O Que é Terapia Genética?

Entende se por terapia genética o transporte de material genético com a finalidade de prevenção ou de cura de uma doença qualquer. Em relação as doenças provocadas pela genética, em que um determinado gene se mostra com algum defeito ou está ausente, como solução tem se a terapia genética que se resume basicamente na transferência da versão saudável de um certo gene para o organismo doente, a fim de reverter o quadro do paciente. Apesar de lidar com genética, esse é um procedimento de pouca complexidade, entretanto, conforme você observará a seguir, é preciso que haja vários pré-requisitos para que essa terapia possa ser feita e apresente bons resultados.

O Que é Terapia Genética?

O Que é Terapia Genética?

O Isolamento Do Gene é a Fase Inicial Da Terapia

Um gene qualquer é um conjunto de DNA o qual nos informa como proceder devidamente quando se deseja sintetizar uma proteína, por exemplo. Transportar um gene é transportar uma parte especifica do DNA. Desse modo é preciso, primeiramente, saber qual é a parte correta a ser manuseada desse DNA.

As doenças de motivação genética de que se têm conhecimento estão por perto do numero cinco mil, sendo cada uma delas motivadas por uma específica alteração genética a qual difere das demais doenças. Para dar início a terapia genética, deve se fazer a identificação do gene que causa essa doença. Conseqüentemente, através das técnicas da biologia molecular consegue se separar uma parte do DNA a qual possui esse determinado gene. A primeira fase do tratamento é conhecida por isolamento genético ou, também, por clonagem do gene.

Qualquer tipo de doença, segundo a teoria, pode ser  tratada pela terapia genética, desde que o gene motivador da doença esteja isolado para fazer a transferência do mesmo. Devido aos avanços da biologia molecular a fase inicial da terapia é considerada simples quando comparada ao modo como era feita no inicio desse tipo de terapia. A tecnologia mais recente é capaz de isolar uma grande quantidade de genes motivadores de doenças genéticas, fato que ajuda no estudo e catalogação de genes ainda desconhecidos.

Esse Tipo De Terapia é Feita In Vivo Ou Em Ex-vivo?

São essas condições que definirão qual é o foco da transferência genética. As etapas da terapia genética in vivo fazem com que a transferência do DNA ocorra diretamente para as células ou para os tecidos da pessoa. Já nas fases da terapia de modo ex-vivo, o DNA é inicialmente transportado para as células isoladas de um determinado organismo, as quais foram inicialmente desenvolvidas em laboratório. Essas células isoladas na fase seguinte são modificadas para então serem introduzidas na pessoa a qual está com a doença. Esse tipo de terapia acontece de maneira indireta e leva mais tempo para dar resultados, entretanto permite uma maior eficácia do transporte e a chance de escolha e maior quantidade das células geneticamente modificadas previamente a reintrodução.

Como é Feita a Transferência Do DNA Para a Célula Hospedeira?

O processo de transferência do DNA in vivo ou em ex-vivo possui igual finalidade: o gene precisa ser transportado para o interior das células, e estiver inserido na célula hospedeira, deve resistir por um longo tempo. Durante esse tempo, o gene necessita fazer a produção de enormes quantias de proteína a fim de aniquilar com o defeito genético. Todo esse processo se resume em uma única frase: o gene sem defeitos necessita comportar se de maneira eficiente no organismo receptor.

O procedimento mais simplório seria, obviamente, fazer a injeção do DNA literalmente dentro das células ou dos tecidos do organismo doente. Porém, quando se faz a terapia desse modo, o sistema doente não consegue se recuperar, pois o material genético desnudo praticamente não demonstra atividade alguma nas células. Contudo, essa proposta falha de terapia exige que a injeção seja feita em uma única célula ou em conjuntos de células do doente  a ser tratado. Por essa questão, a maior parte das técnicas mais recentes de terapia genética resultam no uso de vetores, a fim de transferir o determinado material genético até as células hospedeiras.

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Entenda Os Vetores Virais

Os vetores virais são vírus os quais foram manipulados geneticamente, a fim de  diminuir o poder de ação desses vírus, sem que seja findada por completo a capacidade de infecção das células do hospedeiro. Baseado nas técnicas da engenharia genética sabe se que há a possibilidade de somar ao material genético do vírus o gene o qual se deseja fazer a transferência para a célula hospedeira. Sendo assim, o vírus manipulado geneticamente quando estando na célula, carrega consigo uma ou mais cópias do gene determinado.

Já os retrovírus têm a função de integrar o material genético de si próprios para o interior dos cromossomos da célula doente. Logo depois, o gene será colocado no genoma das células hospedeiras e, poderão desse modo serem transportados para todas as células filhas das células infectadas. Os retrovírus geneticamente modificados infectam apenas as células as quais estiverem se proliferando.

No caso dos lentivírus, a exemplo do HIV, podem ainda transportar o material genético para células as quais não proliferam, como por exemplo os neurônios e também as células do fígado.

Existe também os adenoassociados de vírus que conseguem ainda integrar o seu respectivo material genético ao cromossomo da célula hospedeira. Os adenoassociados possuem a vantagem de não serem ofensivos ao organismo quando comparados com os retrovírus, porém não têm a capacidade de transferir genes de maiores dimensões.

Outro tipo de vírus são os adenovírus, os quais não têm a capacidade de integrar o respectivo material genético ao cromossomo da célula hospedeira. Os adenovírus conseguem transferir genes de enormes dimensões, porém a expressão dos mesmos dura por pouco tempo.

Existe ainda mais uma série de definições sobre a terapia genética, como por exemplo os vetores não virais. Entretanto o que foi apresentado é basicamente como acontece uma terapia genética qualquer.

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Categoria(s) do artigo:
Ciência

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