando cada uma dessas armas em um asa. Possui porte ainda para mais de mil quilos de armamento dentro de si. O modelos ainda possui mais de um tanque de combustível interno, com a finalidade de voar, sem a necessidade de pouso, por longas distâncias.
Caso seja o desejo de uma determinada Força Aérea aumentar o potencial de ataque da aeronave, o Super Tucano pode também acoplar canhões nas localidades próximas da metralhadoras. Esse foi somente o exemplo mais visível de adaptabilidade desse modelo. Sabe ainda que alguns outros tipos de armamentos e modificações podem ser feitos na aeronave. E essa é a razão pelo sucesso dessa tecnologia brasileira.
