Conheça as Conquistas das Mulheres na Política

As mulheres pelo mundo ainda enfrentam desigualdades em comparação com os homens, um reflexo das sociedades passadas, quando a mulher era submissa e a sua obrigação era cuidar dos filhos, do marido e da casa. Mesmo depois de tantos anos, essa cultura ainda permanece em alguns países, e em outros, apesar da sociedade encarar a mulher de outra forma, ainda acontecem casos de mulheres que se deixam dominar pelos homens. Se por um lado, a mulher ainda sofre preconceito, tem um salário inferior ao do homem, mesmo quando exerce a mesma função no trabalho, é obrigada a seguir as regras impostas pelo marido, em algumas culturas, ela conquistou muitas outras coisas. O direito de voto, de estudar, de poder ser independente e entre tantas conquistas, o direito de ser uma representante do povo na política. Uma das maiores representantes que já teve na política do sexo feminino foi Margaret Thatcher, apelidada de “Dama de Ferro”, que dá a ideia do tamanho da sua força. Ela foi o primeiro-ministro do Reino Unido entre os anos de 1979 e 1990. Mas, não é só o nome de Margaret Thatcher que figura entre as principais representantes femininas na política, destacam-se também: a chanceler da Alemanha, Ângela Merkel, o primeiro-ministro da Índia, Indira Gandhi, primeiro-ministro de Israel, Golda Meir, primeiro-ministro da França, Edith Cresson e primeiro-ministro do Canadá, Kim Campbell, entre outras. Nas Nações Unidas, o posto de Secretário Geral ainda não foi ocupado por uma mulher, mas Asha-Rose Migiro, da Tanzânia chegou bem perto representando o sexo feminino, quando assumiu o cargo de Vice-Secretária Geral do órgão internacional.

Mulheres na Política no Brasil

Na história do Brasil, ainda no reinado, mulheres já participaram da política e tiveram cargos de importância. A primeira delas, em 1815, a Chefe de Estado era D. Maria I, a rainha que reinou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, entre outras nações, que pertenciam a Portugal. O seu reinado aconteceu durante a oficialização do Brasil como colônia portuguesa, na época, a cidade do Rio de Janeiro era a capital do país. A segunda representante do sexo feminino que também foi Chefe de Estado foi D. Leopoldina, o seu reinado foi em 1822. Contam os relatos históricos, que ela teve grande influência na Independência do Brasil. A terceira representante do sexo feminino na história do Brasil reinou por vários anos: entre 1870 e 1871, entre 1876 e 1877 e entre 1877 e 1888. Era D. Isabel, e foi durante o seu momento como Regente no Brasil que foi assinada a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. D. Isabel ficou eternizada pela história como a “Redentora”. Se na época do Império, o Brasil teve 3 representantes do sexo feminino, o mesmo não aconteceu durante boa parte da o Brasil República. Nesse período, até mesmo os direitos políticos foram negados a elas, votar e ser candidata eram expressamente proibidos. O quadro da falta de direitos políticos para as mulheres só mudou com a entrada do então Presidente da República, Getúlio Vargas, no ano de 1932. A partir desse momento as mulheres tiveram direito de votar e de também concorrer a cargos políticos durante as eleições.

Mulheres na Política no Brasil

Mulheres na Política no Brasil

As Mulheres Mais Importantes da Política Brasileira

  • A primeira mulher a assumir o governo de uma cidade de América Latina foi uma brasileira chamada Alzira Soriano. Ela foi eleita em 1929, para assumir o governo da cidade de Lajes no Rio Grande do Norte com 60% dos votos válidos. Em primeiro de janeiro de 1930 ela assumia a prefeitura e entrava para a história das conquistas femininas.
  • A primeira mulher a ocupar uma cadeira em Brasília no Congresso Nacional foi Carlota Pereira de Queirós. Em 1933, ela tornava-se a primeira deputada federal do Brasil.
  • Depois de conquistar o Congresso Nacional foi a vez da mulher ocupar uma das cadeiras do Senado. A conquista veio anos mais tarde que aquela de Carlota. Somente em 1979, o Brasil tinha a sua primeira representante feminina como senadora, Eunice Michiles.
  • Para assumir um cargo no ministério as mulheres não tiveram que esperar tanto, quanto para assumir uma cadeira no Senado, praticamente 3 anos depois. De 24 de agosto de 1982 até 15 de março de 1985, o Brasil teve no ministério a primeira mulher, Esther de Figueiredo Ferraz. Ela assumiu o Ministério da Educação e Cultura.
  • No de 1986, mais uma conquista, mais uma representante feminina, Iolanda Fleming, foi a primeira mulher a governar um estado no Brasil. No mesmo ano, Maria Luíza Fontenele, entrava para história como a primeira mulher a assumir uma prefeitura de uma capital estadual do Brasil.
  • Três anos depois era vez de outra mulher entrar para história, Luíza Erundina, passou a ser a prefeita da maior capital do país, São Paulo. No mesmo ano, Maria Pio de Abreu, do Partido Nacional se candidatou a presidência da República. Apesar de não ter tido um bom desempenho nas urnas, entrou para história como a primeira candidata mulher para assumir a presidência no Brasil, na primeira eleição direta do nosso país.
  • Já num governo eleito pelo povo, mas uma mulher entrava para história, Zélia Cardoso de Mello foi convidada pelo então presidente da República, Fernando Collor para assumir o Ministério da Fazenda, em 1990.
  • As conquistas das mulheres na política brasileira tiveram o seu auge com a chegada de uma delas na presidência da República. Apoiada pelo então presidente Lula, como a sua sucessora, Dilma Rousseff do PT foi eleita presidente em 2010. Dilma chegou à presidência depois da disputa do segundo turno.

Atualmente no Brasil e no mundo, as mulheres na política, apesar de fazerem parte ainda da minoria, não são mais novidade. Elas têm sido bem aceitas pela sociedade, que as escolhem nas urnas e respeitadas pelos colegas, como representantes legítimas do povo. Além disso, as mulheres políticas demonstram grande força e habilidade na hora de resolver questões delicadas e polêmicas, o que dá a elas ainda mais crédito diante a população comandada e o resto do mundo.

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Categoria(s) do artigo:
Cultura

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