Falando-se em termos clínicos, a apneia é quando há suspensão da respiração, de forma voluntária ou involuntária.
No caso da natação, o mergulho em apneia consiste em um esporte que contempla várias modalidades.
Elas se caracterizam em um mergulho onde o atleta se mentem submerso, ou percorrendo a maior distância possível, ou indo à máxima profundidade que conseguir sob a água sem que, para isso, ele precise usar equipamentos para respirar, usando somente a reserva de ar que ele têm nos pulmões.
E pode ser praticado tanto em rios, mar, piscinas ou lagos.
Dicas Para Melhorar a Apneia da Natação
Você quer aumentar o tempo que ficar debaixo d’água sem fazer muito esforço? Quando uma pessoa pratica um esporte, ela costuma se preocupar mais com os resultados do que com a sua própria respiração. Esse quesito é fundamental para que uma pessoa consiga realizar qualquer atividade.
É por esse motivo que o treinamento de apneia é essencial para quem deseja melhorar o seu desempenho, seja em esportes aquáticos ou não.
Só para recapitular, a apneia é a interrupção da respiração de forma momentânea. Os esportistas aquáticos treinam a apneia com frequência. Afinal de contas, as técnicas usadas ajudam muito a elevar a capacidade dos pulmões, além de também ajudar muito na recuperação após grandes esforços.
Assim, o treinamento da apneia ajuda tanto o pulmão, quanto a adaptação física, psicológica e fisiológica do esportista.
Mas vale lembrar que o treino deve ser realizado por um apneista profissional, que tenha capacidade de socorrer o iniciante, caso aconteça algum imprevisto.
O treinamento pode ser por apneia estática, realizado em uma piscina. Nesse caso, a pessoa começa inspirando e expirando por dois minutos.
Depois, ela realiza a apneia máxima, que é onde há a interrupção da respiração. É nesse momento que os exercícios submersos são realizados, de acordo com orientação do profissional.
Há também o treino em movimento. Nesse caso, também se trabalha a resistência física do indivíduo além da respiração. Além disso, o equilíbrio e o controle da mente do indivíduo também são trabalhados nesse tipo de treino.
A última modalidade de treino é a que acontece fora d’água. Ela também pode ser realizada como se fosse caminhada. Nesse caso, são feitos vários tipos de exercícios de mínima, de média e de alta recuperação do ar, com o indivíduo mantendo passos constantes e energéticos, sempre mantendo o ritmo.
O principal objetivo é fazer com que o corpo de adapte à uma quantidade elevada de gás carbônico, e pouco oxigênio nos pulmões. Além de estimular o exercício da musculatura respiratória e elevar a elasticidade da caixa torácica.
Benefícios do Treino de Apneia na Natação
O treino de apneia melhora demais o desempenho de todo atleta, principalmente dos esportistas aquáticos. Assim, a apneia voluntária tem a capacidade de agir diretamente tanto no corpo quanto na mente dos praticantes.
Como a quantidade de oxigênio liberada é menor, os músculos se fortalecem muito mais, contribuindo para uma melhor metabolização de ácido lático. Além disso, o número de glóbulos sanguíneos também aumenta. Com isso, o transporte de oxigênio para o organismo é mais rápido.
Durante o treino, desenvolve-se bastante a concentração também, melhorando o autoconhecimento. E isso é bom, pois reflete de forma positiva tanto no lazer quanto nas atividades profissionais.
Durante o treino de apneia, é liberada endorfina, que afeta o emocional dos praticantes também, ajudando de forma positiva nesse campo.
Dicas e Truques de Apneia na Natação
Abaixo, vamos descrever algumas dicas e truques de apneia na natação que vão te ajudar muito. Mas é fundamental não executar nenhuma dessas técnicas sozinho. O ideal é ter um profissional por perto, para o caso de algum problema ou imprevisto. Acompanhe abaixo:
1 – Comece fazendo treinando o estiramento pulmonar. Para isso, inspire profundamente, até perceber que encheu todo o peito. Em seguida, expire forte, de maneira que você consiga eliminar todo o ar do pulmão.
2 – Inspire o máximo de ar que puder, enchendo bem a região abdominal e o pulmão. Em seguida, prenda brevemente a respiração por 5 segundos.
3 – Quando estiver dentro da piscina, coloque a cabeça dentro d’água, deixando as costas para fora, mais perto da superfície. Mantenha os músculos relaxados. Espere o máximo que conseguir ficar. Quando você sentir contrações no diafragma, é sinal de que está próximo do seu limite.
4 – Na piscina, inspire e depois expire fora d’água por dois minutos. Em seguida, fique dentro da água o maior tempo que conseguir.
Uma dica é praticar exercícios aeróbicos fora da água também. Eles ajudam muito na respiração e no condicionamento físico também.
Para muitas pessoas, conseguir manter a respiração de bruços, posição dos nadadores na maior parte dos estilos, que é conhecida por decúbito ventral, não é algo fácil. No caso de pessoas que nunca nadaram de verdade, manter o rosto em imersão na água já é o suficiente para uma grande preocupação.
No entanto, apesar de parecer difícil, essa situação é fácil de superar, pois é algo muito comum. À medida com que o indivíduo vai praticando, a troca de ar tende a se tornar ao super natural para o praticante.
A pessoa vai ganhando mais domínio da boca e do nariz, e começa a se adaptar a um funcionamento diferente da respiração, ideal para o ambiente aquático, onde há mais ocorrência de movimentos voluntários.
É por esse motivo que, nas primeiras vezes que a pessoa tiver o contato com a água, este deve ser de forma progressiva. Aos poucos o indivíduo irá se adaptar. O ideal é começar molhando o rosto.
O segundo passo pode ser colocar o rosto dentro d’água e abrir os olhos. Em seguida, pode-se partir para os exercícios de respiração. E ir nesse ritmo, até conseguir dominar a respiração.
Logo, poderão ser passadas as primeiras técnicas para a respiração na natação, que são aquelas técnicas que serão, de fato, usadas no decorrer da travessia de uma raia. Pois o nadador terá que “recarregar” o fôlego várias vezes, até passar de um extremo ao outro na piscina.