Meninas Escravas

Desvendou-se recentemente que uma mulher no Norte de nosso país vendera a filha por meia dúzia de tostões. Todos estão impressionados com o caso, mas esta história é milenar e continua a acontecer hoje no mundo todo e não apenas em nosso país. Na verdade a maioria das meninas negociadas como escravas vão para a Europa. Meninas escravas lotam casas de prostituição de vários países. Grande parte delas é oriunda da América ou do ocidente. Pequenos fazendeiros da China não podendo arcar com a educação das crianças, vendem suas filhas para serrem escravas sexuais de barões da política, empresários e turistas. Algumas meninas escravas chegam a valer um mês de alimentação para seus pais.

Casos de meninas escravas famosos como o da garota Shyima Hall nascida no Egito e vendida no ano de 2000 a um casal que a levou para os EUA e a mantinha trancada em uma garagem, onde vivia em condições subumanas, são comuns. Isto prova que mesmo nos países do Islamismo isto é um acontecimento normal. Neste sentido parece que a humanidade ainda vive na pré-história, pois em conformidade com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA este é o crime que mais tem se desenvolvido no mundo. Aí interferem fatores como a pobreza, o poder da educação que falta, casos de mães solteiras, preconceito contra mulheres, e simplesmente ambição por dinheiro.

Mulheres

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Assim meninas escravas são seviciadas, espancadas, abusadas psicologicamente, confinadas em boates onde são obrigadas a beber muito para fazer com que o cliente amplie seus gastos, passam frio e fome e são vítimas ainda de outros sofrimentos inalcançáveis para a imaginação de pessoas com qualidade de vida. Além das meninas escravas que são utilizadas pelas quadrilhas do submundo do sexo pago, há em países como o Brasil a escravidão rural. Não é mais violenta, mas é igualmente preocupante e atinge inclusive crianças. De acordo com o Ministério do Trabalho e do Emprego, em nosso país, foram retiradas das garras da escravidão mais de 32 mil pessoas entre 1995 e 2008, o que é um desses recordes esquisitos e bizarros de que se tem notícia.

No caso da garota Shyima, depois de ser resgatada da família que a escravizara, os representantes da imigração americana lhe perguntaram se preferia voltar para sua família no Egito ou ter um lar adotivo com uma família equilibrada. Esta que é uma das poucas ex meninas escravas, não mostrou dúvidas ao escolher ficar no novo país. Hoje ela tem a oportunidade de ser uma adolescente comum, livre da escravidão sexual, bem diferente da maioria das garotas que passam pelo que ela passou. Acaba de receber uma indenização do casal que a tratara daquela forma e escolheu uma família que a ama. Em alguns casos de meninas escravas, ao contrário de Shyima, os finais felizes não passam de sonhos depois de um adormecer em lágrimas.

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